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JERDIVAN LANÇARÁ LIVRO NA FESTA DO ROSÁRIO!

OS AUTORES
Jerdivan Araújo

JERDIVAN NÓBREGA DE ARAÚJO: Nasceu na cidade de Pombal no ano de 1961, onde viveu as décadas de 60 e 70, antenado aos acontecimentos, ouvindo histórias e acompanhando a política cultural da cidade sertaneja.

Nos seus escritos ele consegue abrir para nós a janela do tempo com suas crônicas de fácil entendimento de peculiar humor.

Filho de Félix Tavares de Araújo (In Memoriam) e Gildeth Nóbrega de Araújo, é Bacharel em Direito, pesquisador, funcionário dos Correios e Telégrafos, membro efetivo do grupo de estudos Benigno Cardoso D´Arão, autor de titulos como: “Sob o Céu Estrelado de Pombal” - Fragmentos Recompostos -. Esse livro no relato do pesquisador Verneck Abrantes, “São mistos de emoção, humor, clareza e marcados pela verdade dos fatos, e que dá mais um significativo passo para a memória pombalense, ávida de registros, do contrário, poucos poderiam compreender o significado do amor que se tem pela terra, especialmente aquele que nela nasceu, viveu e um dia partiu”. “Sob o Céu Estrelado... lhe rendeu uma moção de aplausos da Assembléia Legislativa do Estado da Paraíba, propositura feita pelo Deputado Tião Gomes, filho de Pombal. Também, a Câmara Municipal de Pombal, prestou uma homenagem a Jerdivan, por ocasião do lançamento do livro no dia 03 de outubro de 1997, na Festa do Rosário de nossa cidade.

“Na Tela do Cine Lux de Pombal”, outra obra literária de Jerdivan, teve o seu lançamento em Pombal no dia 02 de outubro de 2002, por ocasião da Festa do Rosário. O Cine Lux que teve as suas portas fechadas em 1989 foi à razão maior das histórias contadas nesta obra. Depois de uma luta de onze anos, tentando o tombamento do Cine Lux de Pombal junto ao IPHAEP, não conseguindo êxito, Jerdivan resolveu escrever esse livro, depois de ver derrubado o prédio do histórico Cine Lux, perdendo Pombal a chance de transformá-lo em Teatro, sendo enorme o prejuízo para nossa cultura.

No enredo do livro, bêbados e loucos são colocados no lugar de Prefeito, primeira dama e vereadores, que como os políticos de verdade não puderam evitar que o velho cinema fosse destruído.

Uma verdadeira sátira aos políticos de Pombal que deixaram o patrimônio artístico e cultural da cidade se transformar em pó, pois era hora, de se valorizar essa riqueza como atrativo do turismo sustentável.

Jerdivan fez a apresentação do volume VIII da biografia do grande incentivador das artes: Vingt um Rosado Maia. Fez publicações de Crônicas nos Jornais: A União, Correio da Paraíba, O Norte e Correio das Artes. Em 1998 publicou o ensaio “Os Trabalhadores em Correios e Telégrafos Vão a Luta”.

Mais recentemente, com Verneck Abrantes e Evandro Nóbrega fez a revisão crítica do livro “O Velho Arraial de Piranhas” (Pombal) do ilustre historiador Wilson Seixas Nóbrega.


Ignácio Tavares
IGNÁCIO TAVARES DE ARAÚJO. Nascido em Pombal, no dia 20 de maio de 1937, filho de Benigna Lourdes de Sousa e José Tavares de Araújo. Agricultor aos onze anos de idade em razão da perda do pai em 1948. Fez o primeiro grau no grupo Escolar João da Mata. Conluio curso ginasial no Ginásio Diocesano de Pombal em 1958. Em 1959 assumi a chefia da Comissão de Saneamento de Pombal até o final do ano de 1961. concluiu o curso técnico em contabilidade no final de 1964, no Colégio Diocesano de Pombal. Em 1965 fui aprovado no vestibular de ciências econômicas, em João Pessoa. Concluiu o curso de economia em 1968. Em 1969, fez pós-graduação em analise econômica no Rio de Janeiro.

Foi nomeado professor auxiliar lotado no departamento de economia da Universidade Federal da Paraíba. Ingressou na equipe técnica da comissão estadual de planejamento agrícola em 1970. Em 1973, concluiu o mestrado em economia agrícola na escola de agronomia da Universidade Federal do Ceará. Contratado como técnico em pesquisa econômica e saiais, pela CEPLAC, na Bahia em 1974. Em 1975, retorno a Paraíba, onde foi contratado para prestar serviços como técnicos em planejamento e pesquisa, pela secretaria de planejamento do Estado. Em 1980 assumiu a Superintendência da Fundação de Planejamento do estado (FIPLAN), até o inicio de 1983. Retorno a universidade, com dedicação exclusiva, aposento-me em 1994.

