Furacão 11/9 ainda não acabou
João Costa |
João
Costa*
Para sua consideração -11 de Setembro –
Os acontecimentos daquela manhã de uma terça-feira de 2001 foram um marco de
abertura do Século 21. Era possível e foi feito; as consequências se desdobram
como efeito dominó, causando revisão de conceitos sobre a guerra assimétrica,
liberdade de imprensa e de expressão, demonização do Islão e, recentemente,
catástrofes humanitárias que assistimos pela TV especificamente sobre a Síria,
tragédias humanas que afloraram com a tal “Primavera Árabe”, que levou a
guerras civis na Líbia, Iêmen (isso na África); Ucrânia(na Eurásia) e,
Versões e interpretações correm no paralelo aos fatos, que antecedem conflitos em larga escala em todas as latitudes e longitudes. Há a crise econômica global, que no nosso caso poderá nos levar à bancarrota. O Brasil, é fato, tem reservas cambiais que dão um certo fôlego para a travessia, mas naufragou pela própria negligência da Nação. O país jamais deixou de ser um protetorado dos EUA e nas décadas de 80 e 90, abriu mão da sua autodeterminação militar, mesmo se tornando um país protagonista no mundo, a despeito de uma elite e mídias dominadas pelo espirito vira-lata, para não fugirmos ao mestre das frases, Nelson Rodrigues.
Voltando ao 11/9. A “guerra ao Terror”
virou até nome de filme, mas funciona como poderoso veneno. É, de fato, guerra
de civilizações, não ideológica. O mundo cristão vive um período longo de
demonização do Islão. O efeito colateral são as ondas migratórias. Se a Europa
estimulou o ódio ao Islão, agora tem que receber milhares de muçulmanos. Os EUA
promoveram e promovem a destruição desses países citados acima, mas quantos
refugiados pretende abrigar? Nenhum.
*João Costa é
radialista, jornalista e diretor de teatro, além de estudioso de assuntos
ligados à Geopolítica. Atualmente, é repórter de Política do Paraíba.com.br
Furacão 11/9 ainda não acabou
Reviewed by Clemildo Brunet
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9/11/2015 02:44:00 PM
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