Ser propositivo e deletério pode Aurélio?
“A felicidade da sua vida
depende da qualidade do seu pensamento”, essa frase eu tomo emprestada ao
praticante do Estoicismo, Marco Aurélio Antonio Augusto (121/180, filósofo e
soberanos, “imperador”) sempre pregando, quem mostra humildade não tem,
objetivamente, humildade, um dos seus princípios básicos e que carregou consigo
durante sua passagem por esse espaço físico, diferentemente de muitas figuras
públicas que tentam mostrar uma cara de cordeiro, no entanto mantém a carapuça
do lobo da estepe.
Na dicotomia sem paralelo,
entre o proposito e o deletério somos sacudidos diuturnamente pela falta de
compostura de algumas pessoas, mesmo vivendo de discursos dirigidos ao público,
carente de informações oficiais, situam-se entre o falso e a soberba, em uma
verdadeira planície de egrégios abomináveis, não só pela conduta ante a massa
embasbacada como pela afronte ao denegrir uma gente tão modesta como essa que
faz parte da plebe brasileira.
Ante o quadro que nos
situamos e a conjunção que se avizinha é chegado o momento dessa mesma gente
mostrar seu valioso propósito de desvencilhar-se desses incautos morféticos de
aproximação com os menos favorecidos quando apenas precisam do aval dessa
classe para se perpetuarem na opulência do Poder público e suas benesses.
Novembro vem buscar o troco daqueles humilhados e repelidos pelos falsos
fariseus, devemos, pois, tripudiar sobre o rescaldo político desses farsantes.
A cizânia nada salutar ou
digesta nesses tempos de derrubadas das matas na Amazônia e as queimadas nos
pântanos e sertões desassistidos pelo Poder público nos remete ao sentimento de
revolta e injúria nos faculta o direito de carcomer os sonhos dos
aproveitadores da fé cristã e definitivamente nos afastarmos da incongruência
humana, vamos rejeitar nas urnas os nomes e até mesmo os apoiados pelos
desatinados para como os mais sofridos e injuriados pelos que detêm o poder de
fazer justiça social aos açoites da natureza ou provocados pela própria falta
de propositura dos emergentes públicos de conveniências.
Vamos fazer valer o nosso
direito de cidadania e não mais prevaricar, troque seu voto por uma causa justa
e coletiva, quando você pensa no todo certamente você também é beneficiado, não
pelo favor de um favorecimento pessoal, mas com ações benfazejas no contexto
social. Dessa vez procure trabalhar por quem você acredita que esteja lutando
por uma causa maior que não seja se der bem no seu projeto de vida e não em um
projeto político onde esteja enquadrada a comunidade.
Será pensando e agindo dessa
forma que teremos a chance de fazermos uma faxina política, inicialmente pelo
varejão que é os Executivos e Legislativos municipais, na sequência e pelos
resultados favoráveis que teremos certamente, a conclusão dar-se-á em 2022,
mostrando o que somos capazes com a única arma que nos resta na Democracia que
é o voto universal. Vamos esquecer Direita, Esquerda e até mesmo os Centrões,
sem anuência aos partidos políticos que só existem para se comportarem como
sindicatos de classes privilegiadas e associações como serventia apenas como
cabide de empregos para os decanos dos imponderados e rejeitados nas urnas.
Quando valorizarmos mais os
que buscam a racionalidade, a objetividade com apresentações de projetos
políticos enfatizando estudos de viabilidade técnica e econômica, em pró das
comunidades e as classes desassistidas, apostar nossas fichas nesses valore,
principalmente nos neófitos, sem as mesmíssimas figuras que já estamos cansados
de vê-las desfilando discursos vagos e inócuos. Precisamos valorizar nosso
potencial como eleitores conscientes e eficientes não só na qualidade dos
escolhidos como na quantidade para formarmos maioria dentro dos Legislativos
locais.
Genival
Dantas
*Poeta, Escritor e Jornalista
genivaldantasrp@gmail.com
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