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SORRISOS FRANCOS E APLAUSOS AOS GUERREIROS DA COMUNICAÇÃO!

7 DE NOVEMBRO! DIA DO RADIALISTA! CESSA LACERDA (Foto arquivo) Partindo do princípio, de que: “O RÁDIO AINDA É O MAIOR MEIO DE COMUNICAÇÃO DE MASSA”, magnífico pensamento do nosso nobre radialista Clemildo Brunet, ilustrando ainda com as palavras do célebre orador sacro, Padre Assis, que: “Das formas de imprensa, merece destaque o rádio, dado o calor da sua vivacidade, a sua força de convencimento, a rapidez da sua divulgação e a dimensão da sua audiência”. Enfatizando que, “se maravilhosa é a força do rádio, grande é a responsabilidade do radialista, como homem de imprensa.”. É justo, portanto, que se faça homenagem aos baluartes da comunicação, louvando e aplaudindo todos os radialistas, sobretudo aos nossos dinâmicos profissionais que trabalham em nossa terra, com amor e entusiasmo. Meus queridos conterrâneos pombalenses, permanecer em silêncio neste tão significativo e simbólico dia, seria ausentar-me da ética de cidadania. Seria também manifestar incoerência com aqueles a quem amo tanto e que merecem a minha gratidão e aclamação. No entanto, louvar os queridos radialista e calar diante da Radiofonia pombalense, seria injusto, por isso, pensei em realizar as minhas homenagens, relatando a bela e extraordinária história do rádio em nossa terra. A história radiofônica pombalense, segundo o ilustrado radialista Genival Severo, começou com a Difusora Guarani, pertencente ao ilustre amigo, hoje, competente e admirável maestro, Manuel Bandeira, instalada no antigo sobrado de Joaquim Assis, de 1942 a 1947. Abrilhantaram como primeiros locutores, o referido empresário e o saudoso bacharel, Agu Rodrigues, (saudosa memória). Naquela época, o único meio de comunicação existente em nossa cidade era esse, em que se colocava a difusora, em cima do mercado público ou em partes mais altas da cidade, para que fossem divulgadas as propagandas comerciais, igualmente os maiores sucessos musicais da época. Era costume do povo, se deslocar para a Coluna da Hora, onde ouvia o som com mais nitidez. Ainda no mesmo ano de 1947, aparece o Serviço de Alto-Falantes, TUPÃ, de propriedade do senhor Rosil Cavalcante, que era de Campina Grande e conhecido como compositor das músicas de Jackson do Pandeiro. Este veículo de comunicação durou por três anos, de 1947 a 1950. Ló de Cristalino, aproveitando a ida de Rosil para Campina, montou a sua difusora numa casa, na rua José Fernandes, tendo como locutores, Agu Rodrigues e o professor Vicente Jardim, funcionando por três anos, de 1950 a 1953, nos horários de, 9:00 às 11:00; das 15:00 às 18:00 e das 19:00 às 21:00. O saudoso, Afonso Coelho Mouta, proprietário do Cine Lux, possuía a melhor discoteca da cidade, e, era preservador da música. Como proprietário da Sorveteria Tabajara, instalou o seu equipamento de som com material Philips, importado da Holanda. Organizou a Difusora Rádio Lux, onde trabalharam: Jairo Mota, Ivônio, João Rapadura, Anchieta de Lourenço, Raminho Bezerra, José Geraldo, Maria Alice, Lucrecia Formiga e Jurandir Urtiga, de 1957 a 1961. Todos os iniciadores e atuantes do rádio de nossa cidade eram pessoas competentes, amigas e de auto-estima para o trabalho. Fui dessa época, por isso sinto uma recordação imensa e uma saudade incontável, podendo com vigor lembrar a minha infância nos versos do célebre poeta: Casimiro de Abreu: “Oh! Que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais!”