No Brasil, a democracia é um cadáver insepulto!
João Costa |
João
Costa*
Para sua consideração – “O cadáver do
assassinado sempre sangra na presença do seu assassino”; em outras palavras, a
ferida no morto é, digamos, influenciada pela mente do assassino. No Brasil, um
sabidamente criminoso preside o impeachment de uma presidenta, em que jurista
sério algum, consegue lhe imputar crime nenhum.
Esta é a semana do mês de abril da
desgraça – já passamos por isto, mas, é a fatalidade do eterno retorno. Quando
imaginávamos que a República do Brasil estava indo ao seu lugar pretensamente
reservado no futuro, está voltando para o bananal.
O jornalista Carlos Heitor Cony escreveu
certa feita,
Será possível tolerar um impostor como o
vice-presidente Michael Temer como mandatário da Nação, segundado por um
deputado como Eduardo Cunha, sabidamente acusado de corrupção e réu em vários
processos?
Se um tresloucado ateou fogo às vestes
em frente ao Palácio do Planalto, imolado seja lá por qualquer motivo, o país
precisa urgentemente de um Nero Cláudio César Augusto Germânico, já que a Dilma
Vana se entregou à autoflagelação, recitando legalidade como se o princípio da
legalidade um mantra fosse; feito uma Joana D’Arc diante dos seus inquisidores.
Talvez Nero tenha tido razão em atear
fogo em Roma, talvez o Brasil precise de um Nero, ao menos para tocar lira. “Que
a terra lhe seja leve!”
*João Costa é
radialista, jornalista e diretor de teatro, além de estudioso de assuntos
ligados à Geopolítica. Atualmente, é repórter de Política do
Paraíba.com.br
No Brasil, a democracia é um cadáver insepulto!
Reviewed by Clemildo Brunet
on
4/11/2016 10:14:00 AM
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