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TRIBUTO DE GRATIDÃO A JOÃO COSTA


João Costa, uma referência. Um ícone!

Se há algo entre outros fatores de grande significado na vida da gente é a consideração, pois esta parte do princípio de ser grato pelo reconhecimento de alguém em retribuir da melhor forma possível a quem lhe fez um bem em vida, pois jamais à distância ou o tempo pode apagar da memória.

Partindo dessa premissa pretendo nessas linhas prestar o meu tributo de gratidão, a um amigo, conterrâneo e colega de Profissão, por sinal Jornalista de mão cheia, JOÃO DE SOUSA COSTA, que depois de haver passado por vários órgãos de Imprensa, jamais esqueceu sua origem - Pombal e os primeiros ossos do ofício que foi o Serviço de Alto Falantes LORD AMPLIFICADOR nos idos de 1969/1970.

João costa como o chamamos na intimidade, nasceu em 05 de julho de 1953 à Rua João Pessoa em Pombal- Paraíba, um trabalho de parto feito pela famosa parteira mãe Liosa. Filho de Francisco Menandro da Costa e Vicência de Sousa Costa (In memoriam). São seus irmãos: Auta de Sousa Costa e José de Sousa Costa.

Seu enlace matrimonial com Marilene dos Santos Costa no civil foi realizado no dia 10 de outubro de 1984, enquanto que, o religioso foi celebrado no dia 18 de dezembro de 2011 na Paróquia da Santíssima Trindade. Dessa união nasceram os filhos Gregório dos Santos Costa e Natália dos Santos Costa. Estudou no Grupo Escolar João da Mata onde fez o admissão ao ginásio e ingressou no Seminário Nossa Senhora da Assunção de Cajazeiras em 1966, onde permaneceu por três anos.  Concluiu o antigo ginasial no Ginásio Diocesano de Pombal, onde fez o 1º Científico, tendo reiniciado o referido curso no Colégio Cristo Rei, Vaz Lobo, Rio de Janeiro, quando nesse tempo, trabalhou como operário da fábrica de roupas intima feminino De Millus entre 1971 a 1974. Chegou em João Pessoa em fevereiro de 1975, onde começou a trabalhar na Fábrica Toalia – setor Textil. Concluiu o científico quatro anos depois já em João Pessoa no Colégio Estadual do ABC bairro de Jaguaribe.

Ingressou na UFPB em 1977 no Curso de Letras e abandonou para ingressar no Curso de Direito, que não concluiu, sendo transferido para o Curso de Ed. Artística da UFPB. Ao ingressar na UFPB, passou a integrar o Teatro Universitário. No mesmo ano, integrou o elenco de Donzela Joana, texto de Hermilo Borba Filho e direção de Fernando Teixeira. Com este espetáculo participou do circuito Mambembão-Brasil, com apresentações no Rio de Janeiro, Brasília e Espírito Santo.
Em 1978 ingressou no quadro de funcionário da UFPB, onde permanece até hoje no Núcleo de Teatro Universitário.

Logo em seguida, em 1982, atuou como ator na peça “Papa Rabo”, baseado no romance de Zé Lins do Rego, Fogo Morto, adaptação de W. J. Solha. Mais uma vez, seguiu para o Mambembão, com duas temporadas nos teatros do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.

Em 1982, começou a atuar como diretor de teatro, encenando a peça Os Novos Ricos, de Ednaldo do Egípto para temporada no Teatro Santa Roza.

1983 dirigiu “Tenente Benigno, peça de José Bezerra Filho para o projeto Vamos Comer Teatro, da UFPB.

Em seguida fez A Cantata Para Alagamar, escrito por W.J.Solha, direção de Fernando Teixeira e com música do maestro José Alberto Kaplan. Atuou como um dos narradores. Esta cantata virou disco gravado em Recife, este texto de Solha foi traduzido para o francês e alemão, pois a cantata fora produzida por encomenda de Dom José Maria Pires para narrar à luta campesina na Paraíba. Como diretor de Teatro, dirigiu vários espetáculos e ministrou oficinas de teatro no Núcleo de Teatro Universitário da UFPB. Entre eles: O Santo Inquérito, de Dias Gomes, a partir de oficina com estudantes de Direito do Unipê para apresentações em Salvador por ocasião de homenagens ao autor, Dias Gomes. Em convênio UFPB- Unipê. Ministrou curso de teatro para estudantes de Psicologia do Unipê, onde encenou a peça “A Empresa Perdoa um Momento de Loucura”. 

Atuou como diretor teatral temático, nos cursos de teatro oferecidos pelo Núcleo de Teatro da UFPB, sempre com textos de Nelson Rodrigues, como: Dirigiu a Mulher Sem Pecado, de Nelson Rodrigues. O Beijo e os Crimes de Amor, coletânea de textos de novelas de Nelson Rodrigues. O último espetáculo que dirigiu foi Fragmentos de Nelson, em 2014, em Oficina no Núlceo de Teatro da UFPB Dirigiu ainda “Um Edifício Chamado 200”, de Paulo Pontes.

Jornalismo:

Os primeiros passos dados por João Costa na arte da comunicação foi no Lord Amplicador, como ele mesmo costuma dizer que entrou como asilado aproveitando a ausência do locutor do horário começou a falar no microfone do som direcional da comunicação, o mais perfeito serviço de alto falantes da época na cidade de Pombal. Segundo ele, o Lord Amplificador lhe deu “régua e compasso” em sua carreira artística até chegar onde está hoje.

Sou grato a este amigo de longas datas, pois em reconhecimento ao benefício recebido, surgiu-lhe o pensamento em como recompensar-me e sugeriu ao deputado Dinaldo Wanderley, relatando para o parlamentar da cidade de Patos, os meus feitos radiofônicos  como fundador da escola do rádio em Pombal, onde havia levado muitos rapazes  a abraçar a profissão de radialista.

Como resultado do relato do jornalista João Costa, Assembleia Legislativa da Paraíba me fez a outorga da maior honraria do Poder Legislativo paraibano, o Diploma e Medalha Epitácio Pessoa em sessão solene realizada no dia 10 de junho de 2010.

João de Sousa Costa atuou na assessoria de imprensa da UFPB em 1986. Daí em 1986, simultaneamente com a assessoria na UFPB, seguiu para o Jornal Correio da Paraíba, onde foi Editor setorial de: Cidades, Nacional-Internacional e de Polícia. Editou o Caderno 3, suplemento cultural e acadêmico do Correio da Paraíba. Em 1988, atuou simultaneamente como editor de Cidades do Correio da Paraíba, e passou a integrar o programa Correio Debate, ao lado do jornalista Luiz Otávio e Sebastião Lucena. Deixou o Sistema Correio da Paraíba no ano 2000.

Em 2001 – atuou na condição de repórter de Política do site Wscom.com.br simultaneamente ao programa radiofônico do site na 105.FM. Em 2005 deixou o Wscom para trabalhar também como repórter de Política no site Paraiba.com.br

Em 2012 o Sistema Arapuan de Comunicação comprou o site Paraiba.com.br, seguindo a partir daí no mesmo site, mas sob o controle da Arapuan, onde simultaneamente passou a integrar o programa Rádio Verdade, como debatedor.

Em 2017 deixou a Arapuan e regressou ao Sistema Correio de Comunicação, onde atualmente integra a banca de entrevistadores do Correio Debate. João Costa não é filiado a nenhum partido político.

Livro “Memoriais & Legados” Páginas 141/143

Pombal PB 10/10/2017
TRIBUTO DE GRATIDÃO A JOÃO COSTA TRIBUTO DE GRATIDÃO A JOÃO COSTA Reviewed by Clemildo Brunet on 7/05/2020 05:58:00 AM Rating: 5

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