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A INSENSIBILIDADE DO INSENSATO!

Clemildo
CLEMILDO BRUNET*

O vocábulo insensato segundo o dicionário significa: Não sensato, insano, contrário ao bom senso. Por sua vez, insensibilidade é: Falta de sensibilidade, apatia, indiferença.  A bíblia diz que os desígnios do insensato são pecado Pv. 24:9.

O insensato na sua insensibilidade vê as coisas pela aparência, censura de modo negativo sem sequer mover uma palha para dar solução ao que está sendo alvo de sua censura.

Os que se autodenominavam religiosos no tempo de Jesus censuraram o mestre e seus discípulos por não lavarem as mãos antes das refeições no que foram prontamente repreendidos pelo Senhor com as palavras: “Insensatos! Quem fez o exterior não é o mesmo que fez o interior”? Lc. 11:40

Mas, não é só deste modo a manifestação do insensato. Apresenta-se também na maneira como ele se imagina vivendo no seu próprio mundo. Bom para ele sem se importar com os outros, exceto, em procedimentos de agredir ao seu semelhante sem nenhuma regra no seu comportamento, indiferente para com a necessidade de seu próximo.

É entendida também sua insensibilidade no que se passa ao seu redor. O insensato não se incomoda se alguém adoece, perca o emprego, tenha salários baixos ou recebam atrasados.

A insensibilidade do insensato chega ao ponto de enganar os outros desconhecendo o fato de que esteja enganando a si mesmo. São compromissos não cumpridos, promessas enganosas, escarnece do pobre, do deficiente físico e mental e zomba de tudo e de todos.

O insensato na sua insensibilidade se instala em qualquer lugar. Maltrata as pessoas pelo gosto pueril que está em suas entranhas desrespeitando até os idosos.

A insensibilidade do insensato ela se encontra na repartição a onde você trabalha no clube de serviço que você participa, na igreja que você frequenta, entre patrões e empregados, nos Poderes Constituídos, nas diversas formas de governos e na sociedade como um todo.

Em qualquer ocasião ou em qualquer momento da vida, aqui e alhures, sempre vamos encontrar o insensato com sua insensibilidade.

A parábola do filho pródigo contada por Jesus mostra o exemplo claro da insensibilidade do insensato na figura do filho mais velho. Ao ver a alegria do pai em receber o seu irmão mais novo que havia desperdiçado tudo da herança que lhe fora dada e agora voltava ao lar arrependido, não quis participar da festa da reconciliação entre o pai e o seu irmão.

O texto sagrado diz que ele ficou indignado, o pai, porém o procurou. Ao que ele respondeu: “Há tantos anos que te sirvo sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito sequer para alegrar-me com os meus amigos; vindo, porém, esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele o novilho cevado”. Lc. 15:29,30.

A insensibilidade do insensato está nas palavras do filho mais velho ao pai: “Esse teu filho” por acaso não era irmão dele?   Desperdiçou teus bens com meretrizes”

O filho mais velho tinha acabado de dizer que nunca tinha transgredido uma ordem do pai, no entanto naquele momento era exatamente o que estava fazendo, recusando-se a participar do banquete e acusando o irmão mais novo quando este já havia sido perdoado pelo pai, motivo pelo qual mandara matara o novilho cevado.

A insensibilidade do insensato não durará para sempre. Jesus comparou o insensato a um homem que construiu sua casa sobre areia. Caiu à chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína.

O insensato na sua insensibilidade pode mentir, roubar, fazer e acontecer. Mas, virá um dia que se cumprirá a sentença: “O açoite é para o cavalo, o freio para o jumento, e a vara, para as costas dos insensatos”! Pv. 26:3.

Pombal, 21 de janeiro de 2014
Radialista, Blogueiro, Colunista

A INSENSIBILIDADE DO INSENSATO! A INSENSIBILIDADE DO INSENSATO! Reviewed by Clemildo Brunet on 1/21/2014 08:42:00 AM Rating: 5

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