Teatro Municipal Severino Cabral, em Campina Grande, Paraíba
(aos
que gostam desta cidade)
Por
Rômulo C. Nóbrega*
Pois bem, gente, a foto abaixo, imagino
ser da inauguração do Teatro, cujo evento tive a oportunidade de participar,
junto com meus irmãos e meus pais. Concepção arquitetônica do engenheiro civil
Geraldino Duda, cujos cálculos estruturais sob a responsabilidade do engenheiro civil Haroldo Gonçalves Moutinho, um "leal forasteiro", como menciona
o hino de Campina Grande aos que vêm aqui acrescentar.
O teatro de lá para cá vem passando por
várias reformas e
Ontem, dia 02/07/2016, fui mais uma vez
ao teatro assistir a um musical, "O Fole Roncou", sob o patrocínio,
entre eles, da Prefeitura Municipal, MEC e deve ter mais algum órgão, citado
mas não lembro. A todos, meus parabéns, aos artistas, diretores, todos enfim.
À parte de tudo isto, lastimo como o
público que frequenta esta Casa sempre, SEMPRE, é tratado com desdém. Nunca uma
apresentação começa na hora ou mesmo próximo a hora marcada. Ontem, havia
anunciado para o referido musical, duas horas; às 19h00 e 20h00. Precisei
telefonar para saber qual o correto. Cheguei lá às 19h50. quando deu 20h15, me
dirigi à porta que dá acesso à plateia, e no palco "ainda" estava
havendo um ensaio ?? Voltei. O hall de entrada do teatro, hoje, tem 10 cadeiras
para quem puder se sentar e esperar até que dêm acesso a ficarmos sentados na
plateia esperando. É castigo, todo mundo tem que ficar lá no hall, em pé,
"calado", esperando. Porque "calado"? Porque procurei
alguém identificado como funcionário do teatro e não vi nenhuma identificação
em alguém a quem pudesse me dirigir. Abri a porta de madeira que dá acesso à
plateia, isto já num segundo momento, pois já haviam pessoas meio impacientes
(mas ninguém falava nada) e aí lá vem uma moça, me puxando pelo braço, dizendo
que era proibido entrar. Questionei por que não autorizavam o público entrar e
esperar o espetáculo começar, sentado ? Não, e não foi a resposta e me puxando
pelo braço, como que eu fosse um invasor. Disse ainda eu, que o teatro deveria
ter respeito a todos pois aquilo também é falta de respeito. Disse a moça, que
não sei o nome dela, que não tinha culpa, que era por conta dos diretores da
peça. Bom, seja de quem for, é falta de respeito, me refiro, notadamente, o
fato de deixar todo mundo fora do local instituído para tanto, em pé, passando
da hora, quando o público deveria esperar acomodado, nas cadeiras. Em outra
ocasião, eu já fui a este mesmo teatro, e todo mundo ficou esperando lá fora,
na frente do prédio.
Nossa cidade, Campina Grande, já andou
na vanguarda em todos os setores, e hoje, vive à margem de cidades menores onde
se vê o desenvolvimento à frente.
Porque não compramos um ingresso com
cadeiras numeradas como em todo teatro por aí afora, evitando com isto aquele
mau costume "esta cadeira está ocupada" quando agente não vê ninguém
sentado? Ou querem que aconteça mais uma vez o que houve, lastimavelmente, no
Cine Capitólio, outrora, aqui mesmo em Campina Grande? ACORDA GENTE! Todo
teatro, e olha, sou frequentador de teatro, viu gente, não só este, se compra
entrada com cadeiras numeradas. Só aqui não usam. Se aqui neste teatro já houve
alguma apresentação com cadeiras numeradas, parabéns, não foi a vez que fui.
Saudações, Rômulo Nóbrega. (peço até desculpas aos que não são daqui
desta cidade, estar tomando conhecimento de atitudes como esta, porém se faz
necessário ver a que somos submetidos)
*Rômulo Nóbrega
é Escritor e formado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal da
Paraíba, hoje UFCG. Cultua valores ligados à nossa cultura. Autor do livro “Pra
Dançar e Xaxar na Paraíba – andanças de Rosil Cavalcanti”
Teatro Municipal Severino Cabral, em Campina Grande, Paraíba
Reviewed by Clemildo Brunet
on
7/04/2016 06:04:00 AM
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