HOMENAGEM AO DR. ATÊNCIO BEZERRA WANDERLEY
Severino Coelho Viana |
Por
Severino Coelho Viana*
A nossa homenagem que prestamos a um
líder de caráter, palavra honrada e autêntico médico na expressão conceitual do
nosso vernáculo – Dr. ATÊNCIO BEZERRA WANDERLEY, de tradicional núcleo familiar
que engrandeceu este torrão árido da Terra de Maringá, justamente, hoje, pelo
transcurso de 105 anos de sua data natalícia.
O enigma da existência traça suas linhas
de acordo com a lei da natureza, cada um busca alcançar a meta do horizonte
delineada pela mão mágica da mãe natureza dando uma dádiva ao casal acolhedor
da inocência de um ser humano. O grande presente de uma pérola aureolada foi
entregue com um cartão nominal chamado: ATÊNCIO BEZERRA WANDERLEY, no dia 10 de
janeiro de 1913, no sito Arruda, Município de Pombal, hoje, pertencente ao
Município de Paulista – PB, recebido pelo casal Cel. Josué Bezerra de Sousa e
dona Esmerina Bezerra Wanderley. Aquela criança recebia o carinho aconchegante
dos pais. E para completar a felicidade de um lar tão grande veio o abraço
fraterno dos irmãos: Antônio, Avani, Climene, Nice, Hercílio, Hélio e Quermine.
Nasceu com uma inteligência genial, no
entanto, não deixou de viver como as demais crianças as peraltices do seu
tempo, apesar de pertencer a uma família abastada, convivia com todas as
crianças de classe menos favorecida. Ante esta fase de euforia soube conviver o
paradoxo: as cavilações infantis e o futuro que lhe era reservado. Nas coisas
simples encontramos o bálsamo da felicidade, pois não há coisa mais bela do
viver na zona rural: o andar de roupa rasgada pelos garranchos dos matos a
procura de um calango ou o ninho de um passarinho; o puxa-puxa da baleeira com
pedras certeiras no papo dos sibitos, pardais ou rolinhas; as carreiras na
terra quente, o alívio do calor nos banhos de rios, riachos, cacimbas e açudes;
os galopes nos cavalinhos de osso; as figuras montadas com casca de melancia;
as temíveis quedas da corrida de jegues. Conjuga-se a tudo isto, antes do
deitar, ouvir as anedotas de trancoso e as estórias de assombração que
atormentavam o sono de um ser angelical. Isto era o viver típico de toda
criança no sertão nordestino daquela época.
As portas do mundo começaram se abrir
para a incerta e cruel realidade da vida. O Cel. Josué Bezerra de Sousa,
cidadão de boas posses no aspecto financeiro e de um caráter ilibado, não era
um homem de cátedra, mas destacava-se como um ferrenho apreciador do saber e
das letras.
Naqueles tempos de escassez no campo
educacional, efetivamente, por mais boa vontade que os pais tivessem para com
os filhos, o ensino e o conhecimento eram a esmeralda rara que todos procuraram
e não a encontravam. E onde buscar o mestre ideal que transmitisse os
ensinamentos adequados à capacidade do aluno? Ora, não muito longe, a campainha
da porta deu o primeiro sinal. Josué Bezerra de Sousa, com pouca instrução de
nível primário incompleto, pai do futuro Dr. Atêncio Bezerra Wanderley, foi o
seu primeiro professor, cuja didática se restringia à leitura, exercício de
escrita e cálculos aritméticos. Depois desta primeira fase, o aluno de
raciocínio aguçado descobriu que era autodidata e passou a estudar sozinho no
reduto de seu quarto de dormir: aritmética, álgebra, geometria, história do
Brasil, geografia, ciências naturais, gramática portuguesa, além das línguas
estrangeiras: latim, francês e inglês.
