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ALCOOLISMO MAIOR MONSTRO QUE ASSOLA A HUMANIDADE!

Cessa e o Troféu Imprensa 2007 (Foto)
PARABÉNS! GRUPO “BOM SUCESSO” DE AA! 25 ANOS DE UNIDADE, SERVIÇO E RECUPERAÇÃO!.
CESSA LACERDA FERNANDES*
Após contemplar o brilhante e complexo texto, exposto neste conceituado Portal, por um dos nossos irmãos, sobre a Irmandade de “Alcoólicos Anônimos”, e, crente no desenrolar da história desta Divina e Santa Irmandade, senti-me encorajada para dizer algo sobre um grupo que caminha paralelo ao de AA: AL-ANON, grupo para familiares e amigos de Alcoólicos. Criado que foi por duas Norte Americanas, esposas dos fundadores de AA. Lois, esposa de Bill e Lee, esposa de Bob. Elas sentiram a necessidade de fazerem uma programação para ajudá-los e se auto ajudarem do sofrimento do álcool.
Logo ao ser criado o grupo “Bom Sucesso” de AA, em nossa cidade, as esposas dos membros formadores foram conhecendo a Literatura e os trabalhos para a recuperação dos seus entes queridos, tomando iniciativas de também poderem ajudá-los com alguma programação. Daí foi criado também o grupo de AL-ANON, que numa reunião após o lance de vários temas para escolha do nome foi contemplado Grupo AL-NON “Fé e Esperança”, com o significado sublime da grande fé e esperança em Deus de que todos os sofredores do álcool fossem curados.
O Al-Anon é uma associação paralela, mas independente do AA, que oferece apoio aos familiares dos alcoólicos. Há, também, grupos preparados para atender os filhos dos dependentes. São os AL-ATEEN.Essas instituições foram criadas porque a família torna-se co-dependente do álcool e precisa tratar da neurose que adquiriu na convivência com a pessoa que bebe. É o que reza a expressão popular: O ALCOÓLICO BEBE E A FAMÍLIA É QUE FICA TONTA.
Embora a doença manifeste-se igualmente em ambos os sexos, talvez por preconceito, os homens procuram mais o AA e as mulheres, o Al-Anon. Muitas vezes, quem busca o Al-Anon o faz em função do doente que tem em casa na esperança de encontrar um meio eficiente para afastá-lo da bebida. Engana-se, porém. No Al-Anon encontrará pessoas que estão ou foram afetadas pela maneira de alguém beber e que se preocuparão apenas com os familiares e/ou amigos dos alcoólicos conforme suas necessidades específicas. O melhor é que ali todos são iguais, pois todos foram atingidos pelo mesmo tipo de problema.O primeiro passo do tratamento é eliminar qualquer resquício de sentimento de culpa que cônjuges e pais possam carregar. Afastada a culpa, o relacionamento assume outra dinâmica e o alcoólico percebe a diferença. Mais fortalecida, não raro a família consegue que o dependente aceite ajuda.Normalmente, as pessoas que procuram o Al-Anon estão desestruturadas física e psicologicamente, sem esperança de vida melhor. Num ambiente de afeto e cumplicidade, elas descobrem que têm um doente em casa e que o problema atinge a todos que o cercam. Descobrem, também, que não está em suas mãos promover a recuperação do alcoólico, mas que está em suas mãos buscar caminhos mais felizes para quem vive ao lado de quem bebe.
A proposta do Al-Anon é ajudar a família a reprogramar a própria vida com comprometimento e responsabilidade, independentemente do que possa acontecer com o usuário de álcool.Por desconhecimento do processo, a família é atingida a partir da 2ª fase da doença, quando surgem os problemas paralelos, como acidentes de trânsito, violência, perda de emprego, decadência social, financeira e moral e a síndrome da co-dependência, isto é, a família torna-se também dependente da substância álcool. É uma dependência neurótica, um alcoolismo seco que provoca sofrimento e inúmeros desajustes.A essa altura, a dinâmica familiar passa a ser regulada pelo comportamento do usuário de álcool, na vã tentativa de controlar sua forma, quantidade e freqüência de beber, o que é impossível. Tocado por um sentimento de culpa injustificável (os pais são tão culpados de transmitir os genes do alcoolismo aos filhos quanto os da cor dos olhos, a família tem de conscientizar-se do problema e pedir ajuda.Fácil falar; difícil fazer.
Em geral, por preconceito ou vergonha, procura-se negar o fato e a resistência só é vencida quando a situação fica insustentável e a família inteira desestruturada. "O lar fica alcoólico", disse a esposa de um alcoólico que quanto mais doente estava, menos condição tinha de pedir socorro. Al-Anon segue também um programa com princípios: os Doze Passos, as doze Tradições e os Doze Conceitos. Al-Ateen é uma divisão de Al-Anon dedicada a pessoas mais jovens que são afetadas pelo hábito de beber. Seus membros compartilham suas experiências e buscam forças e esperança na tentativa de resolver seus problemas comuns. Eles acreditam que o alcoolismo é uma doença familiar e que mudanças de atitudes podem colaborar com a recuperação. Sempre no início de cada reunião fazem como os AAS. Rezam a forte e inspirada ORAÇÃO DA SERENIDADE Deus, concedei-me a serenidade para aceitarAs coisas que não posso modificar Coragem para modificar aquelas que podem E sabedoria para perceber a diferença.
