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INFLUÊNCIA PORTUGUESA NO SERTÃO DA PARAÍBA!

Coluna da Hora (Foto)
POR DORGIVAL MACEDO FILHO.
Recentemente visitei a cidade de Pombal, região central de Portugal. E tentei observar todos os detalhes da cidade para encontrar identificação com a Pombal que conheço profundamente, a Pombal da Paraíba, cidade natal da minha mãe Leninha de Pedro Ventura... Dentro do que observei, as cidades possuem diversas semelhanças, em primeiro lugar pelo povo trabalhador, vivem da pecuária e da agricultura. A cidade também possui uma estação de Trem, semelhante a nossa. Além de uma paisagem de encantar qualquer visitante.
Então sugiro, que Pombal sua terra, fizesse um intercâmbio cultural e político com Pombal Portugal, convidando o Presidente da Câmara de Pombal Portugal ( lá não tem prefeito e sim Presidente da Câmara) para participar do próximo aniversario da cidade e erguer um monumento simbólico a essa visita. Certamente essa troca de gentilezas será de grande valor para as duas cidades. Mantenho contatos com amigos portugueses que poderiam articular essa parceria. A Palavra POMBAL, é a mais pronunciada na capital portuguesa - Lisboa, mesmo porque a maior estação de metrô da cidade chama-se Marquês do Pombal, parada central da cidade e onde tudo acontece. Essa ligação das duas cidades não pode ficar no esquecimento, Pombal Paraíba precisa desse intercâmbio cultural e histórico, são valores riquíssimos e que confirmam que fomos colonizados por Portugueses, a exemplo do desbravador Teodósio de Oliveira Ledo.
Segue alguns dados mais detalhados sobre Pombal Portugal, para seu conhecimento. A partir do Castelo de Pombal, fundado pelos Templários sob mestria de Gualdim Pais, o espaço da história e do património, internaliza o sítio do burgo pombalense e o núcleo original da primeira expansão da freguesia. Aqui estão bem patentes as marcas deixadas por uma história riquissima, onde se denotam as influências de grandes senhores, como os Condes de Castelo Melhor que mandaram construir a Igreja do Cardal e o Convento de Santo António, e o Marquês de Pombal que aqui mandou construir o Celeiro e o edifício da Cadeia. Do primeiro surto industrial que colocou Pombal na posição de foco nacional principal na transformação de produtos resinosos, denotam-se as marcas deixadas pela instalação de edificações com reconhecido interesse patrimonial, dos quais ainda hoje é possível apreciar elementos que se conservaram.
Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido como Marquês de Pombal ou Conde de Oeiras, (Lisboa, 13 de Maio de 1699Leiria, 8 de Maio de 1782) foi um nobre e estadista português. Foi secretário de Estado do Reino (primeiro-ministro) do Rei D. José I (1750-1777), sendo considerado, ainda hoje, uma das figuras mais controversas e carismáticas da História Portuguesa.
Representante do Despotismo iluminado em Portugal no século XVIII, viveu num período da história marcado pelo iluminismo, tendo desempenhado um papel fulcral na aproximação de Portugal à realidade econômica e social dos países do Norte da Europa, mais dinâmica do que a portuguesa. Iniciou com esse intuito várias reformas administrativas, econômicas e sociais. Acabou na prática com os autos de fé em Portugal e com a discriminação dos cristãos-novos, apesar de não ter extinguído oficialmente a Inquisição portuguesa, em vigor "de jure" até 1821. Foi um dos principais responsáveis pela expulsão dos Jesuítas de Portugal e suas colônias[1]. A sua administração ficou marcada por duas contrariedades célebres: a primeiro foi o Terramoto de Lisboa de 1755, um desafio que lhe conferiu o papel histórico de renovador arquitectónico da cidade. Pouco depois, o Processo dos Távora, uma intriga com consequências dramáticas. ]
O Marquês de Pombal e o Brasil
Litografia do Marquês de Pombal em rótulo de cigarro. Existe dissonância entre a percepção popular do Marquês entre alguns portugueses - que o vêem como um herói nacional -, e alguns brasileiros, principalmente da região sul - que o vêem como um tirano e opressor.
Na visão do governo português, a administração da colónia devia ter sempre como meta a geração de riquezas para o reino. Esse princípio não mudou sob a administração do Marquês. O regime de monopólio comercial, por exemplo, não só se manteve, como foi acentuado para se obter maior eficiência na administração colonial.