A assimilação do conhecimento natural na
época de imaturidade corporificando-se no sítio Arruda fez efervescer a mente
do pai, logo matriculando o filho no Instituto Pedagógico, hoje, Colégio
Alfredo Dantas, permanecendo neste educandário durante 04 (quatro) anos,
deixando incompleto o Curso Comercial. No ano de 1935, seguiu para Recife,
matriculando-se no Colégio Salesiano, onde iniciou e concluiu o Curso Ginasial,
transferindo, posteriormente, para o Ginásio Pernambucano, onde fez o curso
secundário, o atual ensino médio. Após a aprovação no vestibular, ingressou na
Faculdade de Medicina de Recife, hoje, Universidade Federal de Pernambuco, e,
para a glória de Pombal e honra da Paraíba, concluiu o curso de medicina no dia
15 de dezembro de 1945, destacando-se como um dos melhores alunos da turma.
Logo após a conclusão do curso de
medicina, no ano de 1946, retornou à Terra que lhe serviu de berço, a Terra de
Maringá, cujo ato marcou a união da carreira vocacional ao ideal de servir. Em
1947, instalou o seu consultório médico, numa modesta casa, situada na rua Cel.
João Carneiro – Pombal – PB. No entanto, o seu verdadeiro consultório era o
meio da rua, uma casa humilde da periferia da cidade, o casario de um compadre
ou amigo, uma choupana no pé de serra ou tapera da zona rural. Atendia a todos,
indistintamente, de acordo com a sua paciência e carisma pessoal, em qualquer
horário, manhã, tarde, noite ou de madrugada. O meio de transporte era aquele
que o momento exigia: jipe, cavalo, canoa ou a pé. Abraçou a medicina com amor,
numa época que tudo era obstáculo. Nunca passou pela cabeça ser um médico
mercantilista, mas um médico idealista, pois a sua convicção profissional
respaldava-se no pensamento literário de Gabriela Mistral: “servir é tarefa das
grandes almas”. A sua vida de dedicação, abnegação e amor ao próximo, raízes
que estavam fincadas na sua mente desde nascença, petrificou-se na construção
do Pai da Medicina, especificamente no Juramento de Hipócrates:
"Eu juro, por Apolo médico, por
Esculápio, Hígia e Panacea, e tomo por testemunhas todos os deuses e todas as
deusas, cumprir, segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue:
Estimar, tanto quanto a meus pais,
aquele que me ensinou esta arte; fazer vida comum e, se necessário for, com ele
partilhar meus bens; ter seus filhos por meus próprios irmãos; ensinar-lhes
esta arte, se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e nem
compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e de todo o
resto do ensino, meus filhos, os de meu mestre e os discípulos inscritos
segundo os regulamentos da profissão, porém, só a estes.
Aplicarei os regimes para o bem do doente
segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém.
A ninguém darei por comprazer, nem
remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a
nenhuma mulher uma substância abortiva.
Conservarei imaculada minha vida e minha
arte.
Não praticarei a talha, mesmo sobre um
calculoso confirmado; deixarei essa operação aos práticos que disso cuidam.
Em toda casa, aí entrarei para o bem dos
doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário e de toda a sedução,
sobretudo dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens livres ou
escravizados.
Àquilo que no exercício ou fora do
exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido,
que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto.
Se eu cumprir este juramento com
fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão,
honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, o
contrário aconteça."
O sacerdócio da medicina, no sentido de
cuidar da saúde das pessoas, implica renúncia a momentos de sua própria vida
para fazer com que tantas outras pessoas possam continuar a viver.
A recompensa da escolha, reconhecida
pelo paciente curado e de sua família, percebia no abraço afetuoso, na gratidão
das palavras do paciente e no sorriso de alegria estampado no rosto do
paciente.