O AL-ANON é muito importante e um grande recurso para a sociedade resolvendo situações das pessoas que são cúmplices do álcool e, sobretudo paras os profissionais. Primeiramente, temos que nos aproximar do grupo Al-Anon para tomarmos conhecimento da Obra. Conta a literatura que Lois, a mulher de Bill, fundador de Alcoólicos Anônimos, apesar de toda sua postura elegante, delicada, fina, teve seu momento de rompimento com aquela sua paciência e, em determinado dia, revidou a um argumento do marido jogando-lhe um sapato em suas costas. Refletindo sobre aquele momento, ela percebeu que era necessário algo mais. Nasceu em seguida Al-Anon. Da mesma forma que podemos recordar que a história do A.A. mostra que as relações de trabalho eram bastante atribuladas.
Alcoólicos Anônimos tem um enunciado de Bill, que diz: “Onde qualquer um, seja onde for, estender a mão pedindo ajuda, quero que a mão do A.A. esteja sempre ali; e por isto eu sou responsável”. Este anunciado chega ao Al-Anon e aos profissionais – médicos, psicólogos, assistentes sociais, pedagogos, advogados, juízes, promotores, religiosos, profissionais de recursos humanos, que vivem o problema na prática do dia-a-dia.
Existem tantos casos reais a exemplo de um funcionário alcoólatra, que teve seu tratamento patrocinado pela empresa onde trabalhava e suspendeu a bebida, pelo menos por algum tempo. Hoje ele está bebendo. Existem outros que fizeram o mesmo tratamento que ele e estão sóbrios. Qual a diferença? 1. A mulher daquele que voltou a beber estava acostumada com o dinheiro, que tomava conta devido a questão judicial apresentada com apoio da empresa. Quando ele deixou de beber, claro que voltou a tomar conta do seu salário. 2. Tão logo terminou o tratamento, a mulher promoveu uma festa de 15 anos da filha, com farta bebida alcoólica. Ali ele não bebeu. 3. Numa visita que a assistente social fez em sua residência, já abstêmio, percebeu o ressentimento latente na mulher, ao ver alguém perguntar pelo seu marido: “tá lá dentro cuidando do outro” (O outro era um belo cachorro que ele resolvera criar). Por isso todas as categorias deveriam em algum momento, tratar do problema alcoolismo.
Os livros mostram também que o alcoolismo tem três aspectos estudados: é progressivo, incurável e fatal. Progressivo, porque vai se instalando paulatinamente e cada vez mais se acentuando a sua face. Incurável, porque ninguém descobriu uma forma de um alcoólatra beber moderada ou socialmente. Fatal, porque provoca a morte do alcoólatra e de outros, das mais variadas formas.
Esse componente progressivo tem um desdobramento em três fases: adaptação, tolerância e dependência. Na adaptação, a pessoa tem os primeiros contatos com o álcool, para criar coragem, sentir os efeitos, fazer gracejos, etc. Nesse ponto, os familiares, namoradas ou namoradas, maridos ou mulheres, também acham engraçado o que fazem naqueles momentos de desequilíbrio. Num segundo momento, os cientistas afirmam que se instala a tolerância, que se apresenta através da forma como o alcoólatra bebe. Muitos conseguem beber exageradamente e parece não ter problema. Os outros se embriagam e o alcoólatra continua bebendo. O organismo suporta muita bebida. Por fim, vem a dependência: aquele estágio onde o indivíduo não consegue viver mais sem o álcool.
Com toda força que têm as palavras, entre tudo que já vimos referente ao alcoolismo, o mais forte e interessante foi a expressão da vontade sincera, honesta e verdadeira do alcoólatra para se cuidar e deixar de beber: “Amanhã eu paro”. Mas não se da conta. Al-Anon ensina para o caso que devemos sempre “segurar o que amamos com a mão aberta”. Esse é o segredo. Não adiantam as atitudes possessivas. O caminho é a conscientização. Alcoólicos Anônimos é outro recurso, tão forte que já vimos médicos dizerem que depois que se esgotam todas as possibilidades de tratamento pela medicina, a solução é Alcoólicos Anônimos. Aqueles médicos até confessam que não sabem direito o que acontece naquela Irmandade, mas sabem que é um recurso que dá certo. É o verdadeiro milagre que acontece.
Como sabemos que o A.A. cuida do alcoólatra e o alcoolismo afeta a vida da família, o problema agravar-se-ia se o Al-Anon não tivesse participação nesse processo. Costuma-se dizer que o alcoolismo é uma doença reflexiva, vez que afeta não só o que bebe, mas também seus familiares, amigos, vizinhos, patrões, colegas de trabalho e muitos outros. Por tudo isso é recomendável que a pessoa tenha à mão todas as informações sobre o escritório e os grupos de AA e AL-ANON, endereços e horários de funcionamento. Pois através deles muitos problemas com o alcoólatra podem ser enfrentados resolvidos ou evitados. FELIZES SÃO OS QUE PROCURAM ESTES GRUPOS!
Pombal, 13 de março de 2009
*Professora e Poetisa Pombalense.
ALCOOLISMO MAIOR MONSTRO QUE ASSOLA A HUMANIDADE! ALCOOLISMO MAIOR MONSTRO QUE ASSOLA A HUMANIDADE! Reviewed by Clemildo Brunet on 3/14/2009 05:13:00 AM Rating: 5

