Crime e Castigo
Genival Torres Dantas*
Entramos no segundo semestre do
ano com perspectivas mais positivas, pelo menos no esporte, muito embora
tenhamos perdido o campeonato mundial de futebol feminino, na França, com duas
despedidas prováveis da seleção, Marta e Formiga, atletas que tanto
dignificaram o nosso nome por onde passaram; conseguimos o título de campeões
do futebol masculino, na Copa América, dentro de casa e no Maracanã, campo de
glórias e tristezas para o torcedor brasileiro.
Mesmo não contando com a participação
do nosso, que seria a maior estrela da seleção brasileira, Neymar Jr. Não fez
falta ao time do Brasil, contamos com experiência de alguns jogadores, como é o
caso do Daniel Alves, e a juventude de uma nova leva de jogadores que chegam
mostrando raça e determinação, o conjunto foi fantástico quando se exigiu o
máximo dele.
Quando tratamos de economia e
política os números continuam atrozes, empacados sem um norte a ser seguido
dependendo, e muito, do desempenho político que nos mostra um lado ameno, apesar
da atrocidade contida no comportamento nefasto da esquerda brasileira,
parecendo muito mais uma torcida uniformizada contra o desempenho do governo
brasileiro, por pura birra, que insistem no tema de Lula livre, em completo
devaneio, sem rumo e sem rima, respingos de sentinelas destroçadas, vergôntea
causada quando aqui estiveram no poder e trataram a Pátria com se fora alcoica.
Enquanto o Estado de São Paulo
comemorava o dia 09 de julho, como um marco inicial da Revolução
Constitucionalista, com termino em 02 de outubro de 1932, foi uma luta por uma
nova Constituição com conotações de manutenção das conquistas sociais, contra a
ditadura do caudilho gaúcho, Getúlio Vargas, com apoio dos tenentes, combatentes
que tentavam impor um novo rumo político ao Brasil, desde os anos 1920; em
Brasília era iniciada uma batalha, na Câmara dos Deputados, para aprovação da
Reforma da Previdência cujo assunto era motivo de chacota da Esquerda contra a
Direita, sinal de desrespeito ao Congresso como ao próprio povo brasileiro.
Segundo os incautos esquerdistas
e parte do Centrão, lutavam em benefício dos mais pobres, pura falácia, queriam
mesmo era abjugar dos impropérios cometidos em toda vida política que
alimentaram para permanecerem no poder por um período mínimo de 16 anos.
Elementos de tacanha estatura política lutaram até o último momento, por dias e
horas imergidos no calor dos discursos vagos e insipientes. Porém foram
soterrados pela eficiência dos impolutos, verdadeiros paladinos da verdade.
Não concordamos com parte da
reforma, é sabido que nela consta algumas facetas que devem ser repensadas e
melhoradas, primordialmente o que concerne aos benefícios aos mais pobres e
miseráveis. Essas beligerâncias devem ser tratadas a posteriori, via emendas,
não recalcitrando o texto principal, engessando todo processo, piorando as
coisas que já não estão boas. Por um placar até certo ponto confortável, 379
Deputados votaram a favor da Reforma, enquanto 131 votos contrários foi o
resumo da pendenga.
Os números resultantes da votação
continham duas verdades, o crime da esquerda ao mentir para o seu
eleitorado, e um castigo para a Nação que não merece conviver com os
confitentes do anarquismo. 131 representam os remanescentes dos picaretas
identificados pelo presidiário Lula, quando prognosticou a quantidade de
corruptos dentro do Congresso Nacional.
Não podemos deixar de ressaltar o
empenho valioso do Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, nesse
momento de muita desconfiança ao seu trabalho, não fora seu pulso firme o
executivo não teria aprovado a Reforma, criticar sim, mas na hora do
reconhecimento não devemos ficar calados. Ainda, não devemos esquecer que o
Projeto foi aprovado apenas no primeiro turno, sem as emendas e o segundo
turno, o jogo continua. É o Brasil mostrando o seu lado Democrático e Cívico,
como também o cínico.
Genival
Torres Dantas
*Poeta
e Escritor
genivaldantasrp@gmail.com
Crime e Castigo
Reviewed by Clemildo Brunet
on
7/12/2019 09:33:00 AM
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