Da crise ao esfacelamento um passo de gigante depauperado
Genival Torres Dantas |
Genival
Torres Dantas*
Como eu gostaria de efusivamente
escrever sobre bons resultados que o Brasil obtém no seu desenvolvimento
industrial e cultural, e as crescentes medidas ao atendimento modelar que tem
sido feito pela saúde pública brasileira, como também, das medidas corretivas e
auxiliares na exemplar mobilidade urbana, tão bem tratada pelo governo e
invejada pelas grandes potências mundiais; como ainda, a tranquilidade que
reina mormente nas grandes concentrações urbanas em todo território nacional,
em decorrência de políticas assertivas advindas da administração da segurança
nacional e
Esse sonho descrito acima não passa de
um desejo que não é individual, é uma aspiração coletiva que acalenta o
imaginário nacional. Estamos todos carentes de um novo norte que venha ao
encontro da paz tão esperada e vista tão distante do olhar preocupado do homem
e da mulher que olha o horizonte sem enxergar nem um sol de liberdade que possa
surgir vinda atrás dos montes ou do além mar.
Em compensação, temos seguido o caminho
ouvindo dos arautos da republiqueta imaginária, contidas nas mentes poluídas
dos desnorteados, como numa música cantada pelos subservientes como quem querendo
embalar os ideais nada republicano por parte dos que se acham no direito de
tudo fazer em nome de um projeto ideológico e partidário, sem nem mesmo
respeitar a Constituição Federal, aquela que preconizam a lealdade aos destinos
e as metas dos homens e mulheres que fomentam a Democracia como um marco de
respeito à Pátria Mãe.
Tudo que se tem feito em nosso país,
principalmente na área política, nos últimos tempos, é tratar do Impeachment,
ou não, da presidente Dilma Rousseff, e do decoro parlamentar do presidente da
Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha. Uma situação “sui generis”, há os que
querem a permanência do deputado no comando da casa legislativa, para tanto,
não concordam com seu afastamento por acharem que ele representa um caminho ao
esperado impeachment desejado pela oposição, se constituindo nesse ato, uma
forma de chegarem ao poder antes de 2018, ano das novas eleições.
O que nos deixa pávidos é a total
ausência de um projeto de governabilidade, por parte da oposição, que venha
alimentar um pouco de esperança naqueles que já acreditam na continuidade, com
sucesso, do atual governos e seus séquitos, que levam o país à beira de um
abismo nunca visto antes, o pior é que o insucesso do governo decorre por
absoluta falta de gestão ou iniciativa que venha mudar os rumos que o nosso
destino tomou nas mãos do atual grupo governista.
Essa dicotomia observada entre oposição
e situação, vem do naco do próprio momento que não nos oferece uma terceira
via, que seja razoável ou que expresse um sentimento com responsabilidade
patriótica, trazendo a esperança de ver nosso país reconstituído, voltando a
ter uma produção, efetivamente, positiva. Vislumbrar um atendimento médico com
dignidade aos que precisam dos recursos públicos; uma educação competente aos
que buscam um futuro melhor, para isso, é preciso que o presente seja revestido
de um padrão de melhor qualidade do que temos hoje, infelizmente decaindo a
cada ano que se passa, segundo as estatísticas apresentadas.
Esse é um contexto de um país que foi um
gigante adormecido, hoje não passa de um corpo dopado pelos seus incautos e
malévolos, sangrado em seus recursos pela malversação dos dilapidadores do
erário público e perdulários do alheio. Mesmo assim, nada fazem para
justificarem uma nova chance para apresentarem suas desculpas, pelo menos aos
que, ludibriados, os elegeram, e esses mequetrefes, transformaram nosso país,
aos olhos do mundo, na masmorra dos incompetentes e insaciados dos desejos do
poder.
*Escritor e
Poeta
genival_danta@hotmail.com
Da crise ao esfacelamento um passo de gigante depauperado
Reviewed by Clemildo Brunet
on
10/17/2015 04:09:00 AM
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