Um comentário

Anônimo disse...

Sinais de Deus
Conta-se que um velho árabe analfabeto orava com tanto fervor e com tanto carinho, cada noite, que certa vez, o rico chefe de grande caravana chamou-o a sua presença e lhe perguntou:
Por que oras com tanta fé?
Como sabes que Deus existe, quando nem ao menos sabes ler?
O fiel de Deus respondeu:
Grande senhor, conheço a existência de Nosso Pai Celeste pelos sinais dele.
Como assim? - indagou o chefe, admirado.
O servo humilde explicou-se:
Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem A escreveu?
Pela letra.
Quando o senhor recebe uma jóia, como é que se informa quanto ao autor dela?
Pela marca do ourives.
O empregado sorriu e acrescentou:
Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo um boi?
Pelos rastros - respondeu o chefe, surpreendido.
Então, o velho crente convidou-o para fora da barraca e, mostrando-lhe o céu, onde a Lua brilhava, cercada por multidões de estrelas, exclamou, respeitoso:
Senhor, aqueles sinais, lá em cima, não podem ser dos homens!
Nesse momento, o orgulhoso caravaneiro, de olhos lacrimosos, ajoelhou-se na areia e começou a orar também.
Deus, mesmo sendo invisível aos nossos olhos; deixa-nos sinais em todos os lugares:
Na manhã que nasce calma, no dia que transcorre com o calor do sol ou com a chuva que molha a relva...
Ele deixa sinais quando alguém se lembra de você, quando alguém te considera importante...
Quando alguém merece teu carinho,
Quando alguém lembra de te enviar um e-mail, um texto e diz a você o que de melhor poderia dizer:
DEUS TE ABENÇOE!
simplesmente AME!!!!
FRANCISCO FERNANDES DA SILVA JÚNIOR. PATOS PB, 16/03/2009

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