Governo Bolsonaro é distopia das malversações ou fragmentos das políticas de hecatombes do planeta terra
Genival
Torres Dantas*
Lendo a obra “A Política” de
Aristóteles, 384/322 A.C. você penetra, inicialmente, no mundo da Utopia
comunista, primeiros fragmentos, do Platão, de quem Aristóteles foi grande
admirador, dois filósofos de pensamentos políticos antagônicos, mas de
profundos conteúdos e de pensamentos raros e imortalizados. Na sequência somos
invadidos pela ética e comportamento político que devia prevalecer por todos os
tempos, muito embora sejam pensamentos utópicos que não conseguimos usá-los até
hoje.
Avançando por todos os
capítulos do livro primeiro ao oitavo podemos observar que o político, todo
homem é um político por definição filosófica, temos piorado século a século,
passando a nossa bestialidade e insensibilidade humana, por todas as gerações e
edificando, definitivamente, nossa estupidez de egoísmo colocado na galeria dos
animais que podiam ter transforma nosso planeta em santuário melhor habitável.
Trazendo o conjunto da obra
que compomos, somos hoje um conjunto de seres distribuídos por sobre a terra
sem o menor cuidado e prepara para convivermos em sociedade, tudo que temos
feito é procurar acabar com o que aqui encontramos, tais como nossas matas e mananciais,
além de contaminarmos nossas terras produtivas e os nossos mares compostos de
qualidades incontestáveis de nutrientes indispensáveis a nossa sobrevivência,
não só para os humanos, mas para todos os seres que vivem e dependem desse
ecossistema.
No ano da graça de Deus de
2020, o mundo tem se esforçado para superarmos nossas diferenças socioeconômicas,
principalmente pela soberba dos países mais desenvolvidos e com potencial
econômico diferenciado pelas riquezas encontradas na natureza, sem nenhum esforço
para ser herdeiro das terras encontradas já beneficiadas, apenas da localização
da área.
No oriente médio os mais
sensatos procuram apaziguar os ânimos dos que querem manter o patrimônio do subsolo,
por direito e convenções das Leis dos homens, enquanto que os abjetos humanos
procuraram usurpar e se beneficiar dos valores alheios, aqui me refiro do
governo americano provocando uma disputa com o Irã, causando quase uma guerra
com abrangência mundial, provocação que não seria nada conveniente nem para os
envolvidos diretamente e o entorno da questão referendada.
Aqui no Brasil somos tomados
nos últimos dias por pensamentos grotescos e estapafúrdios, tudo em nome da
cultura e do moderno, antes foi a bazófia de uma trupe que inconsequentemente,
em arremedo de outra peça, dita cultural, passou a fazer comparações e citações
do comportamento e preferencia sexual de Jesus Cristo ou de Nazaré, o maior
pensador do cristianismo, tanto é que até hoje sua filosofia tem se mantida e
seguida em todos os continentes, se constituindo numa verdadeira adoração pelos
seus seguidores que são acusados de maneiras despropositadas e animalescas por
aquelas que tentam imputar aos outros qualidades e desqualificações que lhes
cabe.
Recentemente, ou na última
semana, um componente do governo Bolsonaro, seu secretário de cultura, Roberto
Alvim, sem a mínima noção dos limites humanos e do ridículo, em entrevista, fez
citações deploráveis e contestáveis, em ambiente reproduzido tal qual a imagem
apresentada numa época distante, insinuando como se fora símbolos do nazismo e cujo
autor original do texto de um discurso é de Joseph Goebbels, ministro da
propaganda de Adolfo Hitler (Líder do Partido Nazista, Chanceler do Reich e
Fuhrer da Alemanha Nazista, entre 1934 e 1945. Como ditador ele o foi principal
mentor da Segunda Guerra Mundial e provedor do Holocausto) e fundo musical de
Wagner, compositor preferido de o desprezível ser humano que governou Alemanha
na condenável segunda guerra mundial por esse provocado e odiada até hoje.
Muito embora o Presidente
Jair Bolsonaro tenha demitido sumariamente o seu secretário depois de muitas
críticas, internas e externamente, vindas de várias autoridades e do Jornalismo
sério que ainda sobrevive no mundo e no Brasil, acredito que houve certa
resistência do governo em demitir sua insolência o secretário. Depois desse
acinte à humanidade o governo não tinha alternativa e tomar essa iniciativa
corrigindo o desvio de conduta feito por um dos seus auxiliares mais próximos.
Mesmo entendendo que foi uma
iniciativa elogiável e cirúrgica, Bolsonaro precisa, em gesto prioritário e
sequencial, mandar investigar pelo seu gabinete de inteligência, vascular todos
os setores do seu governo, se não há algum elemento com essa formação de
pensamento Nazista, esse novo elemento deve ser extirpados do seu núcleo
administrativo, talvez até mais de um, se essa atitude não for tomada ficará a
dúvida se o próprio Bolsonaro tem ou não simpatia por essa corrente de pensamento
nefasto para a humanidade: prevenir é melhor do que remediar.
Genival Torres Dantas
*Poeta, escritor e
Jornalista
Governo Bolsonaro é distopia das malversações ou fragmentos das políticas de hecatombes do planeta terra
Reviewed by Clemildo Brunet
on
1/21/2020 05:51:00 AM
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