Biochip

Onaldo Queiroga

Onaldo Queiroga*

O implante de biochip no corpo humano não é algo novo. Há algumas décadas a medicina já faz a colação de marca-passo em coronarianos e do coclear em deficientes auditivos, permitindo a captação de sons, transformando-os em impulsos elétricos que auxiliam esses pacientes.

Quem gosta do tema dos aliens, sabe que há histórias de abduções de humanos por extraterrestres, que quando devolvidos a terra, fora detectado o implante de chips nos corpos dessas pessoas. Verdade ou não o mundo UFO relata alguns casos.

Agora, o tema biochip reaparece, pois em Bruxelas uma empresa se propõe a implantar em seus funcionários microchips de identificação sob a pele, cuja função permitirá auxiliar no controle da saúde, como fazer as vezes de cartão bancário, de ponto, além de facilitar o uso do computador, ligar veículos e por aí vai. Alguns aceitaram tal implante, outros, não, pois, questionaram que tal tecnologia acarreta a quebra de vez da privacidade e da liberdade, pois argumentaram que isso proporcionará uma sociedade a serviço de governos e empresas, diante do controle dos passos do cidadão.

De início, pode até representar que esse avanço tecnológico facilite a vida das pessoas, mas, não há dúvida, esse biochip transformará aqueles que permitirem o implante, em seres rastreados, vulneráveis ao controle de poderosos. Não se engane, vivemos num mundo perverso, onde inescrupulosos não tem limite, nem dó de ninguém.

Os biochips devem sim ser autorizados para uso médico. Nessa linha nos filiamos, pois olhamos com cautela o uso como pretende a empresa Belga, pois, se já somos desprotegidos, imaginem com um biochip no nosso corpo, ficaremos entregues a falsos “deuses”. Estou fora!

*Escritor pombalense e Juiz de Direito

onaldorqueiroga@gmail.com