Carta aberta ao Escritor Francisco Vieira
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Paulo Abrantes de Oliveira |
Nobre
e estimado irmão, colega e amigo:
Se o tempo faz o registro da história,
os seres humanos marcam, em seus semelhantes, o prazer da fidalguia que se lhes
dá, numa demonstração, efusiva, de fraternidade cristã!
E é, dentro deste conceito, que eu quero
agradecer, emocionado, a grandeza do gesto do nobre amigo de infância, o
professor Vieira, por termos passado, eu e ele, pelo universo luminoso e
sublime de inesquecíveis manhãs e tardes... Que fizeram essa quadra feliz de
nossas vidas, na bela e encantadora cidade de Pombal! Tudo isso... Fê-lo, em
momento bem oportuno e
Você, caríssimo amigo, com tanta
jovialidade, além de nos ter brindado com sua humana e benfazeja companhia, e
com a de sua e excelsa esposa, nossa distinta Lenice, por tantas vezes, veio a
enfeitar, com esta publicação e ante os adereços próprios da literatura, os
massudos compêndios da história da terra do eterno Senador Ruy Carneiro, do
poeta Belarmino de França... E, sem quaisquer sombras de dúvidas, do maior
trovador de todos os tempos, dentro e fora de Pombal, o insigne cordelista
Leandro Gomes de Barros!
Todos nós, caro confrade e amigo,
esperamos, ansiosos e felizes, pelo encantamento de sua constelação, no
instante do lançamento de sua consagradora obra, instante esse que,
indubitavelmente, far-se-á tão divino e solene, para parafrasear o grande poeta
paraibano Silvino Olavo, quanto o são os oratórios acesos!
Para mim, Professor Vieira, ao lê-lo, é
como se estivesse mergulhando em águas profundas do majestoso e lendário Rio
Piranhas, em momentos furiosos de suas grandes cheias, divisando a beleza das
plantas que brotam de seu abençoado
entorno, ornado de baixios e vazantes deslumbrantes, a espargir fulgurantes recordações
de nosso passado-já-distante, mas que jamais se dissipará dos canteiros de
nossa memória, da memória histórica de nossa querida e amada Pombal!
Que os merecidos louros desta
publicação, amigo Professor Vieira, não se façam consignar, apenas, no sacrário
de sua miraculosa inteligência, mas também venham a comtemplar aos que tanto
lhe admiram, dentro e fora de sua estimada família, como um dos mais simples e
destacados filhos da terra de Maringá.
Respeitosamente,
Paulo Abrantes
de Oliveira
Carta aberta ao Escritor Francisco Vieira
Reviewed by Clemildo Brunet
on
4/30/2016 11:27:00 AM
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Um comentário
Meu ilustre, tenho coletado material acerca da vida e obra do poeta Silvino Olavo. Nesse aspecto, me chamou a atenção a frase: "Quanto são os oratórios acesos" mencionado neste artigo. Poderia me dize qual a referência? E se você conheceu o nosso poeta? Por favor, entre em contato: historiaesperancense@gmail.com
Att.
Rau Ferreira
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