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O LIVRO QUE SONHEI

Clemildo Brunet de Sá




Por Clemildo Brunet*

“Este livro traz os significados dos sonhos. Desnuda o diapasão de memórias e reminiscências...” Prof. Dr. José Cezario de Almeida.



A vida é um pensamento vário, a gente não sabe aonde chegar. Nela está à mutabilidade desde a mais tenra idade até a fase adulta. É a variante que trata de uma via de comunicação projetada numa diretriz diversa do projeto original.
    
No início a capacidade de imaginar e a vontade de fazer. O sonho que alimenta a esperança de quem sonha. Nós brasileiros, vivemos de sonho e esperança, isso faz com que o nosso sonho, não sendo concretizado na sua totalidade faz com que fiquemos a espera que se realize pelo menos em parte. 
     
Em 1966, um jovem sonhador, resolveu por em prática o que mais almejava para sua cidade natal. Instalar uma emissora de rádio, sem nenhuma possibilidade de registro oficial, pois o nosso país estava vivendo um período de exceção, o regime ditatorial dominava a nação, debaixo de uma ditadura militar.
Uma rádio, embora viesse beneficiar a população de modo público era ilegal. A despeito de tudo isso, essa atividade radiofônica na época, tornou-se a maior escola de profissionais na arte da comunicação já registrada em nossa história.

Era o sonho de alguns, pois o amor à arte fazia com que os amadores do rádio, procurassem o aperfeiçoamento na execução de suas tarefas. No entanto, o sonho de tantos jovens concretizados fez com que espaços fossem abertos a eles, na mídia nacional como Rádio, TV, Jornais, Internet e outros.

Como já disse de outras vezes não me canso de repetir. A ideia de editar um livro sobre a nossa radiofonia partiu de um sonho adormecido desde 2007 há exatamente sete anos passados.

A ideia do livro veio por força de uma circunstância, alguém me procurou para pedir informações sobre a comunicação e o rádio de Pombal. Até então, a pessoa havia buscado outros meios; porém, em vão, não   encontrou nada  que  satisfizessem suas pesquisas.

Em conversa com o Jornalista João de Sousa Costa meu amigo particular, falando minha pretensão em contar num livro a história do rádio pombalense, ele me aconselhou fazer uso da internet (rede mundial de computadores) para colher subsídios. Então, instalei o blog Clemildo, Comunicação & Rádio, www.clemildo-brunet.blogspot.com, aliás, um dos primeiros criados aqui na região de Pombal nos idos de 2007.

Durante todo esse tempo e ainda nos dias atuais venho obtendo em contatos com amigos, dado necessário para mais dois livros, se for preciso. Nesse percurso de sete anos passei por problemas de saúde, o que me dificultou um pouco a realização do sonho da radiofonia pombalense ter sua história escrita em livro.

Em 2011 despretensiosamente convidei Paulo Abrantes para ser o Prefaciador do livro o qual prontamente aceitou. Surgiu então, “Histórias do Rádio em Pombal” nome sugerido por ele. O ano passado ao falar-lhe da obra literária e de não ter condições para imprimir, propôs faze-lo. Acompanhou e encaminhou o calhamaço a editora para a impressão e com seu apoio logístico o livro chegou as nossas mãos.
Agora posso dizer que meu sonho foi realizado graças a Deus e a um amigo comum Paulo Abrantes de Oliveira, a quem cognominei de “amigo mais chegado que um irmão”.

Na ocasião da Outorga do Diploma e Medalha “Epitácio Pessoa” maior comenda do parlamento paraibano, propositura do Deputado Dinaldo Wanderley, aprovada pela Assembleia Legislativa da Paraíba, concedida em sessão solene do dia 10 de junho de 2010, por transferência, dona Cessa Lacerda Fernandes, em virtude da saúde abalada, não podendo comparecer a sessão, fez concessão a Paulo Abrantes, que a representou muito bem e leu a mensagem enviada ao plenário deputado José Mariz.

Em um trecho da mensagem dona Cessa, vaticinando o instante de emoção que vivo, disse:
     
“Amado Clemildo, a sua glória continuará até chegar ao ápice dos seus sonhos: Editar um livro com toda a trajetória da sua vida na comunicação”. Digo que faço este registro profundamente comovido e com muitas saudades da nossa brilhante Poetisa pombalense.

A Radiofonia pombalense tem o seu livro: “Histórias do Rádio em Pombal” seu lançamento se deu no último sábado 31 de maio de 2014 no Pombal Ideal Club numa noite com muito glamour e clima agradável, onde estavam presentes autoridades, jornalistas, radialistas, escritores, professores, classe empresarial e outros seguimentos.
“Tudo tem seu tempo determinado” Eclesiastes 3:1

Pombal, 06 de junho de 2014.
Radialista, Blogueiro e Escritor.

www.clemildo-brunet.blogspot.com

COMENTÁRIO
Beleza, Brunet. Quisera produzir um livro que me produzisse satisfação tão plena.  

W J. Solha.

Meu caro Clemildo, boa tarde!

Espero que esse livro seja o primeiro de uma série dedicada a radiofonia pombalense, com a qualidade de informações que somente profissionais com o seu talento estão qualificados a tal honrosa tarefa. Desejo muito sucesso na sua noite de autógrafo.
Um grande abraço.

Genival Torres Dantas

Sobre o Livro "Histórias do Rádio em Pombal"

É bom ler um livro em que reencontramos amigos, que no meu caso são você, o Paulo Abrantes, a Onélia Queiroga, Jerdivan, o Verneck, o Ignácio Tavares, o idealista Arlindo Ugulino, a voz inesquecível, para mim, do João Costa, na Cantata pra Alagamar, que gravamos juntos para a Marcus Pereira, de São Paulo. O texto de Onélia me remeteu ao cheiro gostoso de pão saído do forno, do velho Napoleão Brunet, ao denso perfume de café que vinha lá da torrefação de seu Rocha. Como fui sulista até os vinte e um anos, a matéria sobre o Ary Barroso me levou a um passado remoto, em que o velho rádio Pilot de meu pai enchia a casa com a Hora do Pato, programa de auditório comandado por ele, na Rádio Nacional, que também tinha outras vozes personalíssimas, como a de César de Alencar, que brilhava nas disputas de Emilinha e Marlene pela coroa de Raínha do Rádio, bem como a de Heron Domingos - o do Repórter Esso - além de atores como Paulo Gracindo, que, muito jovem, se eternizou na novela O Direito de Nascer. Pombal tem outro documento importantíssimo dessa época a que você mais se reporta em seu livro, o belo romance de Tarcísio Pereira, O Autor da Novela, o que mostra o quanto vozes como a sua foram e são preciosas no sertão da época, assim como na então capital do país.

W. J. Solha.

O LIVRO QUE SONHEI O LIVRO QUE SONHEI Reviewed by Clemildo Brunet on 6/06/2014 11:08:00 AM Rating: 5

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