Em 1755 e 1759, foram criadas, respectivamente, a Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão e a Companhia Geral de Comércio de Pernambuco e Paraíba, empresas monopolistas destinadas a dinamizar as atividades econômicas no Norte e Nordeste da colônia, o que gerou grande admiração da população naquela região colonial. No entanto, na região mineira, instituiu a derrama em 1765, com a finalidade de obrigar os mineradores a pagarem os impostos atrasados. A derrama foi um dos fatos que motivou depois a Inconfidência Mineira.
As maiores alterações, porém, ocorreram na esfera político-administrativa e na educação. Em 1759, o regime de capitanias hereditárias foi definitivamente extinto, com a sua incorporação aos domínios da Coroa portuguesa. Quatro anos depois, em 1763, a sede do governo-geral da colônia foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro, cujo crescimento sinalizava o deslocamento do eixo econômico do Nordeste para a região Centro-Sul.
Com a expulsão violenta dos jesuítas do império português, o Marquês determinou que a educação na colônia passasse a ser transmitida por leigos nas chamadas Aulas Régias. Até então, o ensino formal estivera a cargo da Igreja. O ministro regulamentou ainda o funcionamento das missões, afastando os padres de sua administração, e criou, em 1757, o Diretório, órgão composto por homens de confiança do governo português, cuja função era gerir os antigos aldeamentos.
Complementando esse "pacote" de medidas, o Marquês procurou dar maior uniformidade cultural à colônia, proibindo a utilização do Nheengatu, a língua geral (uma mistura das línguas nativas com o português, falada pelos bandeirantes) e tornando obrigatório o uso do idioma português. Alguns estudiosos da história afirmam que foi com esta medida que o Brasil deixou o rumo de ser um país bilíngue.
Ainda hoje, encontra-se uma estátua de mármore em tamanho natural do Marquês de Pombal na Santa Casa de Misericórdia da Bahia localizada no centro histórico de Salvador. Praça Marquês de Pombal
Aqui domina a Igreja Matriz de São Martinho ligada à paz de que foi obreira a Rainha Santa Isabel, dando também nome à comenda da Ordem de Cristo de que o Marquês foi senhor. Recebe-a das mãos dos condes de Castelo Melhor – comendadores de Pombal durante séculos e que ao lado direito da Igreja tinham um dos seus solares. Assim, D. José pretende reconhecer os serviços de Carvalho e Melo, dando-lhe o senhorio de Pombal, já que era também o seu maior proprietário, através da vasta herança que recebera de seu tio Paulo de Carvalho Ataíde. Entre muitos outros bens dispersos por Lisboa, Oeiras e Sintra, encontra-se a Quinta da Gramela. Do lado esquerdo o Antigo Celeiro do Marquês e actual Centro Cultural e do lado direito desta Igreja, a antiga Cadeia e actual Museu Marquês de Pombal. Celeiro do Marquês
Situa-se na mesma Praça da Marquês de Pombal à esquerda da Igreja Matriz de São Martinho. Edifício de dois pisos. O primeiro é constituído por cinco portas de verga arqueada, apresentando a porta principal as ombreiras ligeiramente decoradas e encimadas pelo brasão do Marquês. No segundo Piso apresenta cinco janelas de lintel curvo diferenciadas entre si. De salientar o madeiramento do tecto, construído de forma a atenuar os efeitos sísmicos. Busto do Marquês de Pombal
Situa-se no Jardim Municipal do Cardal. É uma estátua de bronze de Ernesto Korrodi com base em calcário da autoria de Fernandes de Sá. É a primeira estátua erigida ao Marquês em Portugal. Foi inaugurada em 1907. Casa do Marquês
Casa onde o Marquês de Pombal passou os últimos anos da sua vida e foi sujeito a interrogatório pela sua acção enquanto estadista. Situa-se na Praça Marquês de Pombal junto à Igreja Matriz. Museu Municipal Marquês de Pombal
Situa-se na Praça com o seu nome, no edifício da antiga Cadeia. É constituído por vários artefactos e uma extensa bibliografia com documentos de grande importância histórica sobre o Marquês de Pombal. O museu abriu as suas portas a 8 de Maio de 1982, inicialmente no edifício da Câmara Municipal.
Bel. Dorgival Macedo Filho ( Júnior Ventura)
INFLUÊNCIA PORTUGUESA NO SERTÃO DA PARAÍBA! INFLUÊNCIA PORTUGUESA NO SERTÃO DA PARAÍBA! Reviewed by Clemildo Brunet on 12/08/2009 10:30:00 PM Rating: 5

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