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MASSILON GONZAGA: 57 ANOS DE VIDA...

Maciel ao lado de Massilon e Familiares (Foto)
Maciel Gonzaga*
Os gregos diziam que cada ser humano tinha um espírito protetor ou gênio inspirador que assistia seu nascimento e vigiava sobre ele em vida. Os romanos também endossavam essa idéia. As duas civilizações acreditavam também que as saudações natalícias tinham poder para o bem ou para o mal, porque a pessoa neste dia supostamente estava perto do mundo espiritual.
Os costumes de dar parabéns, dar presentes e de celebração - com o requinte de velas acesas - nos tempos antigos eram para proteger o aniversariante de demônios e garantir segurança no ano vindouro. Até o quarto século, o cristianismo rejeitava a celebração de aniversário natalício como costume pagão. Há apenas duas menções da celebração contida na Bíblia, em que resultam na morte de duas pessoas, incluindo o servo de Deus chamado João Batista, o próprio que batizou Jesus Cristo.
Pois bem! Neste dia 11 de setembro, comemora-se o aniversário de um dos mais autênticos, versátil, espontâneo e determinado homem de comunicação da Paraíba: o pombalense Massilon Gonzaga de Luna, ou simplesmente para os mais íntimos, “Nêgo Massilon”. Nascido na cidade de Pombal, na rua Vicente de Paula Leite, no dia 11 de setembro de 1952, filho de José Firmino de Luna (o Alegria da Brasil Oiticica) e Roza Gonzaga de Luna (conhecida por “Roza Rica”), Massilon é o segundo de uma prole de três filhos, todos criados tomando banho no rio Piancó e estudando em escola pública, e que venceram na vida.
Massilon e sua sanfona (Foto)
Seus primeiros passos na comunicação foram dados ao lado do um inseparável amigo João de Souza Costa, no final dos anos 60, não propriamente no rádio, mas com o microfone, no Colégio Diocesano de Pombal. No Dia das Mães, escreveu uma mensagem como se não tivesse mãe e fez uma homenagem às mães já falecidas. Muitos se emocionaram, choraram. Todos achavam que sua mãe era morta e foram lhe cumprimentar. Foi quando disse que sua mãe era viva e a mensagem fora feita apenas por uma inspiração. Acabou sendo aplaudido. Com pouco mais de 12 anos, “Nego Massilon de Roza” – como era conhecido - em todas as festas era convidado a falar para o povo. Chegou a ser representante do colégio para falar em publico e foi se apaixonando pelo microfone.
Daí foi um pulo para entrar no “Lord Amplificador” – de Clemildo Brunet de Sá – falar em carros de sons, nos comícios da UDN (partido liderado pelo deputado Chico Pereira), em portas de lojas, etc.
Durante a sua adolescência em Pombal, sempre foi um menino traquino, quer no banho do Rio Piancó, no Campo do São Cristóvão, nas Vaquejadas do Rogério, no Açude de Nova Vida, no Ginásio Diocesano. Entre as suas traquinagens, está uma que merece registro. Depois de aprender “radiotelegrafia” entrava para a sala de aula do Diocesano para fazer provas e passava toda mensagem codificada (com pancadas na janela) para o amigo João Costa, que de fora respondia as questões através do Código Morse (sinal codificado). Isso se repetiu tantas vezes, até que foi descoberto pela professora. Levou um zero na prova e uma surra da mãe Roza.
Com 18 anos de idade foi morar em Campina Grande. Em 1972, pelas mãos do grande Gilson Souto Maior, entrou na Rádio Borborema, a maior emissora da cidade. Depois, Rádio Caturité e, posteriormente, foi morar em Manaus-AM, onde trabalhou na Rádio Equatorial-FM. Ao regressar, ingressou no Curso de Comunicação Social da UEPB (Universidade Estadual da Paraíba), concluiu o curso de Jornalismo, se especializou em Rádio Jornalismo e tornou-se professor da mesma universidade. Massilon Gonzaga com a Sanfona (Foto)
Em 1998, com a publicação da lei que regulamentava a Radiodifusão Comunitária no Brasil, conseguiu a concessão da Rádio Arius-FM, com apoio do então senador Ronaldo Cunha Lima, de quem é amigo pessoal. Paralelo a sua profissão como professor universitário e diretor da rádio Arius, estudou música por partitura e outros instrumentos e tornou-se sanfoneiro e cantor de forró de primeira linha, com vários CDS gravados, inclusive com trabalho lançado pela Rede Bandeirantes de São Paulo.
Assim é o “Nego” Massilon, eclético, absolutamente fascinante um coração sem tamanho. Independente dele ser meu irmão de fé, amado, querido, aqui deixo a minha homenagem no dia em que ele comemora 57 anos de idade, desejando-lhes Paz, Saúde, Amor e Felicidade na sua vida, sempre.
*Jornalista, Advogado e Professor - Natal RN.
MASSILON GONZAGA: 57 ANOS DE VIDA... MASSILON GONZAGA: 57 ANOS DE VIDA... Reviewed by Clemildo Brunet on 9/10/2009 06:32:00 PM Rating: 5

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