O juramento de Hipócrates já vinha sendo
cumprido integral e fielmente, portanto, o aperfeiçoamento deste trabalho de
abnegação à causa humana deu-se com o Hospital e Maternidade “Sinhá Carneiro”
que abriu as suas portas no ano de 1959, os dois médicos que fizeram tudo em
prol da saúde do povo de Pombal, Dr. Avelino Elias de Queiroga e Atêncio
Bezerra Wanderley, numa época de pouquíssimos recursos de aparelhamento e tecnologia,
não mediram esforços e sacrificaram o viver, cujo ganho financeiro o paciente
era quem esboçava:
__ “Deus te pague, doutor!
A solidão já fazia parte na rotina de
sua vida, mas tudo chega ao seu tempo, não adianta apressar a água do rio por
temeridade aos remansos tenebrosos. A cegueira do amor atiçou o seu coração e
burilava a sua mente nas manhãs de neblina, nas tardes de sol causticante e nas
noites de céu estrelado. E muito perto encontrou a correspondência da
efervescência desse amor. No dia 29 de novembro de 1947, casou-se com Cacilda
Medeiros Wanderley. Dessa união matrimonial a árvore genealógica começou a sua
ramificação: Marcus Vinicius, matemático, com doutorado na França, Berta
Letícia, psicóloga, casada com o Dr. Ugo Ugulino Lopes; Alba Rejane, médica,
casada com o Dr. Gilberto Albuquerque Espínola; e Ana Valéria, engenheira
mecânica, com doutorado na França, casada com o Dr. Mauro Santana. Os galhos
desta árvore se constituem de 07 (sete) netos.
O tripé da existência do Dr. Atêncio Bezerra
Wanderley focou-se nos pilares de um idealismo por convicção: dedicação à
carreira vocacional, o ideal de servir à coletividade e o amor à causa pública.
Destas três virtudes imanentes ao ser humano faltava ser realizada a última
aptidão natural que foi o ingresso na carreira política.
A força da natureza proporcionou a união
dos amigos/médicos: Avelino Elias de Queiroga e Atêncio Bezerra Wanderley,
firmando uma autêntica aliança política de caráter popular. Naqueles velhos
tempos, no meio político, o jogo de tabuleiro as pedras se mexiam e davam
contornos de divisão e união. Divisão quando houve o rompimento de parte da
família Carneiro com Avelino Elias de Queiroga, formando-se a “Ala Garça”.
Lembrando que o embrionário da Ala Garça surgiu já na eleição de 1963. No
entanto, na eleição de 1968, a declaração de rompimento tornou-se pública e
notória com o lançamento do candidato a prefeito – Francisco Juvenil de Assis,
conhecido popularmente por Jovem Assis. Por seu turno, Avelino Elias de
Queiroga se uniu ao Dr. Atêncio Bezerra Wanderley.
Atêncio Bezerra Wanderley era uma
espécie de reserva moral e cultural da cidade. Sabia defender os assuntos com o
máximo de polidez, civilidade e com muita ponderação. Homem sério, conduta
ilibada, bom administrador. Já eram colegas na área médica, sem o menor atrito
ou divergência de ordem pessoal. Dr. Avelino Elias de Queiroga foi hábil e se
recompôs muito bem, tornando-o um candidato imbatível. Seguia uma linhagem
política de ordem moderada.
Em 1968, em vigor o bipartidarismo com
sublegendas, mesmo assim não foi possível a união no seio da congregação
política, houve o rompimento da ala avelinista e de parte da família Carneiro.
Os aliados avelinistas, cujo partido era o M.D.B. (Movimento Democrático
Brasileiro), usando de seu poder de criatividade, apelidaram os carneiros de
“ALA GARÇA”, e, consequentemente, chamavam de “Garcianos”. Por seu turno, os
carneiros se aliaram aos Pereristas, que pertenciam aos quadros da ARENA
(Aliança Renovadora Nacional).
