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PÁSCOA

Clemildo (Foto)
CLEMILDO BRUNET*
Sempre que chega o período dos dias conhecidos por semana santa, ouvimos falar de Domingo dos ramos, quinta feira do lava pés e santa ceia, sexta feira da paixão, sábado do silêncio e finalmente domingo de Páscoa ou da ressurreição de Jesus. Começa-se pela entrada triunfal de Jesus em Jerusalém onde a multidão o proclama rei: “Hosana ao filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas”. Mt. 21:9.
Logo a seguir essa mesma multidão persuadida pelos principais sacerdotes e anciãos, perante Pilatos, pede que solte Barrabás e crucifiquem a Jesus. Era costume durante a festa, o Governador romano soltar um dos presos conforme eles quisessem. Pilatos viu que Jesus era inocente e que os sacerdotes o haviam entregue por inveja.
O Governador apelou para a decisão do povo pensando que esta seria a oportunidade da multidão se manifestar contra os sacerdotes, pois, tinha visto a sedição que o malfeitor Barrabás havia feito na cidade, enquanto que Jesus só tinha praticado o bem.
De novo, perguntou-lhes o Governador: Qual dos dois quereis que eu vos solte? Responderam eles: Barrabás. Replicou-lhes Pilatos: que farei, então, de Jesus, chamado o Cristo? Seja crucificado! Responderam todos. Que mal fez ele? Perguntou Pilatos? Porém cada vez clamavam mais: Seja Crucificado!” Mt. 27:21-23.
O tumulto é grande e o Governador lava as mãos dizendo-se inocente do sangue deste justo e entrega a questão para o povo, que por sua vez responde: “Caia sobre nós o seu sangue e sobre nossos filhos” Mt. 27:25.
João no seu evangelho destaca que neste diálogo entre Pilatos, sacerdotes e o povo, Pilatos dirige algumas perguntas a Jesus. Pilatos não vê em Jesus nenhum crime e manda que eles mesmos o crucifiquem. O Governador romano fica mais atemorizado ainda quando os judeus declaram: “Temos uma lei, e, de conformidade com a lei, ele deve morrer, porque a si mesmo se fez filho de Deus” Jo.19:7.
Pilatos procura saber de Jesus sobre a sua origem, ele não lhe dar resposta. Como que querendo mostrar a força de sua autoridade, Pilatos indaga: “Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?” Jo. 19:10.
Jesus responde a Pilatos que nenhuma autoridade ele teria se de cima não lhe fosse dada. Neste momento, o Governador romano se empenhava por soltá-lo. Foi então, que os judeus clamaram: “Se soltas a este, não és amigo de César! Todo aquele que se faz rei é contra césar!” Jo.19:12. Com esta afirmação Pilatos apresenta Jesus como rei deles e faz a pergunta: “Hei de crucificar o vosso rei? Responderam os principais sacerdotes: Não temos rei, senão César. Então, Pilatos o entregou para ser crucificado. Jo.19:15,16.
A Páscoa tem o seu significado maior na morte do cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. No Velho Testamento, a morte dos primogênitos egípcios trouxe a liberdade do cativeiro do povo judeu que se encontrava cerca de 430 anos como escravos no Egito, mas, agora em liberdade vão pelo deserto, à procura da terra que emana leite e mel.
A Páscoa Cristã enfatiza muito bem a liberdade da escravidão do pecado e a vitória sobre a morte - o último inimigo do homem; oferecida a nós pecadores por Cristo Jesus com a sua morte e ressurreição. O potencial de liberdade assegurada por Cristo para nós é de tamanho incomensurável e as escrituras sagradas nos dizem que após morte física, no dia da vinda do Senhor, haverá a ressurreição do corpo, que é muito mais do que uma simples sobrevida. Nosso corpo será semelhante ao de Cristo.
“Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas” Fp. 3:20 e 21.
A revista Ultimato janeiro/fevereiro de 2007, órgão de Imprensa evangélica destinada à evangelização e edificação sem cor denominacional, na página 24, descreve de maneira sábia, baseado nos princípios bíblicos, como isso acontecerá. Transcrevemos na íntegra:
A ressurreição do corpo...
É a certeza mais absurda e mais segura de todas as certezas produzidas pela fé cristã. É a mais radiante luz no final do mais escuro e mais longo de todos os túneis da vida.
Não é gradativa, não é progressiva, não é evolutiva, não é dispersa. Ela acontecerá de repente, num abrir e fechar de olhos, de forma coletiva, perfeita e definitiva, tornando desnecessário qualquer outro avanço, qualquer outra experiência.
Marca o fim da história e celebra o grand finale, apoteose advinda pela vitória de Jesus sobre a morte, a matriz da dor mais intensa e da humilhação mais profunda.
Significa à morte da morte, o enterro da morte, o desaparecimento da morte. É a reconstrução do corpo criado originalmente à imagem e semelhança de Deus, mas que a queda tornou ao mesmo tempo pecador, corruptível e mortal.
É o retorno a vida de todos aqueles que foram sepultados e cremados, de todos aqueles que foram transformados em pó e cinzas, de todos aqueles que desapareceram no seio da terra, nas profundezas do mar e no espaço sideral sem deixar vestígio.
É a vitória final produzida pela ressurreição de Jesus, que derrubou por terra a prolongada e ostensiva vitória da morte. É a mais surpreendente, a mais oportuna e a mais desafiadora de todas as esperanças.
É melhor do que a cura de qualquer doença terminal e do que o livramento temporário da morte. Tanto a cura como o livramento são muito bem-vindos, mas são meros adiamento da morte, enquanto a ressurreição é a vitória consolidada da vida sobre a morte.
Como é difícil para o homem natural entender a doutrina bíblica da ressurreição, ele está morto em delitos e pecados. Não lhe chegou ainda a compreensão de aceitar o passamento da morte física e se conformar. Por isso reluta em vir para Cristo que é o autor e consumador da nossa fé.
É o próprio Jesus quem garante: “De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia” Jo.6:40.
*RADIALISTA.
PÁSCOA PÁSCOA Reviewed by Clemildo Brunet on 4/08/2009 03:55:00 AM Rating: 5

