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O RÁDIO COMO COMPANHIA!

Clemildo Brunet (foto)
CLEMILDO BRUNET*
O rádio, ainda depois de muitas décadas é um meio de comunicação moderno que permite a maior parte da população ter acesso. Ele é imprescindível na vida das pessoas e faz companhia a muita gente. A conquista do rádio no meio da massa popular, veio por intermédio do longo alcance aonde ele pode chegar e sua atividade atende a expectativa de quem ouve.
Sem nos apercebermos o rádio pouco a pouco vai fazendo parte do nosso cotidiano e atinge a meta principal que almeja, fazendo com que cada ouvinte se interesse em ouvi-lo, na mult(i) variedade de seus programas. No início da história do rádio ele era tido como instrumento de distração para as pessoas, na verdade ainda o é, quando se trata de ouvir música, como se dava no começo.
Tenho ouvido de muita gente que prefere ouvi rádio a qualquer outro veículo de comunicação. Isso acontece porque o rádio tem essa magia de trazer o som que chega aos nossos ouvidos, deixando que o cenário do que estamos a ouvi, seja criado por nós mesmos sem o auxílio de imagens.
A praticidade do ouvinte com o rádio parte de uma fórmula fácil de utilização: No automóvel, como entretenimento para motoristas e passageiros. Em casa a patroa ou empregada doméstica estão nos seus afazeres curtindo rádio, o cidadão ao chegar do emprego em seu lar, toma banho, senta-se a mesa com a família para o almoço, liga o rádio pra saber as notícias, os funcionários de uma oficina mecânica também ouvem rádio enquanto trabalham. É raro em uma repartição pública ou privada não se encontrar um rádio ligado. Basta um momento oportuno, para que o rádio se faça presente na vida de alguém.
Recentemente em Natal, quando estive recebendo um tratamento de radioterapia conformacional, cujas sessões eram à noite, pude perceber que as técnicas em radiologia do Hospital da Liga Norte Rio-Grandense Contra Câncer, enquanto exerciam seu trabalho com o paciente, estavam com o receptor ligado em uma das emissoras da capital potiguar ouvindo música. Numa dessas ocasiões, na sala do acelerador Linear 2/100, lembro-me que cheguei a ouvi uma música de Roberto Carlos.
O rádio por si só tem seu potencial na companhia das pessoas. Eu, desde a mais tenra idade me acostumei com o rádio, o adotei em minha companhia, tornando-me depois um profissional da comunicação; hoje mesmo nos bastidores não o esqueço. Estando em casa; se vou ao banheiro levo-o comigo, no café, no almoço e no jantar, o rádio é um companheiro de longas datas.
O rádio como companhia é abrangente em seu raio de ação, ele é ouvido por todas as camadas da sociedade, não há um público definido para o rádio, a não ser aquele que já o adotou como companheiro de suas horas tristes ou alegres lhe servindo às vezes de lenitivo nos momentos em que se encontra solitário.
Por isso, é necessário que os empreendedores de rádios como disks-jóquei, programadores, estejam atentos no que vai oferecer aos ouvintes e não ajam por conta própria e unilateral para satisfazer o seu gosto ou o gosto preferencial de um grupo; do contrário, haverá uma baixa na audiência, pois a proliferação de emissoras fará o ouvinte procurar outra estação que venha atender seu anseio ou solicitude. Desse modo, o rádio como companhia, ainda é o maior meio de comunicação de massa!
VIVA O RÁDIO!
*RADIALISTA
O RÁDIO COMO COMPANHIA! O RÁDIO COMO COMPANHIA! Reviewed by Clemildo Brunet on 4/23/2010 05:37:00 AM Rating: 5

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