Ao meu inesquecível pai
Ligia M. Arnaud Seixas |
Por
Ligia Maria Arnaud Seixas
Hoje, 15 de julho de 2015. Meu pai se
estivesse no mundo terreno, completaria 99 anos.
Escrevi um texto relatando um pouco
desse homem que tanto admirava e amava .Nesse texto agradecia à oportunidade
que ele e minha mãe, dessa união, deram-me nessa existência para cumprir minhas
tarefas de evolução.
Também agradecia tê-lo por companhia até
sua existência aqui aos 86 anos, onde adquiri, por sua sapiência e
Meu pai, homem simples, humilde, tímido,
mas de uma inteligência e sabedoria que sabia com toda sua paciência articular
diálogos com palavras certas nas horas certas. Magnífico. Orgulho-me, de ser
meu pai, pois não acredito na morte, e sei que ver e sente o meu elogio
carinhoso. Esse homem, batalhador na vida diária enquanto aqui viveu, formou-se
em odontologia, foi pesquisador e escreveu vários livros, um deles conta à
História de sua terra natal, Pombal, por que nutria um sentimento especial por
essa cidade e fez o possível por ela, entretanto, sem reconhecimentos até hoje,
apenas por amigos cultos e inteligentes que lutam constantemente para
realização desse objetivo.
Creio como já publiquei em um texto, e
afirmo novamente, que os que administram a cidade de Pombal, não sabem o valor
do esforço daqueles que vem com dom especial transformando o que faz em algo
indelével. Vejo que se trata de uma teimosia e proposital. Não deixo que
subestime minha inteligência. Mas o importante aqui é transmitir o meu elogio.
Meu pai foi membro do Instituto
Histórico Geográfico da Paraíba, onde passava horas intermináveis nas
pesquisas. Foi um ótimo pai, esposo e de uma conduta moral aos conceitos
sociais dentro da normalidade. Honesto, simples e cuidador dos deveres, nunca
sofrendo decepções em suas atitudes e comportamentos.
Acredito que, noras, netos, familiares e
amigos tenham o mesmo pensamento de tudo que aqui venho expondo. Atualmente
integra a essa família, dois bisnetos, e futuramente terão conhecimentos sobre
esse bisavô, que não teve a oportunidade nessa existência, a convivência, como
matéria.
Fiz, como no início escrevi, um texto
para hoje, mas ficou perdido com esforço, devido meu problema de visão, tentei
novamente, agora, dedicar todo o meu carinho e respeito por meu querido e amado
pai, estendido a minha família, e ao meu irmão José Wilson que já faz parte da
vida espiritual.
Painho, como a ele me dirigia, receba
meu beijo repleto de saudades. Muita Luz Divina para o senhor, e olhe sempre
por todos nós aqui, intercedendo a Deus. Sua filha
Lígia Maria Arnaud Seixas.
Ao meu inesquecível pai
Reviewed by Clemildo Brunet
on
7/15/2015 11:44:00 AM
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