Cuidado com o verbo para não acabar com o sujeito
Genival Torres Dantas |
Genival Torres Dantas*
As afirmações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
no sindicado dos bancários do ABC, em Santo André, posse de nova diretoria, só
vem confirmar o já populesco discurso verborrágico, sem nada acrescentar ao
atual momento, pelo contrário, deixa a nação mais longe de algum lidere que
possa jogar luzes na escuridão mortífera que agoniza o corpo e
É com profunda tristeza e sem entender o motivo pelo qual,
a não ser insensatez, o nosso ex-presidente vem a público imputar a culpa da
incompetência administrativa do seu partido, PT, a uma classe da direita
indolente, segundo ele, à esquerda odiada pela mesma direita, inconformada com
seu sucesso político, mais ainda, sendo, à esquerda, perseguida em nosso país
tal quais os Judeus pelos Nazistas e os Cristãos pelos Romanos, um verdadeiro
desconhecimento da história universal, suas causas e efeitos.
É chegado o momento de fazermos uma reflexão dos nossos
problemas, que é uma situação com viés político demagógico, com o soslaio dos
mal feitores da administração pública, ficando a levar vantagens pessoais e
corporativas quando deviam cuidar da tempestuosa crise financeira, política e
moral; estamos atravessando, numa nau sem vela, sem leme, sem rumo e sem
capitão no comando.
Numa algaravia e de soslaios devaneios de uma gente
perplexa por tamanha malversação, imposta pelos desorientados e despreparados
esquerdistas, para assumir tamanha responsabilidade que é dirigir uma nação
quase continental e uma complexa geografia de muitas dificuldades para
suplantá-las. De uma miscigenação reconhecida internacionalmente pela
generosidade da terra, mas que esconde marcas de preconceitos e racismo na
nossa sociedade desnivelada, num verdadeiro balofo, como a esconder, por
orgulho, nossas falhas e defeitos.
Precisamos expiar nossos crimes, nossas falhas, nossa
inanição mental, em vez de espiarmos por frestas da conveniência o malogro da
nossa sorte, que são as nossas evasivas incoerente e insubstanciais. Antevejo,
para o futuro, uma nação de culpados sem condenações, uma classe de políticos
suprapartidários, superiores as Leis que nos regem, não sendo nem mesmo
admoestados, imagine condenados. O que fazer numa situação de completa atrofia
gerencial, num país administrado por argumentos fundamentalistas radicais só
nos leva ao radicalismo imbróglio.
Voltando ao inicio do texto, não temos como concordar com
contextos sem simetria, pragmáticos nas suas consecuções, erradas e inaceitáveis,
tentando levar o país de forma nababesca na sua estrutura administrativa, não
aceitando as correções apresentadas para colocar a nau em rota de conforto;
como um dia afirmou o seu maior líder, Lula, um bando de aloprados sem saber
para onde ir, mas, como disse o poeta, para quem não para onde ir, qualquer
caminho serve, e assim se cumpre a profecia do profeta do desterro, o
malacabado desnorteado.
Escritor e Poeta
Genival_dantas@hotmail.com
Cuidado com o verbo para não acabar com o sujeito
Reviewed by Clemildo Brunet
on
7/27/2015 07:00:00 AM
Rating:
Nenhum comentário
Postar um comentário