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A provocação Sionista

João Costa
João Costa*

Para sua consideração – A existência do estado sionista tem destacada participação do Brasil através da sua atuação diplomática na ONU. Graças  ao Graça Aranha ( desculpem o “trocadalho”) , primeiro secretário-geral da entidade, que colocou em votação a criação da entidade sionista numa sessão em que a maioria se mostrava a favor da medida. Agora, sucessivamente, o Brasil é alvo da provocação sionista – e isso se arrasta há mais de um ano, quando o sionista Benjamin Netanyahu, resolveu indicar, por conta da sua cota particular, um tal de Dani Dayan, que foi responsável pela colonização e
assentamento dos territórios roupados e ocupados pelo estado sionista na Cisjordânia, como novo embaixador da entidade no Brasil.
O Brasil, diplomaticamente, ainda não aceitou a indicação, por conseguinte, o estado sionista resolveu não indicar outro, impondo talvez assim o novo embaixador. Esse sionista, só para desmoralizar o Brasil, fez a indicação do novo embaixador pelo Twitter, e não pelas vias legais – a burocracia diplomática. Tenta, mais uma vez, desmoralizar o Brasil. Isso, a ponto de proeminente diplomata sionista declarar que o “Brasil era um tigre de papel”, por não ter autoridade nem protagonismo internacional.
Nisso, o sionista tem razão: durante décadas o Brasil abriu mão de sua soberania, aceitou a imposição do EUA em não desenvolver armas nucleares. E o poder militar e econômico de uma nação até o mundo mineral sabe que está na ponta dos mísseis com ogivas. Enfim, de fato somos um tigre baguelo, ainda.
Nesta semana, saiu um manifesto de diplomatas aposentados brasileiros que no fundo adverte a presidenta Dilma Vana em caso de capitulação diante da entidade sionista. Não custa recordar que o Brasil é responsável por salvar centenas de vidas de judeus durante a II Guerra Mundial e eis o troco dos sionistas.
O estado sionista julga fazer com o Brasil, a partir do seu poder militar, de mídia e religiosa, uma republiqueta capaz de ser enxovalhada no plano internacional. Milhões de cristãos evangélicos no Brasil vão aos píncaros do orgasmo religioso coletivo ao proclamar subserviência à matriz sua religiosidade. Nada contra, salvo a defesa da soberania nacional, que ainda pulsa no governo da Dilma Vana.
O estado sionista aposta na fragilidade do governo Dilma no plano interno, que tem entre seus inimigos vira-latas contumazes simpatizantes daquele estado. São sionistas, os fascistas novos, velhos e renomados como as famíglias que controlam a mídia nativa;  joga com o servilismo das Nações Unidas, outra entidade no fundo da desmoralização, pois pra nada serve, a não ser promover estudos pueris sobre fome, meio ambiente e economia. Nunca para regular as relações internacionais. Para ser ouvido na ONU, qualquer país precisa de armas, e pouca diplomacia. É fato.
Capitular diante de um câncer político em nível mundial como Benjamim Netanyahu, seria o fracasso total da política externa do Brasil, destruída por décadas, e só reconstruída nos últimos 15 anos. Ponto. Parágrafo.

*João Costa é radialista, jornalista e diretor de teatro, além de estudioso de assuntos ligados à Geopolítica. Atualmente, é repórter de Política do Paraíba.com.br
A provocação Sionista A provocação Sionista Reviewed by Clemildo Brunet on 1/07/2016 12:10:00 PM Rating: 5

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