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Uma retrospectiva vociferada com desilusão e desencanto

Genival Torres Dantas
Genival Torres Dantas*

O empoderamento do brasileiro em 2015 foi de uma forma crivelmente desditosa e torpe, não pelo comportamento dos necessitados, mas, pela forma delinquente que as autoridades transformaram um projeto social numa maneira cerceada pela absoluta falta de maturidade administrativa e coerência na execução dos planos que deviriam ser de cunho permanente e sustentável, não só pela abrangência como sua premência nos meios de acuidades das camadas mais pobres e
sofridas e um país de longa data necessitado de cuidados especiais para aqueles que vivem fora da curva da tolerância e da dignidade humana.
Falar de retrospectiva no Brasil e jogar no ar um cheiro contaminado pela essência mancheia do político mais desprovido de caráter que soube com toda sua preponderante ação de tratar as coisas alheias como se nada fosse ou mesmo sabendo do proprietário trata-as como tamanha ausência de desvelo que nos espanta e nos entristece ao depararmos com essas mesquinharias sociais. 2015 foi o ano da estupidez e da patifaria política, tempo em que o homem, sem caráter, usou das mentiras mais infames para tocar um projeto político, no mínimo desrespeitoso para a maioria da população, quando foi usado de todos os meios e as formulas para que o objetivo fosse alcançado.
Nos meus sessenta e dois anos, confesso nunca ter passado por tamanho desatino comportamental tão delituoso quanto o que passamos em 2015. Nada que se possa comparar na história política universal das Repúblicas mais longínquas e toda narrativa das Democracias mais depauperadas que já tivemos notícias. Realmente, 2015 nos reservou momentos de desalinhamentos e torturantes ironias e desfaçatez que o Brasil terá que se esforçar muito para conseguir ter um período de tantas tragédias políticas que possam ser um dia lembrado o que temos passado no atual momento.
Fomos invadidos por um conjunto de pessoas associadas a um partido político e esse em conluio com outros, se fizeram proprietários da maquina administrativa do Brasil e solaparam o que havia de mais sólido nas nossas bases, ministérios, empresas públicas, cargos em alto escalão, com predominância no governo federal, que não satisfeito com as atitudes dos incautos, tentou ainda transforma-los em heróis nacionais, como se assim tivessem agido em nome de um povo pobre, porém nobre. Falácia dos desventurados hipócritas, mergulhados na insana aventura da atrocidade, tirara, por meio da subtração, dos mais humildes a possibilidade de uma assistência médica mais humanizada; uma educação mais próxima da dignidade; uma ação social mais justa, com segurança e mobilidade urbana mais condizente.
Apenas alguns enfoques mais objetivos e vistos a olho nu se for levantar as leviandades aplicadas por esses incongruentes anarquistas sociais vamos verificar que o prejuízo que eles causaram ao nosso país, num pequeno intervalo de 13 anos, e o número 13 aqui é bem representado, tudo que foi feito por eles na área social é muito pouco quando traçamos um paralelo com o prejuízo do conjunto da obra desestruturada, teremos que refazer o país durante algumas décadas se quisermos ter novamente uma Nação com condições de caminhar com suas pernas, dentro do prumo e do compasso. 
O projeto da esquerda que tomou de assalto o poder no Brasil, teve um inicio de grande brilho, com um discurso humanizado, as ações voltadas aos mais carentes, tudo levava a crer que seria um projeto vitorioso, mas, foi um longo e triste inverno que se abatia sobre a Nação incrédula com as mazelas acometidas pelos devassos tiranos. Revestidos na indolência dos falsários passam a cometer crimes dos mais diversificados e conhecidos no meio político e policial, só praticados por esses e pelas aves de rapinas.
Somos hoje uma nação envolta com a justiça e prática criminosa dos políticos que se fizeram profissionais do crime, aliados que foram dos empresários e banqueiros de negócios escusos, levaram a bancarrota o erário público, de forma que estamos no fundo do poço, desacreditados que estamos junto a comunidade econômica internacional, somos jogados em patamares inferiores a cada dia, tudo reflexo da conduta nada republicana dos nossos administrados mal intencionados e larápios. Não podemos negar que no meio dos tantos corruptos e corruptores existem alguns que ainda não se deixaram contaminar pela lama da pilhagem e pelo falso mundo de brilho que a desonestidade aponta aos que nela vivem.
Amanhã quando tudo for desmascaro e contabilizado pela justiça teremos um balanço real do dolo praticado pelos inimigos da pátria, grosseiramente usam chavões como defensores dos pobres e oprimidos, mais um crime que cometem em nomes desses. Os guardiões da pátria não terão pena dos condenados pelas atrocidades e danos ao país, cada um pagará conforme seu crime, um dia, não sei se em 2016, 2017, ou mesmo em 2018, o Brasil irá se livrar das amarras da esquerda decrépita que um dia se julgou digna de administrar os destinos do país de tamanho conteúdo e moral como o nosso; até lá que venha um 2016 com mais alento para todos nós.
*Poeta e Escritor

genival_dantas@hotmail.com
Uma retrospectiva vociferada com desilusão e desencanto Uma retrospectiva vociferada com desilusão e desencanto Reviewed by Clemildo Brunet on 12/30/2015 05:55:00 PM Rating: 5

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