Insensíveis
Onaldo Queiroga |
Onaldo
Queiroga*
Recentemente o Blog do Assis Ângelo
noticiou algo que nos chamou atenção. Ele indagava: “Por que somos tão
insensíveis?”
Assis fazia uma incursão sobre uma
pesquisa veiculada no nosso vizinho Chile, que apontava que mais de 90% dos
brasileiros, ouvidos nas principais capitais do Brasil, não confiam uns nos
outros. Isso é preocupante, ou mesmo, como afirma Assis Ângelo, “Assustador”.
O homem, indiscutivelmente, vem se
tornando um ser deveras insensível. Não há mais diálogo. Inexiste a
cordialidade. Nem mesmo conversas entre vizinhos, prática inexoravelmente
saudável e
Aliás, onde está e por onde anda a
gentileza? O querido amigo Assis enfoca: “Eu acredito nessa pesquisa, até
porque não há diálogo entre vizinhos no próprio prédio onde moro há duas
décadas, cá no bairro paulistano de Campos Elíseos. Muitas vezes, desço à
portaria pra conversar com os amigos que lá trabalham e não raro dirijo meus
“bom dia, boa tarde, boa noite” e nem sempre recebo de volta o cumprimento que
dirijo às pessoas no seu entra e sai do prédio. Uma pena.”
Realmente, Assis. Somos seres
incompreensíveis, insensíveis, e, vou mais além, prepotentes, egoístas e
extremamente materialistas. Parece que o homem não aceita o diálogo porque teme
opiniões contrárias. A critica, equivocadamente, é vista por muitos como algo
que fere, quando, na verdade, constrói.
Afastemo-nos da insensibilidade e
abracemos a gentiliza, a cordialidade, estendendo a mão para os nossos
semelhantes. Sejamos pacientes para ouvir, dês que a conversa sempre foi e será
salutar, pois possibilita que escutemos a crítica e dela possamos nos tornar
seres melhores. Somente assim construiremos um futuro com a presença maior da
paz e do amor.
*Escritor
pombalense e Juiz de Direito da 5ª Vara Cível de João Pessoa PB onaldorqueiroga@gmail.com
Insensíveis
Reviewed by Clemildo Brunet
on
11/29/2015 08:13:00 AM
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