... Em 1961, surgiu a Rádio Difusora Maringá, pertencente ao senhor Raimundo Gomes de Lacerda, o amado e conhecidíssimo “Raimundo Sacristão”. Esse potente serviço de Alto Falante além de transmitir propagandas comerciais, sorteios natalinos no Imperador das Novidades, comércio do saudoso Zuza Nicácio, fazia também a cobertura da festa da Padroeira, Nossa Senhora do Bom Sucesso, em que na época celebrava-se no mês de setembro, donde veio o meu nome, influência de devoção da minha amada e santa Mãe. Foram locutores dessa referida Difusora, os admiráveis: José Geraldo, Zeilto Trajano, quando explodiu o nosso queridíssimo Clemildo Brunet, demonstrando grande pendor pelo rádio, com apenas 12 anos de idade. Este veículo de comunicação permaneceu até 1964. Em 1966, exatamente com Clemildo Brunet, jovem sonhador, em pleno vigor da Jovem Guarda, instalou “A Voz da Cidade”, em conexão com o pequeno transmissor OC. Esse avaliado Serviço de Som era de sua propriedade, pois esse jovem de 16 anos, já exercia a sua conduta própria de conquistador e realizador dos seus sonhos e ideais. Foi um tempo de funcionamento clandestino em Ondas Curtas na freqüência de 3.722 Klsc – Faixa de 45 metros. Ressalta, ainda, o nosso Genival Severo, que: “A Voz da cidade”, atingiu um alto índice de audiência, nunca alcançado pelas emissoras: Maringá e Bom Sucesso e que a sua discoteca era mais atualizada do que a Alto Piranhas de Cajazeiras! Foi Clemildo, sim, que sempre se preocupou com as atualizações dos sucessos, motivo que os ouvintes viviam em sintonia, e, os seus programas foram todos campeões em audiência. Valendo ressaltar, que, atuavam como dirigentes de programas, os seus companheiros: Zeilto Trajano, Eurivo Donato, estes, de saudosas memórias, José Geraldo, Genival Severo, Edmivam Monteiro, José de Sousa Costa (o gago), Maciel Gonzaga e Genildo Torres. Como controlistas: Otacílio Trajano e Genivam Fernandes (pássaro preto). Os programas mais ouvidos: “Brotolândia”, com Clemildo Brunet; “Noite de Saudade”, com Eurivo Donato, (saudosa memória); “ A Pombal, Boa Noite”, com José Geraldo e Zeilto Trajano, e, “Varandão da Casa Grande”, Genival Severo. Chegando o período revolucionário, em 1967, a emissora foi retirada do ar por imposição Federal, pondo fim em suas realizações. Mas enfatizou ainda, o nosso Genival, que, “a escola do rádio pombalense, no ano seguinte, deu origem a outro serviço de Alto-Falante”. Nos idos de 1968 a 1985, o nosso admirável Clemildo, fez realizar o “Lord Amplificador, também de sua propriedade, situado no mercado público, serviço de som mais moderno, com funcionamento fixo e volante. Foi ai, que Clemildo fez a escola do rádio pombalense, produzindo bons profissionais: José Cezário de Almeida, (Rádio Maringá); Massilon Gonzaga, (Rádio Caturité);João de Sousa Costa,(Jornal Correio da Paraíba); ( Carlos Abrantes, ( Porta voz do governador Tarcísio Buriti); Gregório Agabo Dantas, (Rádio Bonsucesso de Pombal); José Barbosa Coelho, (Departamento de Comunicação do Metrô de São Paulo); Evilásio Junqueira, ( TV Borborema); Evandro Junqueira, (Magão do Lord); Sérgio Lucena, (FM-98- João Pessoa e Rádio Maringá FM, de Pombal); Bertrand Chaves, na época, (Rádio Arapuã-FM). No serviço de som “A Voz da Cidade”, Genivan Fernandes (pássaro preto), (técnico de transmissão externa da rádio Borborema) e Otacílio Trajano, ( Repórter TV Correio – João Pessoa). Parabenizo por esta linda história e na continuidade a todos que a preservam, aclamando Clemildo como TUTOR da radiofonia pombalense. O que posso dizer ainda sobre os radialistas, verdadeiros Arautos da Comunicação, especialmente os nossos, que por força de amor e atenção me outorgaram o título de Madrinha, através do pensamento nobre do nosso querido Orácio Bandeira, tornando-se meus amados afilhados. A todos vocês, que neste dia são homenageados recebam o meu carinho a minha admiração, as minhas bênçãos e os meus APLAUSOS! CESSA LACERDA FERNANDES. Contato: cessalacerda@yahoo.com.br Pombal – Paraíba.
SORRISOS FRANCOS E APLAUSOS AOS GUERREIROS DA COMUNICAÇÃO! <strong>SORRISOS FRANCOS E APLAUSOS AOS GUERREIROS DA COMUNICAÇÃO!</strong> Reviewed by Unknown on 11/07/2008 06:56:00 PM Rating: 5

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