A Nação entre fâmulos e golpistas; Eleições já!
João Costa |
João Costa*
Para sua consideração - Será uma semana
de embates decisivos para a Nação, presentemente arrastada para o caos
político, que nos aprisionará, por muito tempo, na definição já popularizada de
Republica das Bananas. Estão agindo em campo aberto as vivandeiras de quartel e
os fâmulos da mídia nativa e das organizações da sociedade civil e de estado.
Está em curso a implosão do sistema político-partidário (PT/PSDB/PMDB), e do
caos já surge a nova legenda jurídico-midiática.
O procurador pediu a prisão, de uma
canetada só, do presidente do Congresso e do Senado, Renan Calheiros, e
Por outro lado, o usurpador pediu que os
serviços de informações das forças armadas monitorassem os movimentos do PT,
como se este partido clandestino fosse, assim como movimentos sociais, como se
focos de guerra de guerrilha se comportassem. Ao tempo em que estupra o pacto
federativo com retaliações a governadores que não pactuam com o golpe em curso.
Segmentos sensatos, moralmente
respeitáveis já esboçam apelos para que a presidenta Dilma, mesmo afastada do
poder, renuncie ao seu direito legítimo de detentora de 54 milhões de votos, se
declare enfaticamente a favor de um plebiscito em outubro próximo perguntando
em frases simples se o povo deseja novas eleições, caso uma parcela dos
senadores comprometidos com o país e à democracia decidam devolvê-la o comando
da Nação. Simples: de volta à Presidência, Dilma não terá condições de
governar, missão esta dificultada e sabotada desde a sua reeleição. Conferir
legitimidade ao seu vice seria entregar o comando da Nação aos golpistas entreguistas aos interesses internacionais –
que sairiam vitoriosos e impunes.
Chama a atenção, cá em terras tabajaras,
a atitude do governo provisório em estornar verba já depositada em banco
oficial para pagamento de serviços no viaduto do Geisel. A justificativa para o
fato, em nota do próprio Ministério das Cidades, evidencia retaliação política
às posições do governador Ricardo Coutinho contra o golpe em curso. Mais que
retaliação é estupro do pacto federativo.
Claro que o governo provisório não tem
parcimônia em praticar tal ato, pois já rasgou o mais sagrado contrato da
democracia, que é o voto. Temer tem a convicção de agir com truculência por
achar que o golpe em curso não tem volta e que permanecerá na Presidência até
2018. Mesmo na interinidade age como se legitimidade tivesse para tomar
decisões. O Supremo Tribunal Federal, apenas silencia e parece sucumbir ao
poder avassalador de senadores e deputados acusados de corrupção e obstrução da
Justiça.
Não se trata de retaliação politica ao
um governador, mas rompimento do pacto federativo, que anula o estado da
Paraíba, tornando-o uma ameba. Não causará surpresa alguma se senadores e
deputados federais paraibanos assumam notórias e recorrentes posições
pusilânimes, uma vez em conluio com o golpe estão.
Que nesta semana e nas seguintes a
batalha pela democracia seja campal. A audiência pública da Assembleia
Legislativa com a presidenta Dilma é uma oportunidade para que democratas e
patriotas ocupem o Espaço Cultural.
*João Costa é
radialista, jornalista e diretor de teatro, além de estudioso de assuntos
ligados à Geopolítica. Atualmente, é repórter de Política do Paraíba.com.br
A Nação entre fâmulos e golpistas; Eleições já!
Reviewed by Clemildo Brunet
on
6/12/2016 10:56:00 AM
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