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Antes que os ecologicamente inocentes úteis apareçam

João Costa
João Costa*

Para sua consideração - O Brasil tem duas fronteiras praticamente descobertas. À Oeste, temos a floresta amazônica, com imensos recursos naturais – sem citar a produção agrícola e agropecuária – e, à Leste, o mar de 200 milhas. O governo norte-americano trata a Amazônia como “reserva ambiental do mundo”, por outro lado, os americanos e seus lacaios da OTAN não reconhecem nosso mar de 200 milhas. Assim, o país está espremido entre dois interesses econômicos. Reservas naturais e pré-sal no Atlântico. A ameaça à soberania nacional é real - e
está em curso.
A Colômbia tem em seu território sete bases militares americanas, o Paraguai tem duas. As duas bases no Paraguai ficam próximas a hidrelétrica de Itaipu; as localizadas na Colômbia próximas da Venezuela e, do outro lado, perto de Tabatinga, no Amazonas,  sob o pretexto de “combate” ao tráfico de drogas.  Pois bem, a Colômbia, todos sabem, é um satélite norte-americano, tal e qual a entidade sionista na Palestina. Atualmente, sob orientação norte-americana, o governo colombiano está encampando a implantação de um tal “Corredor Ecológico Triplo A”. Que nada mais é que a internacionalização da Amazônia. 
Esse corredor ecológico proposto pelo presidente Juan Santos, da Colômbia, teria a largura dentro do Brasil variando de 50 Km do lado Venezuelano e, no Brasil as partes mais largas teria 500 Km. E o que danado é um corredor? Uma faixa estreita, até o mundo mineral sabe disto. Uma faixa de “estreita” de 500 Km.  Antes que a mídia nativa compre a briga ao lado da Colômbia e dos Estados Unidos, a ameaça avança. Os EUA reativaram para a América Latina a quarta Frota com dezenas de vasos de guerra, incluindo um porta-aviões. E considera a Venezuela uma ameaça.
O Corredor Ecológico Triplo A, ligaria os Antes ao Atlântico, atende pelo belo nome de Corredor de biodiversidade que pretende ligar unidades de conservação separadas por estradas e atividades produtivas, isso até onde entendi.  Argumentos a favor haverão de surgir na mídia nativa, como todos sabem, padece do complexo de vira-lata, tal qual às nossas elites. Agregue aí o Greenpeace, os idiotas da objetividade e os inocentes úteis que militam na causa de defesa do meio ambiente, sob a batuta de gente “sabida demais”. Lembrem-se que a Marina Silva foi a terceira colocada nas últimas eleições, amparada de um lado por um cadáver e, do outro, pelo discurso fácil de defesa do meio ambiente.
Defesa pífia – Sucessivos governos aqui no Brasil negligenciaram a preocupação com a defesa do país, sob o argumento de que o Brasil é um país pacífico e sem inimigos, portanto sem necessidade de forças armadas modernas e fortes. O governo do presidente Lula, ensaiou e iniciou um programa de modernização das forças armadas, a partir de uma aliança com a França, favorável aos franceses e, também, ao Brasil. Mas agora, no governo da Dilma Vana, tudo pode ir pelo ralo, caso o país permaneça imobilizado por causa do tal ajuste fiscal.
Para fazer o tal superávit e equilibrar as contas o governo estabeleceu um corte orçamentário de quase 80 bilhões.  Para a Defesa, o corte chegará a 5 bi -  comprometendo e sucateando a indústria de Defesa do país. A Helibras, que no governo Lula iniciou a produção de modernos helicópteros, amargura um calote de 500 milhões. Fornecedores de equipamentos para a fabricação do submarino nuclear, amarguram outro calote de 2 bilhões. E a Embraer que já tem pronto o primeiro avião de transporte de cargas e tropas, genuinamente nacional, deu férias aos técnicos, engenheiros e operários encarregados da sua produção.
A defesa da fronteira Oeste é feita hoje basicamente por heróicos batalhões de fronteira. Os militares acreditam, piamente, que em caso de ameaça militar real, o Exército terá a capacidade de mobilizar 20 mil homens em questão de uma semana de mobilização de tropas. Os helicópteros demonstraram eficiência nas guerras do Vietnã nas décadas de 1960-70, foram vitais nas guerras do Afeganistão, no Iraque e também utilizados em missões especiais. A FAB dispõe de duas Vans – drones – com base em Santa Maria, Rio grande do Sul. Para exercer vigilância na Amazônia seriam necessárias no mínimo duas dezenas de drones com capacidade de vigilância e de disparo de mísseis. Quer dizer: militarmente temos um “exército de Brancaleone”.
Tabatinga – Não é só uma praia de nudismo, é um importante município na fronteira amazônica.  É protegida por uma unidade da Força Aérea e duas do Exército, com capacidade de ação rápida. Isso com acesso à Letícia, na Colômbia, e parte da Venezuela.
Por último, eis o início do fim. Revelações e análises feitas por sites de conteúdo  militar independentes, apontam que os Estados Unidos trabalham na desestabilização política e social de cinco país – O Brasil é um deles.  Assim Caminha a Humanidade!  

*João Costa é radialista, jornalista e diretor de teatro, além de estudioso de assuntos ligados à Geopolítica. Atualmente, é repórter de Política do Paraíba.com.br
Antes que os ecologicamente inocentes úteis apareçam Antes que os ecologicamente inocentes úteis apareçam Reviewed by Clemildo Brunet on 5/24/2015 08:27:00 PM Rating: 5

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