AS SETE MARAVILHAS DE POMBAL

Maciel Gonzaga

Maciel Gonzaga*

As Sete Maravilhas do Mundo Antigo integram uma famosa lista de majestosas obras artísticas e arquitetônicas erguidas durante a Antiguidade Clássica, cuja origem atribui-se a um pequeno poema do poeta grego Antípatro de Sídon. Os gregos foram os primeiros povos a relacionarem as Sete Maravilhas do Mundo entre os anos 150 e 120 a.C.. Extraordinários monumentos e esculturas erguidos pela mão do homem, construídos na antigüidade fascinam por sua majestade, riqueza de detalhes e magnitude. Das sete maravilhas, a única que resiste até hoje praticamente intacta é a Pirâmide de Quéops, construída há quase cinco mil anos.

Assim como se criou as Maravilhas da era Medieval, Maravilhas Modernas, Maravilhas Naturais, Maravilhas Subaquáticas, Maravilhas Brasileira, nada mais justo do que Pombal, pela sua importância histórica na colonização da Paraíba, ter as suas Maravilhas. E é com enorme alegria que vejo ampla divulgação sobre a escolha das Sete Maravilhas de Pombal, feita no ano passado, através de pesquisa do site da Liberdade 96 FM, após projeto da Escola Municipal Newton Seixas (CAIC), que agora mereceu o reconhecimento e os elogios do governador da Paraíba, Ricardo Coutinho.

Primeiro, quero parabenizar a Liberdade FM por encampar essa campanha de divulgação. Depois, elogiar a direção da Escola Newton Seixas pela idéia – e não podia ser diferente, uma escola com esse nome. Como bem disse o governador em seu telegrama de agradecimento, trata-se de “um grande incentivo para que todas as escolas possam promover eventos de igual qualidade”. Vai aqui o meus sinceros parabéns também à diretora da escola, professora Josy Calixto, pela importância desse projeto que tem, acredito, o objetivo de incentivar às novas gerações pela preservação do nosso patrimônio histórico e cultural. Faço questão de na minha próxima visita a pombal – o que deve acontecer em breves dias – ir pessoalmente a esta escola parabenizar a sua direção e seus alunos por tão magna iniciativa.

Quem de nós pombalenses não nos orgulhamos da beleza, da importância ambiental, histórica e cultural da Igreja do Rosário, da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Bonsucesso, da Coluna da Hora, do Rio Piancó, da Praça do Centenário, da Casa da Cultura (antiga Cadeia) e dos Grupos Folclóricos Congos, Negros dos Pontões e Reizados. Trata-se de uma lista majestosa de alvos que devem ser eternamente lembrados e preservados para as futuras gerações de pombalenses.

Agora, o mais importante em tudo isso, é que as atuais gerações e, principalmente o Poder Público, possam lutar pela conservação desse patrimônio histórico de forma definitiva. Infelizmente, no Brasil, desenvolvimento ainda é sinônimo de destruição dos centros históricos. Mas, na nossa concepção, progresso e desenvolvimento não significam apenas a verticalização ou aglomeração de pessoas, pelo contrário, desenvolvimento também é a preservação das edificações, vultos e fatos históricos e culturais de um povo. Parabéns, pombalenses pela escolha!

*Jornalista, Advogado e Professor. Natal RN