O impasse estava criado. O MDB-1 lançou
para Prefeito: Dr. Atêncio Bezerra Wanderley e o vice: Cristóvão Amaro da
Silva. O MDB-2 lançou para Prefeito: Epitácio Vieira de Queiroga e o vice:
Antônio Olímpio de Queiroga (Totô Olímpio). O outro lado, ou seja, A Arena-1 lançou
para Prefeito: Francisco Juvenil de Assis e o vice: Paulo Pereira Vieira. A
Arena-2 lançou para Prefeito: Jurandy Urtiga de Queiroga e o vice: Inácio
Pereira da Silva.
A eleição transcorreu num verdadeiro
clima de festa cívica, salvo alguns discursos contundentes e as paródias
políticas. Atêncio Bezerra Wanderley e Cristóvão Amaro da Silva, prefeito e
vice-prefeito, respectivamente, foram eleitos com uma maioria de 452 votos pela
legenda do M.D.B..
A apuração se dava na Sede Operária, à
tardinha, saiu o resultado final. O espaço entre a Usina e a Sede Operária, o
povo vibrava de euforia pela vitória obtida. O jipe do Dr. Avelino Elias de
Queiroga, sem capota, encostado à escadaria do calçadão da sede, recebia em
aplausos os líderes: Avelino Elias de Queiroga, Dep. Janduhy Carneiro e o
prefeito eleito, Atêncio Bezerra Wanderley. Avelino pegou o microfone e falou a
voz de comando de um líder:
__ A passeata siga em rumo ao meu
querido bairro dos Pereiros.
A orquestra entoou os clarins da
vitória. Todos aclamando entusiasticamente com as mãos levantadas fazendo o V
da vitória.
A passeata passava pela Rua Nova estavam
sentados na calçada da casa de Zé Maria as seguintes pessoas: Raphael Carneiro
Arnaud, Geraldo Arnaud de Assis, Azuil Arruda de Assis, Hildo Arnaud de Assis,
Chateaubriand Arnaud e outros que não nos lembramos. E no jipe, sem capota,
vinham Janduhy Carneiro, Avelino Elias de Queiroga e Atêncio Bezerra Wanderley.
O Dr. Janduhy Carneiro olhou para a calçada e de cima do jipe cumprimentou os
seus parentes que tinham sido seus adversários. O gesto de um grande
democrático, o que foi realmente correspondido pelos familiares com os devidos
cumprimentos de aceno de mãos.
Atêncio Bezerra Wanderley era um homem
público de uma visão além do seu tempo que soube encarnar o espírito de vida
pública trazendo como lema o símbolo da honestidade, naqueles idos, (1969 a
1972) implementou e obedecia os atos administrativos com os princípios
norteadores da administração pública: legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência, cujo tons somente vieram ser lembrados pelo
constituinte de 1988, O Município de Pombal tornou-se pioneiro implantando uma
gestão de transparência pública.
Realmente, realizou uma administração
voltada para o bem da coletividade, Dr. Atêncio construiu o Centro
Administrativo de Educação, no qual instalou a maior biblioteca pública de
Pombal, marco que ainda hoje serve aos munícipes. Iniciou a construção do atual
prédio que sedia a Prefeitura Municipal de Pombal; edificou e construiu um novo
Matadouro Público; reorganizou as finanças pagando todas as dívidas públicas do
Município, uma meta que parecia impossível de ser realizada, deixando o
Município com total credibilidade. Construiu escolas na sede e na zona rural;
saneou os serviços de esgotos; implementou calçamentos nas principais ruas da
cidade; melhoramentos nas estradas para diversas localidades e a edificação de
uma repetidora de TV, a primeira do sertão paraibano. Criou os símbolos do
Município, a Bandeira, com a colaboração do Instituto de Heráldica da Paraíba;
- Organizou a contabilidade pública e
pôs em dia as prestações de conta do Poder Munici¬pal;
- Celebrou convênios com o Mobral para o
ensino de adultos;
- Contratou médicos e dentistas para
atendimento nos postos distritais;
Em sua administração ocorreu à
inauguração da BR 230, pelo então Governador do Estado, João Agripino. A
estrada asfaltada ligando o Município à Capital e outras cidades mais avançadas
trazendo crescimento para o comercio local, o setor agropecuário e a indústria,
o que muito facilitou comércio externo, a segurança, a educação e outros
interesses afins da população pombalense.
