“Boa noite Malásia”
Onaldo Queiroga |
Onaldo
Queiroga*
Oito de março, dia dedicado à
mulher. O voo MH 370 saiu do aeroporto de Kuala Lumpur, na Malásia com destino
a Pequim, na China, com 239 pessoas a bordo. Menos de uma hora de voo, por
volta de uma hora e dezenove minutos, horário da Malásia, o comandante da
aeronave dirigiu-se à torre de controle, dizendo: "Boa noite, Malaysia
três sete zero".
Uma frase normal do cotidiano de um
piloto. Mas, a partir dali começaria um mistério que até o momento intriga o
mundo. Fora o derradeiro contado do 370. Inexplicavelmente, o avião
desapareceu. Como compreender esse sumiço? Vivemos no século XXI, tempo da alta
tecnologia, com satélites e radares que são capazes de buscar a localização
exata de veículos, navios e
aviões em qualquer lugar desse planeta. Como pode
um avião sumir das telas dos radares e ninguém saber para onde ele foi? Passado
todo esse tempo, com investigações da vida dos pilotos, passageiros, hipóteses
de sequestro, terrorismo, ato suicida, buscas envolvendo uma área de 221 mil
quilômetros quadrados com ajuda de vários países do mundo, com a utilização de
aviões, navios, submarinos e satélites e até agora nada de concreto para
responder sobre o 370.
Não há como entender por que o
transpônder fora desligado. Aliás, não seria lógico que houvesse uma trava para
não permitir o desligamento desse equipamento, principalmente tratando-se de
uma aeronave comercial. Se foi desligado de dentro da cabine, então, se indaga:
por qual motivo? Sendo um avião comercial não haveria justificativa para ele
ficar oculto aos radares e sistemas de localização por satélite. Mesmo assim as
autoridades informam que fora desligado. Após dias e dias de buscas, nenhum
sinal. Se ele mudou radicalmente de rota e, seguiu em direção ao oceano índico,
em voo de baixa altitude, haveriam de tê-lo visto passando em algum lugar.
Mais um dia amanhece, com ele outros
dias e a dúvida no ar. Teorias, buscas e aflições dos familiares das vítimas do
370. Objetos são vistos ao mar, mas não pertencem ao voo da Malásia.
O que aconteceu? Terá sido um sequestro? Não, pelo tempo passado já teria havido comunicação. Terá sido uma ação de extraterrestres? Uma hipótese polêmica e difícil de se abordar. Mas como acreditamos em fenômenos dessa natureza, não descartamos essa vertente. Não podemos esquecer que no dia 5/12/1945 seis aviões da Marinha Americana desapareceram na região do triângulo das Bermudas sem deixar vestígios e nunca mais foram encontrados. Somos vulneráveis. Conhecemos pouco sobre as profundezas dos oceanos e sobre o infinito universo. Vidas se foram. Restam choro, saudade e lembranças eternas daqueles que partiram.
O que aconteceu? Terá sido um sequestro? Não, pelo tempo passado já teria havido comunicação. Terá sido uma ação de extraterrestres? Uma hipótese polêmica e difícil de se abordar. Mas como acreditamos em fenômenos dessa natureza, não descartamos essa vertente. Não podemos esquecer que no dia 5/12/1945 seis aviões da Marinha Americana desapareceram na região do triângulo das Bermudas sem deixar vestígios e nunca mais foram encontrados. Somos vulneráveis. Conhecemos pouco sobre as profundezas dos oceanos e sobre o infinito universo. Vidas se foram. Restam choro, saudade e lembranças eternas daqueles que partiram.
Esperamos que com o auxílio de Deus,
encontremos explicações para esse evento tão trágico.
*Escritor e Juiz de Direito
da 5ª Vara Cível de João Pessoa
onaldoqueiroga@oi.com.br.
“Boa noite Malásia”
Reviewed by Clemildo Brunet
on
4/04/2014 05:07:00 PM
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