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Brasil em 2018 escolhe Lula - o “rei-sacerdote” ou Bolsonaro como novo Führer?

João Costa
João Costa*

Se o efeito manada que toma conta do país prevalecer no ano eleitoral de 18 nos preparemos para o debacle geral. A história do século XX nos ensina a não subestimar o potencial da psique coletiva, e o poder obtido ao lhe colocar viseiras – é esta bifurcação, à direita via Bolsonaro ou à esquerda, com a ressurreição de Lula, que vamos encarar no próximo ano. No meio tem  a TV Globo, exitosa por derrubar um governo democrático e arruinar o país, mas fracassada  por não conseguir derrubar Temer, nem a malta que o apoia, demonstrou ser um tigre de papel, banguela.
Sinaliza que as forças progressistas precisam tirar proveito disso no uso das redes sociais e tomar as ruas se forças tiver, pois a lassidão dos movimentos sociais e sindicatos assustam.
 É fato que o impulso religioso é uma fonte de imenso poder que pode ser canalizado em qualquer uma das inúmeras direções, teológicas, sociais ou políticas. O fundamentalismo religioso cristão precisa ser visto – já é - como uma ameaça à democracia, tenha ele qualquer vertente.  Sua face principal, visível nas manifestações correntes é a intolerância, a semeadura do ódio que assistimos todos os dias, como cerceamento da liberdade de expressão, a tentativa de pontar um inimigo número 1; o hipócrita discurso de defesa da família; a necessidade de um salvador da pátria num ambiente que se apresenta fértil em face à parvoíce geral.
No Brasil, a exemplo dos demais países do Ocidente, o cinismo, a insatisfação e a desilusão com os status quo são crescentes, na mesma proporção que se avoluma o estresse psíquico da população ( há uma demência coletiva?), a ansiedade e o desespero com a volta da fome e do desemprego, que se mostram irreversíveis, agora são companheiras visíveis nos semáforos, calçadas – e a volta desse fenômeno nefasto também se manifesta nas zonas rurais.
E há o crime como alternativa individual ou coletiva como sedução.
Do outro, existe uma espera de um sentido renovado do sagrado; um ressurgimento religioso em grande escala com a proliferação de seitas e cultos cristãos, dentro de ônibus, praças e bairros populares,  cuja “ longa manus” é visível nas corporações militares, no Ministério Público, no Judiciário e nas bancadas evangélicas no Legislativo, das câmaras municipais ao congresso.
Lula seria o “rei-sacerdote” no qual o Brasil – ricos e pobres - precisa voltar a confiar?
Ou o destino do Brasil em 2018 está reservado a Bolsonaro – o novo Führer – forjado pela classe média rancorosamente “uberizada” e pela TV Globo e demais tentáculos da mídia nativa no eterno ódio ao povo?
Qual será a atmosfera em 2018 e a quem favorecerá?
A disputa estadual pelo Palácio da Redenção faz parte desse enredo bizarro?
Façam suas apostas ou orações!

*João Costa é radialista, jornalista e diretor de teatro, além de estudioso de assuntos ligados à Geopolítica. Atualmente, é repórter de Política do Paraíba.com.br
Brasil em 2018 escolhe Lula - o “rei-sacerdote” ou Bolsonaro como novo Führer? Brasil em 2018 escolhe Lula - o “rei-sacerdote” ou Bolsonaro como novo Führer? Reviewed by Clemildo Brunet on 11/03/2017 09:13:00 AM Rating: 5

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