CORAÇÃO DIVERSIFICADO!
Clemildo Brunet*
O dia 28 de setembro é o Dia
Mundial do Coração.
Por que não festejar com
alegria e paz este dia falando de, ou ao coração? Ouvimos sempre alguém dizer:
Fulano não tem coração; referindo-se ao sentimento de maldade do sujeito, e no
mesmo diapasão dizem: Quem vê cara não vê coração e por aí vai... São múltiplas
e variadas as suas manifestações em cada individuo. Depende muito de reações a
favor ou contrária ao nosso organismo. Muitas das vezes não entendemos o que se
passa conosco. Por isso é comum se afirmar: “O coração tem razão que a própria
razão desconhece”.
Na anatomia o coração é descrito desta
maneira: Órgão muscular situado na cavidade torácica que, nos vertebrados
superiores, é constituído de duas aurículas e dois ventrículos, e que recebe o
sangue e o bombeia por meio de movimentos ritmados de diástoles (q.v.) e de
sístoles (q.v.).
O coração humano é
considerado como a sede dos sentimentos, das emoções, da consciência. A
natureza ou a parte emocional do individuo (por oposição à natureza, ou à parte
intelectual, à cabeça). O coração tem também o significado de caráter, índole,
objeto do amor de alguém. (Aurélio).
Ao povo de Israel que
praticava o monoteísmo, isto é, criam em um Deus único, foi determinado por Lei
do próprio Deus: “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de
toda a tua alma e de toda tua força” Dt. 6:5.
O coração da gente está
sempre em constantes mutações, e em razão disso padecemos ou somos sublimados,
dependendo da nossa escolha. Ora o mal que fazemos; ora o bem que praticamos. A
Bíblia diz: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e
desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” Jr. 17:9.
Não sabemos como agir em
determinadas ocasiões em que o nosso coração fica inseguro ou cheio de temor.
Estamos chorando por dentro e rindo por fora. O sábio Salomão já dizia: “Até no
riso tem dor o coração e o fim da alegria é tristeza” Pv. 14:13.
A ansiedade aquela sensação
que se apodera de nós sem causa evidente entre o que se espera e o que está
para acontecer, nos traz receio e apreensão. Diz ainda o sábio: “A ansiedade no
coração do homem o abate” e diz também: “O coração alegre aformoseia o rosto,
mas com a tristeza do coração o espírito se abate. Pv. 12:25; 15:13.
Para os egípcios antigos, o
coração, era designado por dois sinais hieroglíficos distintos, ora
representando sua dimensão orgânica, ora sua dimensão moral e espiritual. Não
se contrapõem, pelo contrário se complementa identificado como órgão único da
vida material e também como centro da vida espiritual.
Já para os antigos semitas o
coração não é somente o órgão indispensável para a vida do corpo, ele é também
o centro de toda vida psicológica e moral, da vida interior. São inúmeras as
passagens no texto bíblico em que o coração aparece não apenas como princípio
da vida do corpo, mas também como o centro da vida espiritual.
A designação do coração na
bíblia é a sede da sabedoria, da memória, da vontade, dos desejos, das paixões
e sentimentos. No sentido místico e religioso é pelo coração que Deus forma,
instrui e fala com cada homem. Como objeto do amor o que mais se fala é do
coração.
Geralmente numa desilusão
amorosa ouve-se dizer: “Meu coração está partido”. Muitas músicas falam do
sentimento que o coração abriga; eu me sensibilizo com uma delas que foi trilha
sonora da Novela “Barriga de Aluguel” exibida pela TV Globo em 1990. Foi uma
das quinze músicas mais tocadas em todo Brasil naquele ano. Composição de
Prentice/Paulo Sérgio Valle e Ed Wilson, interpretada por José Augusto,
“Agüenta Coração” que no estribilho diz assim: "Agora aguenta coração, já que
inventou essa paixão/ Eu te falei que eu tinha medo amar não é nenhum
brinquedo... Agora aguenta coração, você não tem mais salvação/ Você apronta
esquece que você sou eu..."
E haja CORAÇÃO!
Clemildo Brunet de Sá |
*RADIALISTA
CORAÇÃO DIVERSIFICADO!
Reviewed by Unknown
on
9/22/2008 07:42:00 PM
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