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Os algozes da República tiram o viço do tesouro

Genival Torres Dantas
Genival Torres Dantas*

O ufanismo extremado e exageradamente contido na defesa da politica governamental, pelos seus sectários, só aumenta a certeza que temos da absoluta falta de conhecimento de políticas publicas e noções da ciência administrativa que devia ter o cidadão que se dispõe a defender uma causa, seja ela meritória ou não, mas, que se faça com consciência e conhecimentos dos fatos para que durante o embate não seja uma preia de fácil domínio.
Pobres seguidores do governo petista, depois de tantos desacertos e desventuras do sistema desacreditado, interna e externamente, cercados por mentiras escabrosas e
devaneios sonháticos, ilhados pela lama que desestrutura qualquer plataforma de sustentação, imagine se erguida em areia movediça, como é o caso da atual administração federal.
Finalmente, a outrora massa de manobra, hoje elite do poder, se rende as verdades que vieram à tona na proporção que o dinheiro foi sumindo, o mundo encantado da fantasia desmoronou, a falta de critérios e conhecimentos para formular um projeto viável e de longo prazo, fez dos ganhos sociais conseguidos nos últimos 20 anos viraram fumaça e entre nuvens desapareceram por entre as serras e as matas que ainda insistem em permanecerem como testemunhas de um tempo que não mais voltará.
Os novos tempos mostra uma terra sem controle e sem governo, enquanto às grandes cidades o preço para conviver no seu seio, muitas vezes, custa à própria vida, pela presença do crime organizado que mantém controle de uma população temente e carente dos recursos mais elementares para a subsistência do ser humano, nesse entrave que é a polícia tentando não perder o total controle e os criminosos que fazem reféns os mais desditosos, impondo-lhes normas e procedimentos para se manterem  dentro de suas comunidades, adotando (explorando), os próprios filhos dos trabalhadores que ali moram, para servirem de mensageiros, mulas e informantes para o trabalho do tráfico, hoje, já sendo visto em plena luz do dia, e em espaços que ultrapassam o limítrofe da cracolândia, dentro das metrópoles brasileiras, e se insurgindo por entre escolas e ruas tementes e mal cuidadas.
O caos é o espelho que temos e somos, o brasileiro já é um povo com a massa trabalhadora de 8% de desempregados, estudantes sem vislumbrar uma situação de estabilidade nos seus ofícios, o governo já não garante o financiamento que antes era mantido como um símbolo dos novos tempos e de uma administração voltada plenamente para o social.
A saúde pública não mais atende os mais aflitos e necessitados, é preciso que tenha sorte para ser escolhido entre os mais enfermos e ter a felicidade de usar um leito hospitalar, produto em falta pela escassez de equipamentos e mão de obra especializada e abundancia de moribundos.
Enquanto vamos driblando a própria sorte para não morrermos a esmo em qualquer fila de qualquer Estado e de qualquer cidade, é preciso ter o devido cuidado para não ser atropelado por um carro desgovernado, dirigido, muitos vezes, por alguém em verdadeiro estado de embriaguez, ou drogado por qualquer droga que lhe convenha, que se aventura pelas ruas como a não respeitar a lei, se ela, a lei, não é respeitada nem mesmo por aqueles que deviam respeitá-la.
    Nos corredores dos palácios são costuradas negociatas políticas para que aprove o orçamento do ano seguinte, já estruturado transparente e cristalino, com um déficit calculado, acima de R$30 bi, visto sem óculos nem lupa, e informado para não haver dúvidas e nem acusações de improbidade administrativa. Uma verdadeira panaceia! O governo prefere tomar medidas de solapam, sem critérios e nem medidas, apenas o fazer por fazer, sem medir as consequências da inconsequência, como retirar um fardo das costas, jogando ao chão apenas para aliviar as dores do peso, por algum tempo.  O que fazer com um ministro da Fazenda que é desautorizado a todo instante, e ninguém sabe, finalmente, quem é o responsável direto pelas finanças da nação. O governo foi sumariamente terceirizado, desmontado, desmantelado e descontinuado, acredito que há muita gente dentro dele próprio, pedindo urgentemente uma intervenção, ou algo que valha uma distancia do núcleo do poder, para se sentir leve e solto; esse solto foi colocado providencialmente, estrategicamente, para resumir o estado de miséria e calamidade que convive o governo no aspecto econômico, moral e ético, junto aos seus comandados. Como se diz no meu nordeste: esse frenesi parece muito mais com um saco de gatos
*Escritor e Poeta

Os algozes da República tiram o viço do tesouro Os algozes da República tiram o viço do tesouro Reviewed by Clemildo Brunet on 9/03/2015 05:41:00 AM Rating: 5

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