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BIBLIOTECA DA CÂMARA MUNICIPAL DE POMBAL

Paulo Abrantes
PAULO ABRANTES DE OLIVEIRA*

Hoje, faz um mês, durante a Festa do Rosário, em que o Presidente José William de Queiroga Gomes, com o apoio imprescindível da bancada de Vereadores, inaugurou solenemente, a Biblioteca da Câmara Municipal de Pombal, denominando-a de Professora Maria do Bonsucesso de Lacerda Fernandes, numa justa homenagem a presidente da Academia de Letras de Pombal, instalando-a adequadamente e colocando-a em funcionamento.

Naquele instante, todos os vereadores presentes, usaram da palavra e todos os escritores pombalenses inscritos para o lançamento de seus livros naquela oportunidade.

Convidado, coube-me a honra de usar a palavra na solenidade, e discorrer sobre o auspicioso evento e sobre a vida e a obra da patrona da biblioteca, consagrada professora e poetisa pombalense, Cessa Lacerda, falecida recentemente.

Trago na lembrança de que, naquela tardinha festiva, adentrando á noite, a Rua Cel. José Avelino, rua em que eu morava, fervilhou de convidados, populares e curiosos. Também estava ali concentrado, um número considerável de animados e orgulhosos estudantes da terra aplaudindo o maravilhoso evento, diante de autoridades, á frente a nossa excelentíssima prefeita Pollyanna Feitosa.

Revisando o velho dicionário, biblioteca quer dizer “depósito de livros, lugar onde se guardam livros”. Mestre Aurélio completa: “Coleção pública ou privada de livros e documentos congêneres, organizada para estudo, leitura e consulta”. Concordo com Djalma Carvalho de Melo, escritor alagoano, que a biblioteca “é um patrimônio cultural, uma relíquia e repositório do pensamento universal, em livros. Significa tesouro do saber a nosso alcance, onde estudamos, pesquisamos, aprendemos.”

Digo, por experiência própria, não fosse à biblioteca pública, jamais teria a oportunidade de conseguir um diploma superior. Era lá, que eu tomava livro emprestado da biblioteca do Centro do Tecnologia da UFPB, livros de Mecânica dos Solos, Estrada I e Estrada II, de Cálculos e Topografia, e ainda estudava e pesquisava com colegas na biblioteca Pública do Estado, na rua General Osório, e assim por diante.

Bibliotecas digitais já existem espalhadas pelo mundo afora. Imagino que sua eficácia, em termos de consulta e leitura, jamais poderá ser comparada à das bibliotecas convencionais, do livro papel. Também sofisticados robôs já são capazes de, em tempo recorde, digitalizar títulos, folhear e escanear livros sem danificá-los.
Fundar uma biblioteca, como se fez em minha cidade, na Câmara Municipal, significa ato de patente visão administrativa, de sensibilidade política e, sobretudo, de preocupação com os negócios da cultura. José William de Queiroga Gomes é, sem dúvida, um Presidente de Cultura. Recentemente lendo um artigo escrito por Moacyr Scliar, membro da Academia Brasileira de Letras, tratando da obra do falecido José Mindlin, que foi dono da maior biblioteca privada do Brasil, com cerca de 40 mil títulos. Finaliza Scliar: “A biblioteca deveria ser um lugar agradável, acolhedor, onde o ensino da literatura precisa ter como objetivo o trinômio: conhecimento, prazer e emoção”.

Assim, naquele momento de inauguração da biblioteca, presenciamos quatro livros escritos por pombalenses serem lançados solenemente num recinto agradável e festivo. O número demonstra, afinal, que a fundação do velho Ginásio Diocesano em tempos idos, contribuiu, decisivamente, para o surgimento de tantos talentos e intelectuais para essa expressiva produção literária de excelente qualidade já definida pela crítica especializada. Portanto, repito mais uma vez:

José William Q. Gomes
Parabéns, Presidente José William de Queiroga Gomes, parabéns Senhores Vereadores de minha Terra! Pela feliz iniciativa.






*Paulo Abrantes é engenheiro civil e escritor pombalense.

João Pessoa – PB, 30/10/2011.
BIBLIOTECA DA CÂMARA MUNICIPAL DE POMBAL BIBLIOTECA DA CÂMARA MUNICIPAL DE POMBAL Reviewed by Clemildo Brunet on 10/31/2011 01:08:00 PM Rating: 5

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