Dias de conflitos e confrontos
Genival Torres Dantas |
Genival
Torres Dantas*
As pendengas que nos assolam com a queda
do governo petista e a consequente posse, conforme a Constituição vigente, do
governo Michel Temer, sucessor direto da Presidente Dilma Rousseff, vai
continuar por um longo período, até que as medidas de correções sejam
implantadas e surtam os efeitos positivos, e possam se apresentar da melhor
forma e de melhor aceitação para os brasileiros atingidos pela nefasta política
de assolamento do governo anterior, cujos prejuízos ainda não foram levantados,
pois, a abrangência e extensão são de uma profundidade que requer um tempo
maior para que os cálculos sejam efetivamente levantados e
Junto com as medidas de controles e
prevenções existem sequelas que não dependem diretamente do atual governo, há a
necessidade de ações de toda sociedade para represar os desatinos das atitudes
não pensadas e implantadas no meio do calor dos desejos de repassar a grande
massa lucros que ainda não existiam, apenas era projeto de ganhos que permeava
a mente política de inexperientes políticos defensores da distribuição de
renda, sem o necessário cuidado de agir por conta de desejos sem medir as
consequências, como foi feito, de retirar dividendos de uma conta que não tinha
sido creditado os devidos ganhos, pois, não havia créditos disponíveis para tal
intento.
Como em tudo que se retira e não se
reponha, o erário foi definitivamente exaurido, e, em não havendo como sacar
positivamente a conta foi entrando no vermelho a tal ponto que o débito ficou
insustentável para cobrir com arranjos contábeis e, sem alternativa, a situação
veio à tona, cujos resultados e sequelas são de conhecimento de todos nós, sem
a concordância, evidentemente, daqueles que ainda acham que tudo não passou de
malabarismo da direita ingrata e da imprensa comprometida com a classe A, com
objetivos claros de tirar da administração pública a esquerda brasileira,
representada pelo PT e seus aliados políticos, numa gestão de 13 anos de
penúria e tragédia à história política da Nação.
A aprovação pelo Senado da PEC 241/2016
será um assunto que vai rolar muita discussão e contraditórios, é claro que a
atual oposição, movida pelo sentimento de perda e ódio vai sustentar sua
inoportuna aprovação, sempre alegando que se trata de um monstrengo a ser
incorporado à nossa Carta Magna, tirando direitos adquiridos pela massa de
trabalhadores contida na faixa mais pobre dos assalariados e, por isso, mais
fácil de manipulação pelos detentores do poder, lógica tirada do comportamento
desses mesmos que foram retirados do Governo Federal pela prática casuística
durante todo período em que foi situação. Convém ressaltar, há sempre um desejo
de jogar aos outros aquilo que está contido na personalidade mal formada, e,
principalmente, situações que não deram certo e foi motivo de prejuízos aos
seus idealizadores, caso específico dos perdulários rejeitados pela sociedade
duplamente, primeiro foi a legislação que tirou fora os maléficos
administradores de má fé e indolentes; depois, as urnas ratificaram o desejo
nacional cassando a grande maioria da antiga situação, leia PT e agregados, da
esfera municipal, limitando a um número bem menor de prefeituras que
continuarão na administração petista, num claro e evidente sintoma de rejeição
por aqueles que praticaram a patifaria dos desleais e desqualificados na gestão
pública, não podemos negar que alguns bons administradores que estavam
albergados na sigla petista foram sacrificados apenas por se situarem em lugar
e hora errada.
Sabemos das dificuldades que teremos
pela frente, o Presidente Michel Temer vai ter que trabalhar com muita
responsabilidade e com um índice de assertividade muito grande, pois, a atual
oposição não vai descansar enquanto esse governo continuar, e se o governo
atual for vencedor nas suas ações e realmente colocar o país dentro da
normalidade econômica o ódio petista vai se acentuar cada vez mais, isso
representará dificuldade para que esses invejosos e despeitados sintam cada vez
mais distantes de um dia tentar retornar ao poder central. Não temos outra
opção a não ser trabalhar e torcer para que, efetivamente, esse governo dê
certo até 2018, quando teremos a oportunidade e parâmetros para votar num novo
bloco de administradores para comandar o Brasil novamente, até lá temos que trabalhar
para que as coisas se acertem mesmo dentro de um ritmo menor, e de um governo
que não é o esperado, mas, é o que nos resta dentro da Democracia desidratada e
mal tratada pelo regime fatalista.
*Escritor e
Poeta
genival_dantas@hotmail.com
Dias de conflitos e confrontos
Reviewed by Clemildo Brunet
on
11/04/2016 07:03:00 AM
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