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2014

Onaldo Queiroga
Onaldo Queiroga*

    Amanhece mais um dia, mais um ano e outra vez nos colocamos em reflexão. Olhamos para trás e vislumbramos 2013 plenamente adormecido, seus acontecimentos, bons e ruins, hoje já são fatos do passado. Perdemos entes queridos que nos deixaram saudades. Muitos sonhos também não foram alcançados, mas alcançá-los todos de uma só vez não seria razoável, já que eles são  combustíveis que impulsionam nossas vidas.
            O fim de um ano marca o encerramento de um ciclo, de mais uma etapa de nossas vida, onde suportamos tristezas, perdas e
decepções. 
          Diante da dor tivemos que extrair, como bem nos ensina Emmanuel, a lição de que: “Não bastará sofrer. É preciso aproveitar o concurso da dor, convertendo-a em roteiro de luz. A esperança é a filha dileta da Fé. Ambas estão, uma para a outra, como a luz reflexa dos planetas está para a luz central e positva do sol”. Passamos por dificuldades, mas também não podemos negar que vivemos momentos de alegria e novas amizades. Tudo serviu para renovarmos a fé, a esperança e o amor. Devemos ser como os sábios, que compreendem as incompreensões, que entendem e sabem conviver com os desentendimentos, que na escuridão do materialismo acedem a luz espiritual para guiá-los ao encontro da paz.
             O medo, a inveja, a solidão e a incredulidade constituem nuvem cinzenta que busca controlar o ser humano. Mas, com solidariedade e fé o homem tem plena condição de afastar essa nuvem nefasta e abraçar a felicidade. Nunca a mídia falou tanto sobre mortes, desarmonia familiar, drogas, assaltos, enfim notícias que anunciam o apocalipse. O certo é que Deus nos ensinou o caminho do bem, porém, se preferimos a destruição dos rios, dos mares, das florestas e dos animais, irracionalmente estamos destruindo a nossa própria existência.
            No amanhecer de 2014, temos que ter a consciência de que nossas atitudes deverão ser redirecionadas para atender à sociedade dos desvalidos, vizinha próxima da nossa, e que se encontra em alguma esquina da vida. Continuemos convictos de que não devemos carregar mágoas, que o coração existe, principalmente, para acolher a paz, o perdão e o amor. Todos os dias enfrentaremos intempéries, que deverão ser enfrentadas e vencidas com sabedoria, com a força às vezes do silêncio, com o exercício da paciência e com a fé dos que acreditam que orações removem tristezas e abrem caminhos para a felicidade.
            De cabeça erguida comecemos a caminhada pelo calendário do novo ano, certo de que  é servindo aos nossos irmãos que construiremos a solidariedade e a paz. Feliz 2014 – que Deus nos ilumine.
*Escritor pombalense, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível de João Pessoa PB onaldoqueiroga@oi.com.br
2014 2014 Reviewed by Clemildo Brunet on 1/07/2014 06:32:00 AM Rating: 5

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