De espetacular memoria, Ignácio Araújo, tem nos últimos seus anos resgatado fatos históricos, envolvendo pessoas das ruas de Pombal, sempre os mais humildes, para deleite da nova geração de filhos da terrinha, que tem a oportunidade de, através dos seus textos, revisitar o cotidiano de uma cidade onde as as venturas e as desventuras do seu povo são contadas com bom humor e respeito aos que a fizeram.


APRESENTAÇÃO


Verneck Abrantes
Existe um ditado que diz: “Quem bebe da água do Rio Piancó, nunca mais esquece Pombal”. Isso é algo inexplicável, pelo fundo de verdade que nele existe. Que o diga, aquele filho que um dia partiu da sua terra natal, por algum designo especial, para viver distante dela. A saudade é inexplicável. Isso, com certeza, vêm das raízes da ancestralidade, dos caminhos percorridos na infância e adolescência, do batismo das amizades inesquecíveis, o apego ao paisagismo urbano da cidade, sua natureza, a gente que faz a família pombalense com suas características peculiares. Entre tantos outros, são esses laços fortes que predominam, daí ser difícil de substituí-los por particularidades de outros lugares.

Mas, quando algo já começa a ser esquecido, o que fazer para evidenciar essas reminiscências? Só mesmo uma comunhão de textos que reuni dois mestres da crônica pombalense: Jerdivan Nóbrega de Araújo e Ignácio Tavares de Araújo.

Em Algum Lugar Chamado Pombal é livro que podemos traduzir como um forte amor a nossa terra natal. Pombal, com seu rico patrimônio cultural, é fonte de inspiração, com destaque para as recordações de algumas décadas passadas, visualizados pelos seus autores. O livro tem conotação documental, baseado na oralidade, urbanismo, o dia-a-dia do povo pombalense, destacando a capacidade de Jerdivan e Ignácio Tavares entender e escrever, aquilo que gostaríamos de nunca esquecer: um tempo memorável vivido na nossa graciosa Pombal.

Ignácio, a partir de sua memória privilegiada, interpreta e constitui os acontecimentos dos anos 40, 50 e começo dos anos 60 do século passado, fornecendo nomes e trazendo a luz dos nossos dias, fatos que permitem o despertar das pessoas para essa historiografia quase esquecida. Jerdivan, dar continuidade, mais precisamente, a partir da segunda metade dos anos 60 e começo dos anos 70. Em sua contextualização, a certos momentos, o livro abraça o encantamento do gênero cômico, com palavras precisas para o riso, coisa difícil de dizer, fácil nas palavras de Jerdivan, que em determinados instantes nos leva a sorrir e a chorar, quase ao mesmo tempo...

Em Algum Lugar Chamado Pombal, são fragmentos da vida pombalense: Domingo à Tarde; No Terceiro Batente da Coluna da Hora; Lord Amplificador; Bar Centenário, Os Sinos Dobram Por Nós; Festa do Rosário; Rua de Baixo; Rio Piancó; Brasil Oiticica; Rua do Comercio, Seresteiros; Carnavais; Apelidos; Bar Curinha; Serra do Pocoropo; Cine Vitoria; Velhos Tempos, Belos Dias; gente que fez os caminhos da nossa terra e tantos outros.

Assim, posso dizer que os primos, Jerdivan e Ignácio Tavares, são devotados construtores da história urbanística, cultural e popular da nossa terra. São dois contadores de histórias.

Em Algum Lugar Chamado Pombal é uma publicação que impõe agradecimentos dos filhos de Pombal, hoje e sempre. Eu, dessa publicação, só digo que estou, verdadeiramente, agradecido.

Campina Grande-PB, 13 de julho de 2010

Verneck Abrantes


INDICE

Os autores

Apresentação

A Pombal que a gente viu

Quem dera poder falar de Pombal de antigamente

O verde da Pombal do meu tempo

6. A moda nas ruas de Pombal - anos 60 e 70



Seu Godôr: Godofredo Paiva Bispo

Pombal do passado

Loucos das ruas de Pombal nos anos 70

Professor Guimarães.

Da Chegada da TV ao Primeiro sábado sem o Cine Lux

Que falta nos faz agora

Domingo á tarde em Pombal

No terceiro batente da Coluna da Hora

Crianças da Rua de Baixo de 1966

Eu ainda escuto o som das Difusoras do Lord Amplificador

No tempo da Rua da Cruz

18. Os sinos dobram por nós

Houve um tempo....

