Dramas, bizarrices, terror de cada dia
João Costa |
João
Costa*
Para sua consideração – Alguém já disse,
por aí, que “todo drama tem um paralelo – o do nosso povo não; até tragédias
tem limites, a nossa não; todo amor é poético, o nosso profético, e o nosso
ódio ainda está em construção, mas já saiu do útero”. Andar na contramão, não
garante acertos, daí porque o Brasil não haveria de dar certo. Ponto.
Parágrafo.
A realização das Olimpíadas no Brasil
foi conquistada pelo governo Lula, pós as de Londres, em que o mundo já havia percebido
que não fazia sentido manter essa concepção ou realização desse evento que se
consagrou como Jogos da Era Moderna. Países que os promovem, o fazem ou faziam
por puro exibicionismo econômico e
Nas Olimpíadas de Munique (1972), os
jogos se apresentaram, pela primeira vez, como oportunidade para a guerra
híbrida. É História. E vamos direto ao ponto: se o Brasil não estava no mapa
dessa guerra híbrida entre Ocidente e o Islão, agora está. Na curiosa lei de
Murphy se algo vai dar errado, acontecerá no pior momento. No Brasil já ocorreu
e de forma burlesca. De uma tacada só, o governo interino capturou dez
“terroristas”, algo que os serviços secretos do mundo ao redor jamais
conseguiram, inclusive, decifrando códigos criptografados.
De fato, os “terroristas” capturados, ao
que parece são simpatizantes do Daesh (conhecido como Estado Islâmico). O
detido em Cabedelo frequentou a mussala do maior lutador paraibano de todos os
tempos: Muhammad Mesquita. E de lá foi expulso exatamente por interpretar o
Islão de maneira absurda e equivocada, segundo informa a mídia.
No atual estágio dessa guerra híbrida, a
ameaça surge pelas mãos e atos dos chamados “lobos solitários”. Tem sido assim
na Europa e Estados Unidos; pós-11 de setembro. Incrível saber que os suspeitos
de conexão com o Daesh não são do Oriente, nem exatamente muçulmanos, mas
convertidos.
A prisão de suspeitos que são
desconectados com o Islão, mas conectados em redes sociais, parece “pirotecnia”
para efeito publicitário. O certo é que colocou o Brasil no mapa desta guerra.
Em todo caso, o Brasil vai sediar os jogos, precisa dar segurança para as
delegações estrangeiras, turistas e ao país de um modo geral.
Quanta à rejeição às Olimpíadas,
debitemos ao espírito vira-lata do país, que achávamos com capacidade de ser
protagonista da cena mundial. O jornal New York Times até já concedeu medalha
de Ouro ao governo interino.
*João Costa é
radialista, jornalista e diretor de teatro, além de estudioso de assuntos
ligados à Geopolítica. Atualmente, é repórter de Política do Paraíba.com.br
Dramas, bizarrices, terror de cada dia
Reviewed by Clemildo Brunet
on
7/24/2016 05:39:00 PM
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