Verdades e mentiras na política e governos
Genival
Torres Dantas*
Muita
gente discute ideias e regimes políticos como se entendesse de ideologias
fundamentadas em suposições ou achismos idiotas sem, pelo menos, tentar
entender um pouco dos sistemas que moveram ou movem o nosso planeta. Há certa
confusão quando se fala em comunismo, esse pensamento é identificado, pelos
menos informados, como sistema de governo, na realidade o sistema adotado pelos
comunistas é o socialista e em diversas classificações.
O
socialismo que os desavisados tendem a interpretar como o poder final na mão do
povo, efetivamente, trata-se da entrada do povo no poder com divisão de
responsabilidade, deveres e obrigações entre Estado e população. Nessa
modalidade o Estado tem o controle da situação, havendo o engano que é o povo
quem manda no sistema, esse equívoco é generalizado principalmente nos países
mais pobres e na América do Sul e povos culturalmente modestos.
Outra
ideia errada é a igualdade entre as pessoas pela divisão das riquezas
existentes, nesse caso há o conceito de que não precisa fazer esforço para
conseguir se dar bem na vida, não se explica quando as riquezas acabarem, o que
será feito da Nação dilapidada pelos novos proprietários ou sócios e os antigos
detentores dos valores da Nação, ou ricos, esses nada farão para reposição de patrimônio,
pois tudo que for conseguido fatalmente será dividido com os preguiçosos da
Nação e esses ficarão na expectativa de ganhos pela divisão das riquezas
produzidas, uma verdadeira teia de incautos alienistas.
Temos
ainda uma terceira mão construída a partir do capitalismo democrata republicano
que é o liberalismo. Esse sim é o sistema que tudo que for conseguido virá pela
meritocracia, ou seja, pelo esforço individual, se chegando ao sucesso social.
Essa é uma opção literalmente indesejável pelos socialistas que normalmente só
existem nas ditaduras e seus tentáculos, os verdadeiros adoradores do menor
esforço, tentam viver à sombra dos outros.
O
que não podemos esquecer nessa hora é a presença da Democracia e a República,
normalmente caminham juntas. Muito embora tenham surgidas na mesma época, em
países diferentes, ambas bifurcam na mesma direção com respeito ao ser humano e
seus esforços empreendidos, com liberdade total aos ganhos materiais, zelo
pelas famílias e verdadeira glorificação aos conhecimentos e educação
adquirida.
A
democracia surgida na antiga Grécia substituiu o império onde o poder advinha
do imperador e passou a ser emanado do povo, representado pelos seus eleitos,
numa votação quantitativa e não qualificativa, com a escolha de um
administrador entre os eleitos, normalmente vindo da camada abastada, esse
cuidava da parte administrativa do Estado, ficando a supervisão aos demais
escolhidos, uma espécie de Congresso.
A
República teve origem na Roma antiga, sendo um sistema de igual mérito de
escolha da Democracia, dentre os escolhidos pela classe privilegiada,
economicamente, era sorteado dois nomes que ficavam como Cônsules. A grande
massa revoltada se insurgiu e foi constituída uma nova classe como seus
representantes.
O
modelo brasileiro funciona de uma forma equivalente, temos o Congresso,
constituído pelo Senado, representante do Estado, e a Câmara dos Deputados
representando o povo, sistema bicameral, ambos os Poderes com seus
representantes escolhidos pela população.
Com
o tempo, naturalmente, houve uma fusão e as duas Casas do nosso Legislativo
representam tanto o Estado como a população. O executivo comanda a administração
pública e o Judiciário é o Poder mediador, colocando ordem nas Casas.
Infelizmente temos os Poderes constituídos, no Brasil, totalmente deformados e
contaminados pela corrupção que invadiu os nossos espaços e nos três níveis de
governo. Hoje o Judiciário vem sendo atacado pela população pela prática de
corrupção de alguns membros daquele poder, verdadeiro vexame nacional.
Essa
anomalia vem desde o começo da República ampliado no governo do PT (Partido dos
Trabalhadores), formado por uma quadrilha que vem operando desde os anos de
1960, muitos dos seus elementos reconhecidos como antigos sequestradores, assassinos,
assaltantes de bancos e outras deformações de personalidades, tendo conseguido
o controle do País.
Ao
mesmo tempo, fizeram o maior assalto a uma República Democrática em toda
história política do planeta, estupraram a Pátria, prostituíram nossas
Universidades, quebraram bancos e empresas estatais, em conluio com empresários
mal intencionados, ou desonestos, aplicaram golpes em companhia de funcionários
públicos, desviaram dinheiro para financiamento de ditaduras em outros países e
o próprio financiamento da perpetuação do Poder em nosso País.
Tivemos
como resultado nefasto da administração petista a condenação e prisão do líder
do PT, o ex-presidente, reconhecido mundialmente como o maior calhorda que
governou um País no último milênio até hoje, esse mau elemento é o degenerado
Luís Inácio Lula da Silva, cognominado larápio mor da República brasileira.
A
notícia que temos é que esse elemento, após ser solto, passou a visitar Estados
e Municípios na tentativa de se redimir junto ao seu antigo eleitorado e o que
tem conseguido e passar vergonha por onde tem andado, o que é profundamente
lamentável para uma pessoa que comandou o País por quatro mandatos, direta e
indiretamente e hoje está jogado ao ostracismo político por sua culpa e
responsabilidade ou irresponsabilidade.
Genival Torres Dantas
*Poeta, Escritor e
Jornalista
genivaldantasrp@gmail.com
Verdades e mentiras na política e governos
Reviewed by Clemildo Brunet
on
12/14/2019 05:41:00 AM
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