AGOSTO: LUAR MAIS BELO DO ANO!

Parabéns, amigo Clemildo, pelo seu texto complexo e significativo.

Já era preciso que um escritor despertasse para escrever sobre o mês de agosto, com tanta segurança e propriedade de conhecimentos como você o fez. Foi, portanto, uma verdadeira lavagem espiritual para aqueles que se envolvem com as coisas mundanas, isto é, crenças nas superstições perdendo até o senso da crença em Deus. Bom que todo leitor pudesse lê-lo para se conscientizar do conceito pejorativo que tem sobre o mês de agosto.

Vamos pensar nas coisas boas que o mês de agosto nos oferece, fazendo crer nas colocações de Clemildo como assim, as pessoas que vieram ao mundo no referido mês. Você é um deles, Clemildo, abriu o mês com chave de ouro, abrilhantando o primeiro dia, homem iluminado, de vida reta com muito talento, de capacidade e grande mérito para Deus, como todos constatamos.

É neste mês que rememoramos o nascimento do nosso grande e ilustrado conterrâneo Ruy Carneiro, 20 de agosto de 1901. Aniversário da cidade de João, Pessoa, nossa Metrópole, 5 de agosto. Também pessoas que eu amo muito. Cessinha neta, encantadora criatura, inteligente, educada se preparando para ser uma ótima médica, 25 deste; Beta, minha nora, mulher prendada, ótima criatura, esposa, mãe e amiga, 24 deste; Emanuelly, neta, jovem Inteligente, estudiosa, dia 19, e quantas outras pessoas que somam alegria e encantamento neste mês.

Agosto é um mês inspirador para os poetas, compositores e românticos, pela presença brilhante da lua. Quantas músicas belas nós temos com a lua, musa inspiradora, a exemplo de: “Lua Branca”, cantada por Chiquinha Gonzaga e Maria Bethania.

Ao chegar o mês de agosto, a nossa saudosa LILI, já tinha todas as músicas de referência a lua para cantá-las. Enfatizo este texto com a letra de “Lua Branca” para recordar a nossa querida Lili que tanto cantou e encantou as noites enluaradas de agosto.

Lua Branca

Maria Bethânia

Composição: Chiquinha Gonzaga

Oh, lua branca de fulgores e de encanto,

Se é verdade que ao amor tu dás abrigo,

Ah, Vem tirar dos olhos meus, o pranto,

Ai, vem matar essa paixão que anda comigo.

Oh, por quem és, desce do céu, ó lua branca,

Essa amargura do meu peito, ó vem, arranca,

Dá-me o luar de tua compaixão,

Ah, vem, por Deus, iluminar meu coração.

E quantas vezes, lá no céu, me aparecias,

A brilhar em noite calma e constelada.

E em tua luz então me surpreendias

Ajoelhado junto aos pés da minha amada.

E ela, a chorar, a soluçar, cheia de pejo,

Vinha em seus lábios me ofertar um doce beijo.

Ela partiu, me abandonou assim,

Oh, lua branca, por quem és, tem dó de mim!

Cessa Lacerda Fernandes

Poetisa e escritora pombalense

Contato: cessalacerdapb@hotmail.com

Pombal 01/08/2010