ALEGRIA DA CHUVA
Ignácio Tavares |
Ignácio
Tavares*
Faz seis anos que as precipitações
pluviométricas no ciclo invernoso, em particular no semiárido, não tem sido
capaz de recarregar os médios e grandes mananciais, de tal sorte que permita ao
homem do campo desenvolver suas atividades agropecuárias sem riscos de perdas.
Este ano prevê-se que as previsões são
auspiciosas, pois, os institutos de meteorologias estimam uma estação invernosa
com precipitações 45% acima da média histórica. Tomara que se realize essa
previsão para que a produção e emprego no campo voltem à normalidade.
Esse ciclo de seis anos de anormalidade
climática reduziu drasticamente a participação do setor agropecuário na
formação PIB dos municípios, além de provocar uma brusca queda no preço da
terra.
É verdade que esse fenômeno tange o
homem do campo para o setor urbano do município, que muitas vezes tem que se
desfazer do seu patrimônio para poder sobreviver em um ambiente que pouco tem a
lhe oferecer como fonte geradora de renda.
O resultado é o empobrecimento, salvo
quando alguns ou alguns membros da família concluem cursos superiores que podem
minimizar as perdas de renda que outrora a agricultura proporcionava a família.
Agora com o retorno das chuvas à
normalidade, pelo menos os que insistiram em continuar no campo, com certeza
serão recompensado, pelo menos porquanto durar a normalidade climática com
chuvas abundantes, por conseguinte geradoras de oportunidades de investimentos
a fim extrair da terra os frutos resultantes de suas atividades...
*Economista
e Escritor pombalense
ALEGRIA DA CHUVA
Reviewed by Clemildo Brunet
on
1/28/2018 06:31:00 AM
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