7 BILHÕES DE PESSOAS, E AGORA?
7 Bilhões |
Apenas para nos situarmos, é imperioso dizer que em 1930 a população humana beirava os dois bilhões. 80 anos mais tarde, chegamos a triplicar esse número. É óbvio que esse crescimento constante e acelerado vem trazendo prejuízos insustentáveis não só para a relação entre pessoas, mas também para a nossa íntima relação com o nosso planeta e o ecossistema. Pequenos gestos pessoais passaram a ter grande significação para a continuidade harmoniosa da vida na terra.
Previsões nos apontam para uma população de nove bilhões de pessoas em 2045, isso levando-se em conta uma suposta retração de crescimento populacional na China impulsionada por um suposto e futuro estrangulamento financeiro daquele país. Claro que nove bilhões de pessoas nos parece, por esta ótica, um número até otimista quando ignora a capacidade de expansão, superação e crescimento econômico de países e continentes. O certo é que nove bilhões de pessoas é um número temível!
A incessante competição por recursos, seja econômicos ou naturais, atingirá níveis preocupantes em todo o planeta. E não me refiro apenas aos recursos de exploração mediata, mas os mais nobres, elementares e básicos como água e alimento.
Some-se a isso que uma corrida desenfreada em busca dessas condições básicas de sobrevivência num universo inflacionado de pessoas, atingirá, frontalmente não apenas a natureza, mas a própria condição do homem, mergulhada num pensamento humano que não tem evoluído na mesma proporção demográfica.
É evidente que todo esse quadro de pressão populacional no mundo constitui, igualmente, enorme desafio político, em todos os seus aspectos, sob pena de estarmos irremediavelmente mergulhados num mundo de risco e insegurança. E o que é pior: em constante ebulição social com imprevisíveis mutações nos valores morais, humanos e até religiosos.
É preciso fechar a torneira.
Teófilo Júnior
Outubro de 2011
7 BILHÕES DE PESSOAS, E AGORA?
Reviewed by Clemildo Brunet
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10/29/2011 05:34:00 PM
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