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“Tempo perdido é cérebro perdido”

Maria do Bom Sucesso Lacerda Fernandes Neta*
Cessinha (Foto)



Essa frase nos remete a um tema importante e de interesse de leigos e profissionais da saúde: o Acidente Vascular Cerebral. Atualmente, no Brasil, o AVC mata mais de 100.000 indivíduos por ano, fato preocupante e que merece maior número de informações a respeito.


O AVC, conhecido popularmente como derrame cerebral, corresponde ao dano do sistema nervoso central provocado por injúria vascular, ou seja, quando há bloqueio da circulação sanguínea normal. É dividido em dois tipos: o (1) AVC isquêmico, quando ocorre oclusão de um vaso cerebral por coágulo ou fenômeno embólico, causando falta de oxigenação no território vascular correspondente e o (2) AVC hemorrágico quando existe ruptura de um vaso sanguíneo com conseqüente sangramento (hemorragia intraparenquimatosa).

Os principais fatores de risco para a doença são: hipertensão arterial, colesterol elevado, diabetes mellitus, obesidade, fumo, história familiar, ingestão de álcool, sedentarismo, cardiopatia, uso de contraceptivos, entre outros.

O AVC se trata de emergência médica, portanto exige cuidados imediatos a nível hospitalar. Um dos fatores determinantes para os tipos de conseqüências provocadas é o tempo decorrido entre o início do AVC e o recebimento da terapêutica adequada. O tratamento e, principalmente, a reabilitação da pessoa vítima de AVC dependerá das particularidades que envolvam cada caso.

Quando suspeitar de um AVC?

Diante de um paciente com início súbito de quaisquer dos seguintes sintomas: fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna (especialmente em um lado do corpo), confusão, alteração da fala ou compreensão, alteração na visão (em um ou ambos os olhos), alteração do equilíbrio, coordenação, tontura, alteração no andar ou dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente.

Logo, diante de qualquer suspeita, conduza o indivíduo imediatamente para local adequado de atendimento médico e, a longo prazo, busque prevenção nas causas modificáveis, visto que o acidente vascular cerebral quando não mata deixa seqüelas evidentes.

Referências
ONG Rede Brasil AVC
Disponível em:
E-mail para contato: sucessomed@hotmail.com
*¹Patoense, 22 anos, mais conhecida como “Cessinha”, poetisa, escritora.
²Acadêmica do 9º período de medicina da Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande.
³Membro da Academia Patoense de Artes e Letras.
“Tempo perdido é cérebro perdido” “Tempo perdido é cérebro perdido” Reviewed by Clemildo Brunet on 11/09/2010 06:56:00 AM Rating: 5

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