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MUDE A VIDA DE ALGUÉM

Mª do Bonsucesso Lacerda Fernandes Neta*
Doença, angústia, iminência de morte, óbito...consciência, solidariedade, saúde, vida! Essas palavras supra citadas resumem bem o drama da família que perde um ente querido e a de uma pessoa que tem a oportunidade de receber um órgão e sobreviver, melhorar a qualidade de vida.
Muitas campanhas são feitas na busca de novos doadores de órgãos, mas grande parte da população ainda desconhece ou menospreza tal processo. É com enorme desejo de contagiar os leitores desta coluna e de promover maior divulgação do tema, que aposto nesta abordagem.
Atualmente, o Brasil apresenta o maior programa público de transplantes do mundo, com financiamento pelo SUS (Sistema Único de Saúde) de mais de 90% dos transplantes realizados. Os órgãos doados vão para pacientes que constam em lista única definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada estado, gerenciada e fiscalizada, em última instância, pelo Sistema Nacional de Transplantes, o qual é responsável por direcionar os órgãos ao receptor adequado e atua segundo legislação específica.
Existem dois tipos de doadores: (1) vivo e (2) falecido, com morte encefálica comprovada. Os doadores vivos podem doar: um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea e parte do pulmão. Pessoas não parentes precisam de ordem judicial para tanto.
Já, em caso de doador falecido, podem ser doados: coração, pulmão, fígado, pâncreas, intestino, rim, córnea, veia, ossos, tendão. Vale salientar que cada caso é avaliado individualmente, com observância da viabilidade de cada órgão e, principalmente, atenção com o tempo. Interessante verificar que a retirada dos órgãos se dá através de procedimento cirúrgico, não deformando o corpo do doador e permitindo que este seja velado normalmente.
Para ser um doador de órgãos é necessário que sua família seja comunicada precocemente, visto que a doação só ocorre após autorização familiar. A nível hospitalar, em caso de morte encefálica, a Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO) deve ser avisada, para tomar medidas cabíveis e agilizar o processo.
Diante do que foi exposto, convido você, leitor, que vem acompanhando ou não os artigos de saúde anteriormente publicados neste meio, a parar um pouco, pensar e se imaginar passando pelo sofrimento de uma pessoa que precisa de um órgão para viver melhor ou até mesmo para que não morra. Pense, sinta...
Independente de quaisquer crenças, hábitos, todos somos semelhantes e precisamos uns dos outros.
Tome uma atitude! Decida por você, decida pelo seu próximo! Avise seus familiares e exija cumprimento de sua vontade.
Doar órgãos: melhor opção a se fazer.
Referências Disponível em: Em caso de dúvidas e/ou sugestões, e-mail para contato: sucessomed@hotmail.com
*Maria do Bom Sucesso Lacerda Fernandes Neta
(Natural de Patos-PB, 20 anos, mais conhecida como Cessinha, acadêmica do 7º
período de medicina da Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande, filha
de Francisco Fernandes da Silva Júnior e Zeneida Furtado Leite Fernandes, donos
da Hiperfarma Bom Sucesso em Patos.)
MUDE A VIDA DE ALGUÉM MUDE A VIDA DE ALGUÉM Reviewed by Clemildo Brunet on 9/10/2009 10:36:00 AM Rating: 5

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