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O RÁDIO E SUA UTILIDADE!

Clemildo: Programa Coração Apaixonado/Rádio Bonsucesso 1991. (foto arquivo)
CLEMILDO BRUNET* Quem acompanha a evolução do Rádio vê que este tipo de veículo de comunicação não está ultrapassado. A despeito de muitos avanços na tecnologia empregada nos dias atuais, o Rádio ainda supera as barreiras atingindo números sem fim de preferência popular. Onde existe habitante o Rádio está presente. Na minha concepção o rádio é o maior meio de comunicação de massa. O termo “meio de comunicação” refere-se ao instrumento ou à forma de conteúdo utilizada para a realização do processo comunicacional. Quando referido a comunicação de massa, pode ser considerado sinônimo de mídia. A importância deste fato está no ouvinte e no raio de alcance que o rádio tem através de suas ondas no ar. Todos nós fomos acostumados a ouvir rádio desde os nossos antepassados. O começo da história do Rádio foi marcado pelas transmissões radiofônicas, sendo a transcepção utilizada quase na mesma época. Consideram alguns que a primeira transmissão radiofônica do mundo foi realizada em 1906, no EUA por Lee de Forest experimentalmente para testar a válvula tríodo. No Brasil a primeira transmissão foi realizada no Centenário da Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1922 em que o Presidente Epitácio Pessoa, acompanhado pelos reis da Bélgica, Alberto I e Isabel, abriu a exposição do Centenário no Rio de Janeiro. O discurso de abertura de Epitácio Pessoa foi transmitido para receptores instalados em Niterói, Petrópolis e São Paulo, através de uma antena instalada no Corcovado. Iniciava-se a primeira estação de Rádio do Brasil, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Fundada por Roquette Pinto a Rádio foi doada ao Governo em 1936 e existe até hoje, mas com o nome de Rádio MEC. No início do rádio a leitura que se tinha era do ouvinte passivo. Ele apenas ouvia o que era transmitido pelo rádio e de boca em boca a informação era levada ao conhecimento de outras pessoas. Aqui em Pombal quando menino costumava ouvi um cidadão que fazia um relato completo das notícias da “Voz do Brasil” e outros noticiosos que o Rádio trazia na época. Hoje o ouvinte é agente ativo no rádio participando da interatividade oferecida pela produção de programas radiofônicos, sejam eles musicais ou noticiosos. Os fatores primordiais do Rádio são: Educar, informar, entreter e mobilizar a sociedade civil. Fiz escola no Rádio e no passar dos anos aprendi muitas lições proveitosas para o exercício de minha profissão com o desejo ardente de dar o melhor para os meus ouvintes. Quando assumi a condição de âncora de Jornal falado e chefe de redação da Rádio Bonsucesso nos idos de 1989 a 1992, lia e devorava até classificados de jornais impressos. Atualmente o Rádio tem avançado em sua área como o maior meio de comunicação de massa. Recentemente um estudo encomendado pela ABERT – Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV a Fundação Getúlio Vargas (FGV), dá conta que as Rádios no Brasil cresceram no faturamento o ano passado chegando à cifra de R$ 1,67 bilhão. O estudo revela que a venda de espaço publicitário rendeu ao setor R$ 1,4 bilhão. Deste total, 89,2% são provenientes de publicidade, sendo que 58,2% da contratação de espaço via agencias enquanto 31% por meio de ações diretas das emissoras de rádio. De acordo com os dados da FGV, as emissoras comprometem a maior parte de sua receita com custeio, pagamento de impostos e de salários 62,9%. As rádios AM reservam sete vezes mais espaço para a música nacional 21,1% do que para a estrangeira e ocupam 41,7% de seu tempo com programas informativos (jornalismo e variedades). Nas emissoras FM a música nacional também predomina, com 37,5% a pesquisa revela ainda que o setor foi responsável por 302 mil empregos diretos e indiretos. “Outra questão importante revelada na pesquisa é a participação da mídia rádio no bolo publicitário, permitindo ao público o tamanho dos investimentos feitos do rádio no Brasil de R$ 1,6 bilhão, segundo a FGV, diferente da pesquisa anterior do projeto Intermeios que havia pesquisado apenas dados das cem maiores rádios do País. A pesquisa da FGV, por exemplo, abrangeu mais de 900 rádios, ou nove vezes mais, trazendo, assim, dados muito mais precisos do meio no estudo idealizado pelo presidente da ABERT, Daniel Pimentel e realizada pela experiente e eficiente Fundação Getúlio Vargas”, comentou o presidente da Associação das emissoras de radiodifusão da Paraíba (Asserp) empresário Eduardo Carlos, revelando ainda que houve um alto índice de adesão das emissoras da Paraíba que responderam à pesquisa da FGV. (fonte: Jornal da Paraíba). Quanta falta não faz um meio de comunicação como o Rádio? Ele faz um elo com as pessoas exercendo maior incidência na vida delas, fazendo com que nasçam laços de efetividades e criando identificação mútua com o ouvinte. Quem não se lembra da importância que teve o Rádio na implantação do Projeto Minerva obra do Governo Militar no início dos anos 70? A proposta era a mudança radical no processo educativo em nosso país utilizando-se do Rádio e da TV. O Serviço do Rádio Educativo criado pelo Ministério da Educação e Cultura criou um projeto Rádio Educativo Nacional proporcionando quatro formas básicas de utilização dos programas educativos pelos alunos: Recepção organizada, recepção controlada, recepção isolada e recepção integrada. Além de usar o Rádio como meio de comunicação de massa para fins educativos e culturais, O projeto Minerva visava atingir a pessoa onde ela estivesse para desenvolver a sua potencialidade. Era voltado também, à divulgação e orientação educacional, pedagógica e profissional, inclusive à programação Cultural de interesses das audiências. Como disse antes a evolução do rádio não está ultrapassada, pois até mesmo em pesquisa temos essa amostra. 1 O Rádio está junto ao consumidor na hora da compra. 2 As pessoas passam mais tempo ouvindo o rádio. 3 o rádio é imbatível durante o horário comercial. 4 Consumidor passa 17% mais tempo com o rádio que a TV ( e na hora certa).5 O rádio atinge os consumidores dos principais ramos de atividade com mais eficiência. 6 O rádio chega onde a TV não vai. 7 O rádio está em 99% das casas, contra 75% da TV. 8 O rádio atinge o consumidor que tem antena parabólica. 9 O horário nobre do rádio dura 13 horas, o da TV só 3 horas. 10 só o rádio acompanha o consumidor no verão. 11 O rádio é o veículo de maior credibilidade. 12 Uma produção de alto nível no rádio custa 95% menos. 13 Seu comercial de rádio pode mudar em menos de uma hora. Na TV... 14 Anunciar em rádio custa 15 vezes menos que na TV. Sua cidade tem emissora de Rádio? Valorize! Sinta o quanto ela serve a você e sua comunidade. Parabéns a terra de Maringá por contar com quatro instrumentos de comunicação deste quilate *RADIALISTA. Contato: brunetco@hotmail.com WEB. www.clemildo-brunet.blogspot.com
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