A ESCOLA DO RÁDIO: OS LOUROS COLHIDOS
Clemildo Brunet |
Clemildo
Brunet*
Jamais poderia imaginar que
as realizações do que fiz na minha adolescência na arte da comunicação viessem
refletir depois. O tempo vivido entre a infância e adolescência dedicado ao que
eu mais gostava de fazer, já era bastante suficiente para encher o meu ego
juvenil. Mesmo assim, sem que pensasse tal coisa, sinto-me feliz! O momento pelo
qual estou vivendo me deixa sublimado por está colhendo os louros como
recompensa do que os meus amigos denominaram de ESCOLA DO RÁDIO.
Aprendi desde cedo nas
sagradas letras que a humildade precede a honra e
desta forma tenho me
esforçado bastante para cumprir esse ritual frente ao contraditório e a tudo
que se me opõem. A vida não é feita só de flores ela também tem espinhos e
esses espinhos são necessários para aplainar nossos caminhos. Aprendi também
como diz as sagradas escrituras: “Seja outro o que te louve, e não a tua
boca; o estrangeiro, e não os teus lábios” Provérbios 27:2. “Porque não é aprovado, quem a si mesmo se
louva, e sim aquele que o Senhor louva” 2 Coríntios 10:18.
ESCOLA
DO RÁDIO
Tanto “A Voz da Cidade” 1966/1967 – Rádio com transmissor de fabricação
caseira, como o “Lord Amplificador” –
Serviço de Alto Falantes 1968/1985, tiveram suas trincheiras de lutas, pois
ambos funcionaram no tempo ditatorial do regime militar, movimento que se deu com
a eclosão em nosso país da Revolução de 1964.
Éramos fiscalizados e
censurados constantemente. Mensalmente se enviava ao Departamento de Censura à
relação das músicas a serem executadas naquele período. Por outro lado, a
Censura exigia dos locutores portarem uma carteira artística fornecida pelo
Departamento da polícia federal na capital do Estado.
Naquela época, fazíamos transmissão
radiofônica com enormes dificuldades, muitas vezes com o som deixando muito a
desejar. Mesmo assim, tínhamos um profissionalismo, uma dedicação e até mesmo
um amor incontido por aquilo que fazíamos. Transmitíamos vaquejada, partida de
futebol, a missa dominical, o culto evangélico e até mesmo, imaginem, programas
de auditório direto do Cine Lux de Pombal;
MEDALHAS
No dia 10 de junho de 2010
fui contemplado com a maior comenda do Poder Legislativo da Paraíba – A Medalha e Diploma “Epitácio Pessoa”
propositura do deputado Dinaldo Wanderley da cidade de Patos.
Na quinta feira dia 07 de
novembro do corrente ano, Dia do Radialista, Assembleia Legislativa da Paraíba,
reconhecendo mais uma vez minha prestação de serviços à população do Estado
através da comunicação, fomentou a autoria da homenagem do deputado Janduhy
Carneiro - propositura do ex-deputado Dr. Verissinho, outorgando-me a Medalha de Mérito Jornalístico “Assis
Chateaubriand”.
SOLENIDADE
O deputado Antônio Vituriano
de Abreu participou da solenidade que contou com a presença de magistrados, jornalistas,
escritores, poetas, políticos, familiares e amigos do homenageado entre os
quais o Jornalista Chico Cardoso de Cajazeiras do Programa Caldeirão Político e
do site Caldeirão do Chico, engenheiro civil - Carlos Brunet de Sá, meu querido
irmão, e a Madrinha dos radialistas de Pombal – Professora Diana Maria Oliveira
de Assis.
ORADORES
Mais uma vez, o protocolo do
cerimonial da Assembleia foi quebrado para dar lugar a uma sequência de
oradores falando da tribuna, a começar do deputado Janduhy Carneiro Sobrinho
autor da homenagem e Presidente da solenidade, seguindo-se pela ordem o
Vereador de Pombal, Marcos Bandeira, representando o ex-deputado Verissinho propositor
da comenda.
Vituriano de Abreu |
O deputado Antônio Vituriano
de Abreu da cidade de Cajazeiras fez uso da palavra externando seu
contentamento com a cidade de Pombal onde por diversas vezes deu plantão médico;
dizendo que sempre teve uma colhida carinhosa por parte da população da terra
de Maringá. Ainda em sua fala, Vituriano de Abreu enalteceu as qualidades do
homenageado: "Clemildo contribuiu
para formação cidadã de milhares de pessoas, ao noticiar os principais fatos,
sempre conduzindo de forma honrosa os seus programas", resumiu.
No mesmo diapasão ainda
usaram a tribuna para falar o Promotor de Justiça Severino Coelho Viana, o
Desembargador Raphael Carneiro Arnaud, o Jornalista João Costa, Professor
Arlindo Ugulino, Escritor Paulo Abrantes de Oliveira, Eugênio Parceles Queiroga
e o Juiz de Direito, Escritor Onaldo Queiroga.
A Sessão transcorreu num
clima harmônico e de muito calor humano que só o pombalense sabe fazer, uma satisfação
incontida estava estampada no rosto de todos no plenário deputado José Mariz. Foi
na verdade um congraçamento entre patrícios, um desses raros momentos que se
registra na vida da gente.
AGRADECIMENTO
Obrigado aos que
compareceram e aos que enviaram mensagens congratulatórias, até mesmo
aqueles que se alegraram comigo de forma velada, participando direta ou indiretamente
deste evento; o qual, na vida de um simples e humilde radialista do sertão traz
o estigma inabalável de mais uma vitória conquistada que compartilho com toda
classe.
Pombal, 14 de novembro de
2013
*Radialista,
Blogueiro, Colunista
A ESCOLA DO RÁDIO: OS LOUROS COLHIDOS
Reviewed by Clemildo Brunet
on
11/14/2013 09:45:00 AM
Rating:
Um comentário
Participando das comemorações, testemunhei in loco.
Postar um comentário