História da Televisão na Paraíba e o reencontro com inúmeros parceiros do meu tempo

Evaldo Gonçalves

Por Evaldo Gonçalves (*)

Gilson Souto Maior, preocupado com a Memória dos meios de Comunicação de Campina Grande, vem de publicar, em livro, a História da Televisão na Paraíba.

É na Rainha da Borborema, mais uma vez, que o pioneirismo se fez presente, graças ao civismo de Assis Chateaubriand, que, mesmo Cidadão do Mundo, não esquecera suas raízes telúricas: trouxe para Campina a primeira Estação de Televisão da Paraíba.

Dentre tantas afinidades campinenses com o empreendedorismo de Assis Chateaubriand, destaca-se o gosto pelas alturas, circunstância que sempre esteve presente em suas trajetórias. Não se pode ignorá-lo como fatores de desenvolvimento do Estado e do País.

Daí a acuidade intelectual do Escritor-Jornalista, Gilson Souto Maior, acrescentando à Historia da Paraíba Capítulos para a perpetuação definitiva de acontecimentos, mais do que importantes, sem o que as gerações futuras se privariam do conhecimento da sua História com inevitáveis prejuízos civilizatórios.

Agradeço ao Escritor Gilson Souto Maior e ao Jornalista Assis Costa, que me enviaram o Livro, História da Televisão na Paraíba, através do qual me reencontrei com inúmeros Parceiros do meu Tempo, todos responsáveis pela implantação e consolidação da Televisão Borborema, em Campina Grande.

Impossível registrar o nome de todos os que participaram da trajetória vitoriosa da Televisão Borborema, com os quais convivi no Magistério, como Professor; na Cagepa, como Diretor; no Diário da Borborema, como colaborador; no Fórum, como Advogado e Promotor; na Secretaria de Educação, como Titular, e na Câmara de Vereadores, como um dos seus pares, enfim, em Campina, onde me fixei durante quarenta anos, e fomos, ali, Parceiros do mesmo Tempo.

Louvo o esforço do Escritor-Jornalista, Gilson Souto Maior, e sua preocupação com a História da Comunicação, em Campina Grande, e na Paraíba, sem a qual estaríamos incidindo em imperdoável omissão, colaborando, assim, para o esquecimento de fatos importantes da História da Paraíba.

*EVALDO GONÇALVES - Membro da APL- Academia Paraibana de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano