NA MIRA DA COPA - No esporte a fatalidade existe e deve ser superada
Genival Torres Dantas |
Genival Torres Dantas*
Arena Maracanã será palco da final
desse Campeonato Mundial de Futebol, sexta-feira (04), recebeu um dos grandes
clássicos mundiais, Alemanha e
França. Essas duas campeãs mundiais fizeram um
jogo já esperado pela grande platéia, muito mais pelo que elas viam jogando no campeonato
que pela tradicional de ambos no contexto futebolístico.
A vitória da equipe alemã foi um
resultado da equipe bem mais preparada, sem desmerecer os franceses, que justificaram
a classificação para as oitavas de finais, com um time forte e com objtivos
mais significantes, porém eles não conseguiram superar a raça e o objetivo
traçado pela Alemanha, com sua objetividade e talentos individuais, formando
uma equipe se constituindo num duro páreo para o seu competidor nas semifinais.
O outro jogo do dia foi exatamente aquele que traria muitas emoções a
todos os brasileiros que torciam pela classificação da nossa seleção.
Normalmente Fortaleza sempre oferece o calor humano e o entusiasmo mais efusivo
quando a equipe nacional joga naquela Capital, Fortaleza. Dessa vez não foi
diferente. Depois da última secção de choro ocasionada no jogo do Brasil e
Chile, depois da nossa classificação nos pênaltis.
O Brasil volta à Arena Castelão
apresentando um jogo mais solidário, com a equipe se entregando mais, talvez
por isso, parecendo que estava sendo um jogo fácil. O fato dos gols ter sido
feitos pela dupla de zaga do nosso selecionado, não traduz a falta de jogo dos
nossos atacantes, eles foram muito importantes na construção das jogadas que
resultaram nos 2x1 e a nossa classificação para a semifinal
Dois jogadores em campo chamou atenção
pela qualidade do futebol apresentado, a equipe da Colômbia apresentou o seu
camisa 10, James Rodriguez, com uma qualidade de jogo acima da média,
lamentamos a saída desse atleta do campeonato pela qualidade do futebol que ele
joga, vai acompanhar sua equipe de retorno ao seu país, pela desclassificação.
E nosso time, o sempre firme e talentoso David Luiz que seguirá esbanjando
categoria, segurança e firmeza no campeonato.
A nota mais triste do jogo e em todo
campeonato, para nós brasileiros, foi a atitude do atleta colômbiano, Zúnica,
numa entra desnecessária, violenta e antiesportiva, atinge aos 41 minutos do
segundo tempo, portanto, uma partida já definida, o nosso maior ídolo, Neymar
Junior, camisa 10, do selecionado brasileiro. Não diria que foi uma jogada, foi
simplesmente um acinte ao futebol arte, um verdadeiro crime de comportamento
desumano.
A atitude do atleta Zúnica tem que ser
muito bem avaliada pela comissão de ética da FIFA, ela que se apresenta acima
de qualquer suspeita, nas suas ações, não pode e nem deve deixar que esse tipo
de jogo venha passar em nuvens brancas, se assim o fizer estará sendo conivente
e estimulando a violência no futebol, principalmente no torneio mais importante
desse esporte.
O resultado desse quadro triste para o
esporte mundial é a inutilidade do atleta Neymar por aproximadamente 30 dias
para a prática do futebol. Isso significa a ausência nos campos do futebol
arte, de um jovem sonhador, mas de uma responsabilidade correspondente a um
atleta veterano. O nosso maior ídolo não vinha bem nos últimos dois jogos,
talvez pela integração da equipe, seu futebol ficou ofuscado, mas a presença
dele em campo já significava garantia de preocupação dos adversários, pois, é
um atleta que pode definir uma partida, mesmo não estando bem, em alguns
segundos.
Em um artigo anterior eu indagava sobre
a possibilidade de uma fatalidade de perdemos o Neymar durante a Copa, mesma
pergunta fazia eu sobre o Messi na equipe da Argentina, nossas equipes dependem
muito desses atletas. Está sendo muito bom todo otimismo que estamos
depositando na seleção sem o Neymar, espero que esse fato nos traga fluídos
positivos e como consequência, a história se repita e sejamos campeões, assim
como ocorreu em 1962, quando a seleção perdeu Pelé e a comissão técnica
descobriu o Amarildo dentro da equipe e ele se constituiu em jogador importante
para a conquista do Bi-Campeonato Mundial de Futebol FIFA.
Agora vale tudo, orações, promessas,
bater no bumbo, soltar fumaça na colina, fazer correntes positivas, cada qual
com suas crenças e supertições. Não esquecer evidentemente de jogar um futebol
digno e passivo de conquistarmos o campeonato em campo, mostrando ao mundo
nosso telento com a bola nos pés. Esse é o Brasil que desejo realmente ver
jogando.
*Escritor Poeta
NA MIRA DA COPA - No esporte a fatalidade existe e deve ser superada
Reviewed by Clemildo Brunet
on
7/06/2014 07:07:00 PM
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