O Bar Centenário do meu tempo

Festa do Rosário e o Parque Maia: Sonho de todo menino de Pombal

22. José Benigno de Sousa – seu Lelé

23. No tempo do Rio Piancó

1969: A Rua de Baixo também não foi à lua

A BR 230 é inaugurada

Alguns carros que pararam no tempo

O Mané Capitula que conheci

Medicina de Pombal nos anos 50 e 60: na língua e na crença do povo

Pombal na copa do mundo de 1970

30. A cultura nas ruas de Pombal nos anos 60

Cine lux de Pombal

A mobralteca e o sesquicentenário da

Independência do Brasil

Festas de São Pedro na Rua dos Pereiros

35. Velhos tempos: bons tempos – I

36. Quando se fazia política com tapinhas nas costas

Os seresteiros: Uma breve história

Senhor Fausto: cavaleiro e domador

39. Chico de Ernesto: O malandro em apuros

40. Joca: o andarilho de Paulista

41. Os meninos caçadores: kiss e o Gambá

42. Mais uma história: vou contar antes que esqueça

43. Apelidos que romperam a barreira dos tempos: caso de Pombal.

44. A serra do Pocoropo: existe em Pombal, mas nunca foi fotografada

45. Rua de Baixo: um lugar de diversão

46. O Natal de antigamente em Pombal

47. Meus carnavais, minhas saudades

48. Cine Vitória: esqueceram de mim

49. No tempo do Bar- Curinha

50. Anos cinqüenta: cadê Chiquinho Formigam

51. Marcionilo: O tio desgarrado


TEXTO PARA A CAPA E A ORELHAS

“Jerdivan, tenho uma filha de 13 anos que cuida de “girar” pela Net e me informar de algumas coisas, já que não tenho muito tempo. Ela me liga. Estava eu me preparando para uma audiência no Judiciário. Pergunta-me: “Papai quem é seu Mizim?”. A princípio não soube responder. Ela prossegue: “E Zeilto Trajano, Zuza Nicássio, Cachorra Velha, Padre Andrade…”. Aí me toquei: São coisas de Pombal. E lhe indago: “Minha filha – chama-se Emilly – porque você me pergunta sobre essa gente. Todas são pessoas de Pombal e isso me surpreende”. Ela diz: “Tem um artigo do seu amigo Jerdivan no Blog de Clemildo que, com certeza, o senhor vai gostar muito. Fala em coisas que até eu, que não conheço, gostei muito quando li”. Fui ao primeiro computador ao meu alcance e acessei o Blog. Li o artigo e não tive outra saída: Chorei!. Mais uma vez obrigado pela oportunidade que você nos dá – a todos os pombalenses – de relembrar a nossa terra, a nossa gente”.

Maciel Gonzaga de Luna

Natal/RN


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“Com muita propriedade, dedicação e uma lembrança tremenda, o amigo Jerdivan, fez um relato nos mínimos detalhes, fazendo com que o leitor que conviveu com estas figuras dos anos 70, pudesse voltar no tempo e gargalhar com as suas lembranças reavivadas pela leitura. Eu morri de rir, porque algumas destas figuras fizeram parte da nossa convivência quando criança”

Júnior da Farmácia.( Patos)

Patos PB. 23/04/2009

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“Quem sabe faz, quem não sabe aplaude. Eu bato palmas para você, para os seus artigos. Quanto à carta ao amigo Paulo Abrantes considero um relicário aberto. Nela você retroage no tempo e nos trás à tona um passado que permanece muito ativo em nossa memória, e o mais importante, com uma precisão descritiva que somente os dotados são capazes. E você é um deles. A sua narrativa reflete em nós uma imagem de um tempo inesquecível e de uma importância imensurável. Professor Vieira.

“Ah, Jerdivan, uma obra-prima. Sua poesia sem frescura é cheia de vida, de talento, inteligência, sensibilidade, memória, imaginação. A Pombal que a Gente viu é perfeita, Jerdivan. Perfeita” W. J Solha ( João Pessoa)


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“Jerdivan que recordação saudosa desse tempo, onde deixei toda minha saudosa infância. Tempo que não volta mais”.

Professora Cessa


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“Parabenizo Jerdivan Nóbrega, pelo que se observa na leitura do texto "Medicina de Pombal", a coletânea de doenças existentes na época dos anos 50 e 60 que nele se encerra é fruto de trabalho minucioso, constituindo um esforço de pesquisa somente encontrado em abnegados que amam a sua terra e a sua gente. Paulo Abrantes.

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“Caro Jerdivan.

Se não fosse a luta contínua que você e outros ilustres pombalenses, vem desempenhando já algum tempo pela preservação arquitetônica dessa cidade centenária e a divulgação dos fatos passados, a nova geração não conheceria essa história. Não é do meu conhecimento que algum político pombalense tenha manifestado interesse em defender a preservação desses monumentos públicos, só como exemplo a destruição do Cine Lux, Continuem com esse trabalho transparente e sem vinculação política.

Valdir Mendonça – Brasília DF”


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“Hoje, mais uma vez, chorei, Dizem que, recordar é viver. Não sei se viver ou sofrer!. Só sei que fico absorta no tempo. Volto à minha infância e juventude. Junta com o meu conterrâneo Jerdivan. Só quero transmiti-lo, meus agradecimentos, Pelas páginas dele , que sempre me emociona.. Socorro de Pombal PB.”


Verneck Abrantes
JERDIVAN LANÇARÁ LIVRO NA FESTA DO ROSÁRIO! JERDIVAN LANÇARÁ LIVRO NA FESTA DO ROSÁRIO! Reviewed by Clemildo Brunet on 8/26/2010 05:55:00 AM Rating: 5

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