O homem e a dualidade, de caça a caçador
Genival Torres Dantas*
Nos últimos tempos temos
enfrentado usa série de ações intervenientes em nossas vidas provocadas por
atos naturais, outros nem tanto, na sua maioria provocada pela leniência humana
ou mesmo atitudes insipientes. Temos lutado contra uma quase epidemia, com a
presença, inicialmente surgido na China, infectado e matado pessoas, debitado a
um vírus denominado de novo Coronavírus, se é novo ele já existia, mas por
negligência do próprio homem ele não foi debelado ou mesmo controlado por meio
de vacinas ou outro meio de combate.
Agora corremos em busca
de uma solução imediata, porém mesmo que surja essa solução ela não virá tão
urgente quanto necessitamos, há todo um processo de pesquisas, testes até
chegar ao uso humano. Estamos sendo vítimas da nossa própria indiferença para o
perigo que nos rodeia, a impressão que fica é que estamos piorando quando se
trata dos cuidados com a nossa própria raça, enquanto somos verdadeiros
aficionados no cuidado com o novo, as máquinas superdotadas inventadas pelo
próprio homem, relativizamos a mais cara e insuperável máquina humana que é o
nosso próprio corpo e vida.
No último dia 13 o mundo
foi surpreendido com a notícia que os nossos pesquisadores na Ilha Marambio, na
Península Antártica marcou, às 13h a mais alta temperatura naquela região, de
20,75°C, quando a temperatura por lá oscila entre -30°C e -65°C, portanto uma
diferença muito grande de temperatura.
O que pode ocasionar esse
comportamento da natureza, sabemos que a temperatura aumentou no último ano
+3°C em todo o planeta e é do nosso conhecimento que há um verdadeiro degelo
nas nossas regiões mais geladas, consequentemente ocorre aumento do nível do
mar sentido nos litorais e, por conseguinte o avanço das águas do mar sobre a
terra se é uma reação direta ainda existe muita controvérsia entre os
estudiosos do setor.
O que temos certeza é que
temos contribuído bastante com a poluição da atmosfera com a nossa
irresponsável teimosia em intoxicar o ar com queimadas das matas e vegetações,
uso indiscriminado de combustíveis fósseis e até mesmo gases para uso em ar
condicionados e outros equipamentos propulsores do conforte de parte da
humanidade, nem todos têm esse privilégio de uso, até mesmo a criação de gado é
citado como um dos poluentes da atmosfera por produzirem gases ofensivos ao
meio ambiente.
No Brasil surge uma
polêmica que tem causado dissabores e prejuízos ao próprio homem que é
administrado por ele próprio. Trata-se das milícias nas grandes cidades, se
elas são mantidas por facções políticas da corrente A ou B, ou seja, de
esquerda ou direita, até mesmo de ambas, surge o momento de se pensar numa
convivência mais humanizada e longe da busca pelo dinheiro fácil e perigo de
ser conseguido.
A morte da vereadora
Marielle, do Rio de Janeiro, e já fez aniversário de morte, e o recente
assassinato do ex-capitão da polícia militar do mesmo Estado, porém morto pela
polícia baiana, levantou um assunto que é recorrente em nossos noticiários que
é sobre as milícias e seus estragos que elas fazem nas comunidades mais
carentes. A referência do uso dessa contravenção, ou mesmo transgressão das
leis é verificada na periferia carioca, mais comunidades mais simples.
A atividade dessa classe
é sentida nos serviços de vendas de terrenos ou mesmo imóveis em locais de
propriedade pública. Uso de internet e sinais de Tv a cabo, energia elétrica e
gás encanado, com utilização de desvios de instalações em uso, o chamado gato.
Além dessa prática há a prestação de segurança aos comerciantes que se sentem
desamparados pela própria segurança pública e são obrigados a contratarem esses
serviços ilegais e imorais por pressão das próprias milícias.
O que nos assusta é que
há o envolvimento de traficantes de drogas e até mesmo de políticos
inescrupulosos voltados para o mundo da criminalidade, fazendo uso dessa mão de
obra desqualificada, dão cobertura aos marginais que garantem uma fatia do
eleitorado que votam nesses patifes para não se sentirem seus serviços
prejudicados ou quando não pagam com a própria vida, um verdadeiro submundo de
cão.
Esse crime organizado já
extrapolou os morros pobres do Rio de Janeiro, operam em outras cidades, com o
mesmo modus operandi e igual violência. Só há uma formula de nos vermos livres
dessa modalidade de sociedade ultrajante e promíscua, isolarmos esse tipo de
gente da nossa convivência e como afastar esses desclassificados da sociedade
honesta se até mesmo os nossos governantes nem todos, mas uma parcela dela vive
em conluio com essa gentalha do crime.
Cada vez mais fica
evidenciado que os três poderes da República têm ligações com o crime
organizado, Executivo, Judiciário e Legislativo, nesse caso a quem apelar, só
não sabemos identificar ainda quais os graus e níveis da hierarquia
administrativa, Federal, Estaduais e Municipais. Até fazermos uma verdadeira
faxina pública morrerá o burro e quem tange.
Genival Dantas
*Poeta, Escritor e
Jornalista
O homem e a dualidade, de caça a caçador
Reviewed by Clemildo Brunet
on
2/17/2020 07:58:00 AM
Rating:
Reviewed by Clemildo Brunet
on
2/17/2020 07:58:00 AM
Rating:



Nenhum comentário
Postar um comentário