Depois de uma briosa administração no
Município de Pombal, a Paraíba o elegeu duas vezes Deputado Estadual (1979 a
1983 e 1983 a 1987), chegando a ser Vice-Presidente da Assembleia Legislativa
da Paraíba, mantendo sempre um desempenho seguro e equilibrado, sem demagogia.
Nunca perdeu a compostura, quer na ação parlamentar, quer na ação executiva.
Por isso, sempre mereceu o respeito da população. Uma vez que por Pombal ele
redimencionou o desenvolvendo deste profícuo trabalho, entregando-se de corpo e
alma em defesa da causa pública.
Dr. Atêncio Bezerra Wanderley exerceu
diversas atividades nas instituições de nossa cidade e no Estado da Paraíba
entre elas:
- A Unidade Sanitária Estadual;
- Secretário da Saúde do Município de
João Pessoa-PB;
- O Posto Médico de Puericultura (hoje
Escola Municipal Nª Srª do Rosário);
- A Cooperativa do D.N.E.R (Departamento
Nacional de Estradas e Rodagens);
-O Hospital e Maternidade Sinhá
Carneiro, (trabalhou durante muitos anos, gratuitamente, em razão da natureza
filantrópica da Instituição. Instalou, naquele nosocômio um modesto laboratório
de análises e um serviço de eletrocardiografia, o primeiro do sertão e do
interior do Estado, depois de Campina Grande);
-Foi eleito membro da Academia Paraibana
de Medicina (e ocupou a cadeira de Chateaubriand Bandeira de Melo, Médico,
Benfeitor e Politico, de São João do Cariri, na referida Academia);
- Serviço de Assistência Médica da
Previdência Social (este em Sousa – PB);
- Hospital Alcides Carneiro em Campina
Grande –PB;
- Professor de Física e Matemática no
Antigo Ginásio Diocesano de Pombal;
- Física e Química no Antigo Colégio
Estadual de Pombal, hoje, Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio
"Arruda Câmara"; e, ainda, tendo sido o Primeiro do Colégio
"Josué Bezerra";
Sócio-fundador do Rotary Club de Pombal.
A nossa amizade e admiração aumentou
quando fui Presidente do Rotary Club de Pombal, e, logo pude observar que,
sempre que iniciava uma conversa e não concluía, ele retomava o assunto. Certo
dia, começamos um diálogo sobre a convocação de uma Assembleia Nacional
Constituinte, começamos a divergir em determinados pontos, por exemplo, se a
convocação seria geral ou específica. Já exaustiva a conversa, no primeiro
andar do prédio, os companheiros se retiraram e nós descemos para o térreo e a
discussão continuou na calçada e o horário já batia o relógio da meia noite,
num debate pacato, ordeiro e civilizado. Despedimo-nos, quando foi no dia
seguinte, por coincidência, Dr. Atêncio estava na fila do banco, e, eu, na
condição de gerente, me dirigi ao companheiro Atêncio e disse-lhe que, de
acordo com as normas internas bancárias, médico tinha preferência no
atendimento. Depois de atendido, tomamos um chá. E ele me falou:
__ Qualquer dia vou lhe convidar para
tomar um whisky na minha casa e continuamos o nosso debate sobre a convocação
de uma Assembleia Nacional Constituinte!
Pombal orgulha-se de ter tido um filho
na estirpe do respeitável médico e de um ser humano de bondoso coração como
ATÊNCIO BEZERRA WANDERLEY.
João
Pessoa – PB, 10 de janeiro de 2018.
*Escritor
pombalense e Promotor de Justiça em João Pessoa
HOMENAGEM AO DR. ATÊNCIO BEZERRA WANDERLEY
Reviewed by Clemildo Brunet
on
1/10/2018 10:25:00 PM
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