Um comentário

Anônimo disse...

A CRUZ DE GÓLGOTA


A cruz de Jesus, cena central da história do mundo, tem conseqüências universais e eternas. Ela também tem implicações para os anjos, o céu, a terra, o inferno, o pecado, a morte e o mundo
Ali os anjos foram testemunhas e contemplaram novas maravilhas.
O céu, a terra e o inferno estavam como que aguardando o final dessa obra anunciada pelas rochas fendidas, as tumbas abertas, a terra abalada e o céu escurecido.
O Pecado e a morte foram vencidos; o véu do templo que proibia o acesso a Deus foi rasgado. A tumba vazia proclama esse triunfo até hoje.
O mundo de inteirou do juízo divino porque nem a pedra sepulcral, nem o selo, nem os guardas puderam deter Aquele que declarou: “Eu venci o Mundo” (João 16:33).
Podemos chamar os acontecimentos na cruz de “ o grande desenlace”, o momento mais solene da História, cujo conjunto de atores surpreende: Deus e o Senhor Jesus, o homem e Satanás, os anjos e o céu, a terra e o inferno, o pecado, a morte e o mundo. Todos ocupam um lugar, seja na vergonha, na derrota e no juízo, seja na justiça e no triunfo.
Querido leitor, tal cena também tem conseqüencias praticas para a sua vida. Ninguém pode ignorar o que o Filho de Deus realizou neste mundo. Você está salvo ou perdido? Você aceita ou despreza a obra da cruz? Afinal, o que você irá fazer com a cruz de Cristo?


Patos PB, 10 de Abril de 2.009.
GRAÇA E PAZ, AMEM.
FRANCISCO FERNANDES DA SILVA JÚNIOR.

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